A Luz do Mundo
14
- Vós
sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.
VÓS
- Em grego o pronome é enfático: “Vós mesmos
sois a luz do mundo” [[1]].
LUZ - A luz sempre
foi um símbolo da presença divina. João disse que, Jesus era a luz
dos homens que brilhava nas trevas deste mundo. Para o fim de seu
ministério, Jesus chamou a si mesmo a luz do mundo ver comentário 9: 5. Se
um cristão é fiel a sua missão uma vez que aceitou a Jesus como luz do mundo,
converte-se em refletor dessa luz. Nas profecias messiânicas, Jesus aparece
como grande
luz.
Sem luz não pode haver
vida. Era inicial a presença da luz, na obra do Criador, quando começou a
ordenar do caos as diversas formas de vida vegetal e animal sobre a terra. A
luz é a forma visível de energia que, mediante sua ação sobre as plantas,
transforma os elementos e compostos orgânicos em alimento tanto para o homem
como para os animais, é necessária para a vida.
A
luz tem sido sempre um símbolo da presença divina. Assim como a luz física é
essencial para a vida física, assim a luz divina é essencial para os seres
racionais, para suas vidas moral e espiritual. Deus é luz I João 5: 1 [[3]].
Não
se trata do sol que foi criado no quarto
dia, verso 16, mas de uma fonte
fixa de luz fora da terra. É em referência a esta fonte de luz que a terra, ao
girar, passava por um ciclo de dia e de noite [[4]].
De novo, Jesus lhes falava: Eu sou a luz do
mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. João 8: 12. Comentário: Bem como a afirmação de Jesus a respeito
da Água viva João 7: 37 e 38 referiam-se à cerimônia da libação de água da
festa dos tabernáculos, assim também sua afirmação na que se declarava como a
luz do mundo, sem dúvida estava relacionada com a cerimônia das luzes. Esta
cerimônia se descreve assim na Mishnah:
À terminação do primeiro dia da festa dos tabernáculos desciam ao átrio das
mulheres onde se tinha efetuado uma grande promulgação. Tinha ali candelabros
de ouro com quatro taças dourados em cima de cada um deles e quatro escadas
segundo o Talmude, os candelabros tinham
Das cuecas e cintos gastos dos sacerdotes
faziam mechas e com elas acendiam os lustres; e não tinha nenhum pátio em
Jerusalém que não estivesse iluminado com a luz do lugar onde se tirava
água.
Homens piedosos e de boas obras costumavam
dançar diante delas, com tochas acendidas nas mãos, entoando cantos e louvores.
E inumeráveis levitas com harpas, liras, címbalos e trombetas e outros
instrumentos musicais estavam sobre os quinze degraus que descem do átrio dos
israelitas ao átrio das mulheres, correspondentes com os quinze cânticos
graduais cf. t. III p. 631 dos Salmos.
Salmos
No meio dos judeus estava Aquele que era
maior do que a Torah, pois ele mesmo
a tinha dado. O era a fonte da luz da Torah.
Mas os rabinos tinham escurecido aquela luz com suas tradições de tal maneira,
que o que tentava caminhar à luz da Torah,
como a interpretavam os rabinos, estava realmente caminhando em trevas.
LUZ
DA VIDA - Esta frase pode
interpretar-se como a luz que é vida, ou que dá vida, ou que tem sua fonte na
vida. Jesus não só é a luz; também é a vida 11: 25; 14: 6; O que o
recebe, recebe vida. O que tem ao Filho tem a vida. I João 5: 12.
