ORGULHO

 

A ÁGUIA VENCIDA

Obadias 1:4 

 

Um ministro estava certa vez observando uma águia, nos planaltos da Escócia. Ela se ergueu orgulhosamente para o alto, suas grandes asas rebrilhando ao Sol. De súbito, quando o ministro acompanhava com o olhar a grande ave, viu a águia deter-se, bater as asas, e logo cair ao chão como uma pedra, não longe do lugar onde estava.

Curioso, o ministro apressou-se para junto da águia. Ficou estupefato ao ver uma doninha, sangrando às garras da ave, mas com os dentes firmemente enterrados no coração da águia. Tinha conseguido livrar-se das garras o suficiente para infligir ferida mortal a seu inimigo.

O orgulho e os maus intentos, como aquela doninha, operam sua própria vingança contra o orgulho. – XX.

 

ORGULHO HUMILHADO

 

O célebre Franklin conta que, numa visita que fez a um sábio filósofo. Quando se retirou ele o fez passar por um corredor estreito e curto que tinha uma travessa colocada em altura pouco inferior à de um homem.

"Caminhávamos conversando, quando o sábio gritou: "Abaixai-vos, abaixai-vos!" "Não compreendi o que me queria dizer, senão quando senti minha cabeça bater de encontro à madeira."

"Você é jovem, disse-me, e você tem o mundo pela frente. Abaixe-se para o atravessar e você poupará mais de um choque e decepção. Vi muitas vezes o orgulho humilhado e muitas frontes vergonhosamente abatidas por se terem elevado demais."

Lição dos Fatos.

 

RADIOGRAFANDO  O  CORAÇÃO  HUMANO

 Jer. 17:9

 

É dito que quando Marcus Whitman pregava aos índios encontrou no coração destes a mesma rebelião contra a cruz que encontrara em toda parte. Whitman explicou que Cristo morreu na cruz para nos salvar do pecado porque o homem havia pecado contra Deus. Uma vez que o homem é um pecador, necessita de um Salvador do pecado. Mas os índios protestaram e pediram que o missionário pioneiro do Oregon lhes pregasse "palavra boa".

– Diga-nos que somos homens bons, homens bravos.

Os deseducados índios se ressentiam da condenação da cruz tal como o faziam os chamados homens civilizados.

 

Isso parece ser comum aos homens em toda parte, quer vivam como canibais nas selvas, quer como homens de negócios em nossas grandes cidades, ou mesmo como professores de uma Universidade.

O homem é demasiado orgulhoso para concordar que necessita de um Salvador. Prefere ter o ego lisonjeado com a afirmação de que ele é bom, é "bravo".