Em Jesus há vida original, que não prove
nem deriva de outra. Desejado de Todas as Nações, p. 489. Veio a esta terra
para
que
os homens tenham vida, e para que a tenha em abundância João 10: 10. Deus
nos deu vida eterna; e esta vida está
João 1: 4 - O que foi feito Nele era a Vida,
e a Vida era a Luz dos homens. Comentário: VIDA - Grego: zôe, o princípio da vida compartilhado por todos os seres
viventes, a antítese da morte. Evidentemente, João também pensa na vida
espiritual e, mais particularmente, na vida eterna, à qual tem acesso aquele
que recebe a Cristo e acredita Nele verso 12. Devido ao pecado, o homem
se separou da fonte da vida, e, portanto, converteu-se em súdito da morte; mas
a esperança da vida eterna foi restaurada por meio de Jesus Cristo Romanos
5: 12, 18; 6: 23, e com ela tudo o que Adão perdeu devido à
transgressão. João 10: 10; 11: 25; 14: 6. Em
Cristo há vida original, que não provê nem se deriva de outra. Desejado de
Todas as Nações, p. 489.
ERA
A LUZ DOS HOMENS - Em grego, o
artigo definido precede tanto a vida como a luz e desse modo equipara a luz com
vida. Durante muito tempo as trevas espirituais tinham envolvido às almas dos
homens, mas a luz verdadeira. Verso 9 da vida divina e da
perfeição divina agora resplandece para iluminar o caminho de cada homem
A Luz do
Mundo
Era
de manhã; o Sol acabava de erguer-se sobre o Monte das Oliveiras, e seus raios
incidiam com ofuscante claridade no mármore dos palácios, fazendo rebrilhar o
ouro das paredes do templo, quando Jesus, apontando-o, disse: Eu
sou a luz do mundo. João 8: 12.
Muito
posteriormente, essas palavras foram repetidas por alguém que as ouvira, nesta
sublime passagem: Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens [[9]].
Os
que são santificados pela verdade são quais luzes ardentes e resplandecentes,
iluminando a todos quantos se encontram na casa. As boas obras se revelarão em
todo verdadeiro crente. O Senhor não pode aceitar coisa alguma senão a
perfeição de caráter, a integridade para com Deus. Qualquer serviço com coração
dividido testificará perante os seres celestes que vocês deixaram de copiar o
Modelo [[10]].
Os
seguidores de Cristo devem ser mais que uma luz entre os homens. Eles são a luz
do mundo. Jesus diz a todos quantos proferem Seu nome: Vocês se entregaram a
Mim, e Eu os entreguei ao mundo como Meus representantes. Como o Pai O enviara
ao mundo, assim, declara Ele, também Eu os enviei ao mundo. João 17: 18...
Conquanto nosso Salvador seja a grande fonte de iluminação, não esqueçam, ó
cristãos, que Ele é revelado mediante a humanidade. As bênçãos de Deus são
concedidas por meio de instrumentos humanos... Anjos de glória esperam
comunicar por seu intermédio a luz e o poder celestes a almas prestes a
perecer... Se Cristo habita no coração, é impossível esconder a luz de Sua
presença [[11]].
Quando
a Luz do mundo passa, surgem privilégios em todas as dificuldades, ordem na
confusão, êxito e sabedoria de Deus naquilo que parecia ser um fracasso [[12]].
Os
dons da luz e da vida nos são concedidos juntos [[13]].
Os
judeus pensavam limitar os benefícios da salvação a seu próprio povo; mas Jesus
mostrou-lhes que a salvação é como a luz do sol. Pertence ao mundo. A religião
da Bíblia não deve ser confinada dentro da capa de um livro, ou entre as
paredes de uma igreja, nem ser manifestada acidentalmente, para nosso proveito,
sendo então posta à margem. Cumpre santificar a vida diária, manifestar-se em
toda transação de negócio, e em todas as relações sociais [[14]].
Uma luz que se origina em si mesmo - A
luz que brilha dos que recebem a Jesus Cristo não se origina pôr si mesmo. Toda
ela provém da luz que dá vida ao mundo. Ele acende essa luz, assim como se
acende o fogo, e todos devem brilhar ao desempenhar seu serviço. Cristo é a luz
e a vida, a santidade e a santificação de todos os que crêem. Sua luz deve ser
recebida e compartilhada com toda boa obra. Sua graça atua de diversas maneiras
como o sal da terra, e onde estiver este sal, nas congregações e comunidades,
se converte em pode que preserva para salvar tudo o que é bom e destruir tudo
que é mal [[15]].
MUNDO - Grego:
kósmos o universo, e particularmente o planeta terra, mundo habitado [[16]].
MONTE - Provavelmente de onde Jesus
falava se avistava a fortaleza de Tabor que seria visível onde Ele se achava. À
noite a despeito das luzes serem fracas, posto estar situada em um monte, a
cidade era visível de longe. Assim deve ser também o crente, uma luz brilhando
no meio das trevas [[17]].
Somos a
Luz do Mundo
Nosso
dever só será discernido e apreciado quando considerado à luz que irradia da
vida de Cristo. Como o Sol se ergue no oriente e caminha para o ocidente, enchendo
o mundo de luz, assim o verdadeiro seguidor de Cristo será uma luz para o
mundo. Entrará no mundo como luz brilhante, resplandecente, a fim de que os que
se encontram em trevas sejam iluminados e aquecidos pelos raios que dele
irradiam. Cristo diz de Seus seguidores: Vós sois a luz do mundo. Mateus 5: 14 [[18]].
Os
que não trabalham com esperança, mantêm-se sob uma nuvem de dúvida. O inimigo
ainda não está morto, e quanto mais perto nós chegamos do fim da história
terrestre, tanto mais vigilantes serão os esforços dos instrumentos satânicos
para manter as pessoas sob uma nuvem de dúvidas, de maneira que a luz do Céu
não se exprima em palavras e atos, levando esperança e alegria e ânimo aos
outros...
O
mundo está cheio de confusão e decepções. Dirigem-se a vocês as palavras: Assim
brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus. Mateus 5: 16. As
palavras ditas em favor da verdade, proferidas com a certeza provinda de um
justo desígnio, com alegre esperança, com um coração puro, produzirão regozijo
nos anjos. O Senhor quer que tenhamos uma mente espiritual, de modo a sermos
habilitados a ver o cumprimento de Seus planos
Quando
a graça de Cristo se exprimir nas palavras e nos atos dos crentes, irradiará
luz para os que se acham em trevas; pois enquanto os lábios falam para louvor
de Deus, a mão se estenderá em beneficência para auxílio dos que perecem [[20]].
Vocês São
Luz
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Mateus 5: 14.
Vós sois a luz do mundo. Essa é uma declaração
extraordinária quando consideramos a quem Jesus estava falando. Ele não estava
se dirigindo a líderes religiosos. Não estava encorajando pregadores ou
teólogos. Estava falando com pessoas comuns - pessoas totalmente sem
importância do ponto de vista do mundo daquela época.
Tal declaração deveria
nos fazer levantar e prestar atenção. Ser cristão é uma coisa notável. Jesus
não disse que os filósofos eruditos ou estrategistas políticos eram a luz do
mundo, mas você, o senhor, a senhora ou a senhorita, um cristão comum. Podemos
dizer que é uma declaração excepcional, sem exagerarmos.
Observe mais uma vez a
expressão vós sois. Os cristãos são a luz do mundo pelo próprio fato de
serem cristãos.
Você pode estar
pensando: como pode ser isso? Assim é, porque você é um cristão que conhece
a Jesus. Você sabe que Ele morreu pelos seus pecados e foi ressuscitado ao
terceiro dia para dar-lhe vida. Essa é a mensagem da salvação.
Paulo nos diz que visto
que o
mundo não conheceu a Deus pela Sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes
pela loucura da pregação. I Coríntios 1:
Todo cristão é uma luz
que ajuda outros a encontrarem a salvação em Jesus. Todo cristão é um
missionário para falar a outros a respeito do amor de Deus e de Seu perdão em
Jesus.
Isso quer dizer você.
Você
é a luz do mundo. Todo o dia Deus lhe dá a oportunidade de
testemunhar
Senhor ajuda-me hoje a
ser a Tua luz no mundo em trevas. Põe- me em contato hoje com alguém que
necessite ter um vislumbre do Teu amor. E então me dá sabedoria para ser a Tua
luz de maneira mais eficaz [[21]].
A
Verdadeira Luz
De novo, lhes falava
Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas;
pelo contrário, terá a luz da vida. João 8: 12.
Acho que você tem
condições de ser humilde apesar de tudo. Você não é a verdadeira luz do mundo.
Jesus é. Você é luz porque está ligado a Ele, porque O segue. Você não tem luz
em sim mesmo, assim como a Lua não tem luz sem Sol, nem a lâmpada sem estar
ligada à fonte de energia elétrica.
Sim, devemos nos alegrar
porque Deus nos deu grandes privilégios como cristãos, mas devemos ser humildes
É, portanto, de suma
importância que a cada momento permaneçamos ligados à fonte de poder
espiritual. Uma ilustração baseada na lamparina do Oriente Próximo nos ajudará
nesse ponto. Essa lamparina consiste de um vaso cheio de óleo e um pavio com a
ponta para fora.
O óleo é absolutamente
essencial ao funcionamento da lamparina. Sem o suprimento de óleo, a lamparina
era inútil e não produzia luz.
Assim acontece conosco.
Precisamos ter Cristo em nós através do Espírito Santo a cada dia. Não podemos
funcionar como luzes sem ter Cristo em nosso interior diariamente, sem um
relacionamento íntimo com o Senhor da luz.
Esse suprimento de luz
não é lago que acontece uma vez, por ocasião da conversão, e dura para sempre.
Não, precisamos ir a Jesus diariamente por meio da oração e do estudo da Sua
Palavra. À medida que recebemos o óleo diariamente, temos luz para levar a
outros.
O pavio é outro elemento
essencial nas lamparinas. Quando o pavio se torna desgastado e começa a
fumegar, deixa de dar luz adequadamente. Precisa então ser aparado para que sua
luz possa brilhar novamente.
Assim é em nossa vida
espiritual. Precisamos dia a dia avaliar a nós mesmos à luz de Deus e das
bem-aventuranças, e aparar nossa vida
a fim de mantermos o pavio queimando, de modo a emitir luz e não fumaça [[22]].
A Comissão
Missionária
Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os
Vamos dar uma olhada na
declaração que Jesus fez em Mateus 5: 14, dizendo que os
cristãos são a luz do mundo. Quando consideramos as duas últimas
palavras da frase, ficamos ainda mais admirados do que quando consideramos a
primeira parte. As pessoas comuns às quais Jesus estava falando não só era a
luz; elas eram a luz do mundo.
Aqui encontramos um tema
que Mateus
continua a desenvolver através de todo o seu Evangelho. Jesus não disse que era
a luz da Palestina, do Império Romano ou de qualquer outra parte do mundo. Não!
Ele disse que seus seguidores são a luz do mundo inteiro.
Aqui encontramos a
comissão missionária que será outra vez abordada e enfatizada nos últimos
versículos do primeiro Evangelho. Como discípulos de Cristo, devemos transmitir
Seus ensinos a todas as nações.
A idéia se torna ainda
mais notável quando compreendemos que Jesus falava aos judeus, e que naquela
época a nação judaica havia se tornado exclusivo. Ela havia erigido uma muralha
ou separação entre si e todas as outras nações.
A despeito do
exclusivismo deles, Jesus disse aos Seus ouvintes judeus que eles em bem como nós a luz do mundo. Assim, como
lemos no livro O Maior Discurso de Cristo à p. 42: Cristo derriba a
parede de separação, o amor-próprio, o separatista preconceito de
nacionalidade, ensina amor a toda família humana. Ergue os homens do estreito
círculo que lhes prescreve o egoísmo; elimina todos os limites territoriais e
as convencionais distinções da sociedade. Não faz diferença entre vizinhos e
estrangeiros, amigos e inimigos. Ele nos ensina a considerar todo ser humano
necessitado como nosso semelhante, e o mundo como nosso campo.
Vós sois a luz do mundo [[23]].
O Novo
Israel de Deus
E, se sois de Cristo,
também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa. Gálatas 3:
29.
Quando Jesus expôs aos
Seus seguidores a Sua missão para o mundo, fazendo deles o sal da terra e a luz
do mundo, Ele na realidade lhes deu a missão que pertencera a Israel
anteriormente.
No AT, Israel era o povo
do Concerto de Deus, era a luz aos outros povos. Isaias
42: 6. Israel era o povo, nação escolhida, preciosa e santa de Deus.
Ele dera a Israel uma missão para o mundo inteiro. Oportunamente, chamará a
Jerusalém o trono do Senhor; nela se reunirão todas as nações
Mas Israel não cumpriu o
propósito de Deus para ele. Como resultado, Jesus deu a missão aos Seus
seguidores. Talvez esse fato tenha ficado bem claro na parábola dos lavradores
arrendatários Mateus 21:
Nessa parábola, o
proprietário plantou uma vinha e arrendou aos lavradores. Quando enviam servos
para receber sua renda eles são maltratados. Finalmente ele envia o próprio
filho, a quem eles matem. Como resultado, Ele fará perecer horrivelmente a estes
malvados e arrendará a vinha a outros lavradores. Então Jesus
acrescenta Sua lição: O reino de Deus vos será tirado e será
entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. Versos
Aquela nação,
logicamente, é a igreja cristã. Ela foi chamada de nação santa e povo
peculiar para dar testemunho de Cristo ao mundo inteiro. Por isso, os da
fé em Jesus é que são filhos de Abraão e o Israel de Deus. Gálatas 3: 7 e 6: 16.
É sobre a igreja que
todas as bênçãos do AT recaem. Mas não só as bênçãos. A igreja, você e eu,
temos a responsabilidade de cumprir a missão dada a Israel como luzes do mundo
[[24]].
Castiçais
Removidos
Lembra-te, pois, de onde
caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a
ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. Apocalipse
2: 5.
Os primeiros três
capítulos de Apocalipse retratam Cristo andando no meio de sete castiçais de
ouro, que representam Sua igreja. Nesses últimos dois dias estudamos a
importante verdade de que nós, como igreja de Deus, somos a luz do mundo. Por
isso, os castiçais do templo são uma representação adequada da igreja de Deus.
Eram os castiçais ou candelabros que proviam luz para o templo na Terra, nos
tempos do AT.
Mas o que acontece
quando os castiçais não funcionam fielmente como deviam? São removidos. Por
isso, como vimos ontem, Israel foi removido de sua posição como povo do
concerto de Deus por ocasião da primeira vinda de Jesus ao mundo, e Sua
comissão de ser luz de Deus ao mundo foi dada à igreja cristã. Desde então, a
história tem testemunhado uma sucessão de organizações cristãs que difundiram
brilhantemente a luz de Deus nos primeiros anos, mas perdeu seu claro
testemunho bíblico nos anos posteriores. Como resultado, os castiçais foram
removidos, por assim dizer, à medida que surgem movimentos de reforma na
tentativa de conseguir de volta uma visão mais clara da palavra de Deus na
Bíblia.
O adventismo é um dos
inúmeros movimentos de reforma. Deus tem uma missão para o adventismo; pregar a
mensagem dos três anjos de Apocalipse 14:
Como adventistas do
Sétimo dia, precisamos orar nesta manhã e cada manhã para que Deus nos ajude a
ser castiçais fiéis para Ele, fiéis luzes do mundo, para que nosso castiçal não
seja removido.
Que benção Deus nos tem
concedido, de viver Sua vida e compartilhar Sua Palavra com outras pessoas. Que
privilégio ser luz e não trevas, ser uma benção aos que nos rodeiam, até os
confins da Terra!
Senhor ajuda-nos a
conservar nosso castiçal [[25]].
A Função
da Luz
No meio de uma geração
pervertida e corrupta... Resplandeceis como luzeiros no mundo. Filipenses 2: 15.
Subentendida em nosso estudo acerca dos cristãos como luz
do mundo, está a compreensão de que os cristãos, por definição, são diferentes
de seus vizinhos não cristãos. Por isso, a luz é significativa, pois é
diferente do meio em que se encontra, assim como o sal é diferente daquilo a
que ele dá sabor ou preserva.
A força das ilustrações de Jesus está nessas diferenças.
Se o sal não tiver sabor e a luz não tiver claridade, eles não têm função nem
utilidade. Como cristãos nascidos de novo, somos luz do mundo e sal da Terra
só quando somos diferentes da cultura que nos rodeia, da mesma maneira que
Jesus foi diferente do mundo. Exercemos influência no mundo porque nos
mostramos, porque permanecemos em pé, porque vivemos as bem-aventuranças e
porque nossos valores são radicalmente diferentes dos daqueles que nos
rodeiam.
Bem, você pode perguntar, como pode o cristão mostrar que é verdadeiramente a luz do mundo? A
resposta está em considerarmos as funções da luz.
A luz tem muitas funções. Uma delas é expor as trevas e
as coisas que pertencem às trevas. Há lógica no fato de as pessoas não se conscientizarem
das trevas até que se acenda a luz. Precisamos imaginar as luzes de um carro
repentinamente atravessando a escuridão de uma estrada isolada. A luz muda
todas as coisas, tanto para o motorista como para os que andam às apalpadelas
na estrada escura.
Há lógica no fato de Jesus ter exercido essa função
quando aqui veio. Mateus nos diz que o povo que jazia em trevas viu grande luz.
Mateus 4: 16. À luz da vida de Jesus, as trevas ficavam expostas, as
coisas se tornavam diferentes.
Como acontece com a minha vida? Será que eu simplesmente
me misturo com a cultura em geral, ou me destaco como alguém especial e
diferente? Será que a minha vida ajuda outras pessoas a verem o melhor
caminho com mais nitidez? [[26]]
A Outra
Função da Luz
Lâmpada para os meus pés
é a Tua palavra, e luz para os meus caminhos. Salmos 109: 105.
Como luz do mundo, a vida do cristão expõe
as trevas pelos próprios princípios e pela maneira de viver. Mas expor a
escuridão não é a única função da luz. Em certo sentido muito real, a luz serve
de guia.
Quando penso na função da luz como guia, me lembro das
fileiras de luzes dos dois lados das pistas de um aeroporto. As luzes mostram
aos pilotos onde exatamente é a pista, onde é seguro aterrissar.
A luz é um guia que nos ajuda a saber a direção que
devemos seguir. Quando seguimos a orientação da luz, estamos seguros. Quando,
porém, tentamos aterrissar nas trevas, dirigir na escuridão, ou mesmo caminhar
através de uma floresta desconhecida na escuridão, logo nos achamos em
dificuldade. Descobrimos imediatamente que precisamos da luz para nos guiar.
Jesus veio a este mundo para ser esse guia. E embora Ele
tenha voltado para o Céu, não nos deixou em trevas. Ele nos deu a Sua Palavra
como uma lâmpada para guiar nossos pés através das complexidades da vida.
Os cristãos se tornam luzes àqueles que os rodeiam quando
compartilham a Palavra de Deus com outros, não só através de sua vida diária,
mas através de estudos bíblicos e outras maneiras de partilhar os conselhos da
Bíblia.
A luz não tem apenas a função de guiar; tem também a
função de advertir. Ainda me lembro de quando surgiram os semáforos
É muito importante que, como cristãos, não só
reconheçamos as advertências e orientações da Palavra de Deus, mas que as
ponhamos em prática em nossa caminhada com Jesus.
E ao prestarmos atenção à luz por nós mesmos, uma coisa
maravilhosa ocorre nos tornamos luzes para Deus no mundo em trevas [[27]].
15 - Nem se acende uma lâmpada e se
coloca de baixo do alqueire, mas no candelabro e assim ele brilha para todos os
que estão na casa.
ALQUEIRE - Na antigüidade, um alqueire era um pequeno móvel de 3 ou
Grego:
módios. Medida de
aproximadamente
LÂMPADA
- Luz. Grego: lujnós. Os antigos lustres
consistiam num recipiente de argila ou de metal, muitas vezes em forma de
pratinho. A mecha boiava no azeite e a parte acendida descansava na borda do
prato ou saía por um orifício especial. Em Marcos 4: 21 e Lucas 8: 16; 11: 33
aparecem também este artefato comum.
Nas casas humildes o candeeiro era pelo
geral um suporte de barro cozido; em outros casos, punha-se o lustre sobre um
estante na parede ou no poste central de pedra ou de madeira, que servia para
sustentar o teto Êxodo 25: 31; Hebreus 9: 2; Apocalipse 1: 12; 11: 4 [[30]].
ELE
BRILHA PARA TODOS - Ilumina a todos. Todos os membros de uma família podem aproveitar a luz se
colocada em seu devido lugar, no candeeiro. Do mesmo modo, Deus desejava que
toda a família humana se beneficiasse com a luz da verdade que Deus tinha
confiado aos descendentes de Abraão Gênesis 12: 3; Deuteronômio 4: 6; Isaias 60:
A LUZ DO
MUNDO
Esta é a maior
responsabilidade que se tem dado a cada cristão individualmente, Jesus diz para
ser o que Ele mesmo afirmou ser. Jesus disse: Enquanto estou no mundo Eu Sou a
luz do mundo.
Quando
o Mestre falou estas palavras, estava usando uma expressão que se tornaria
familiar aos judeus que a ouviram pela primeira vez. Eles chamavam Jerusalém
como: Uma luz para os gentios. E um
rabino a chamava de Uma lâmpada em
Israel. Pela forma que os judeus usavam esta expressão nos dá a chave de
como Jesus a usou.
De
uma coisa os judeus estavam completamente seguros: Nenhuma pessoa possuía luz
própria. Jerusalém era a luz para os gentios, porem Iahweh havia acendido a luz
de Israel. Brilhava numa pessoa piedosa era uma luz emprestada. Assim sucede
com o cristão. A exigência de Jesus Cristo não é para que produzamos luz
própria. Devemos brilhar com o reflexo de sua luz. O esplendor que irradia
procede da presença de Cristo em seu coração. Às vezes falamos de uma noiva radiante, porém a luz que irradia
vem do amor que nasceu em seu coração.
Quando
Jesus disse aos cristãos para que fossem a luz do mundo, o que queria dizer?
Assim
o cristianismo é para ser visto. Não pode
ser um discípulo secreto, porque o secreto acaba com o discipulado, e o
discipulado com o secreto. O cristianismo tem que ser visível em todo
mundo.
Não
é para ser visto só na igreja. Que não sai da porta da igreja, cristianismo
assim não tem valor. Deveria ser mais visível nas atividades normais e
correntes. Mostrar como tratamos diferente nosso próximo, nossos empregados,
como nos relacionamos com os superiores, quando praticamos esporte, no
trânsito, no lar, na linguagem diária, o que lemos a cada dia, assistimos, onde
for ao trabalho, na escola, no comércio, na consulta médica, na cozinha, na
praia, no campo e mesmo na igreja. Jesus não disse: Vós sois a luz da igreja,
mas Vós
sois a luz do mundo. Assim nosso cristianismo tem a ver com nossa
maneira de viver no mundo.
2.
Uma luz é um guia. Em qualquer rua podemos ver postes de luz que marcam o
caminho para seguirmos. No porto podemos ver uma série de luzes para orientar
as embarcações, o mesmo nos aeroportos. Sabemos das dificuldades de se
transitar na cidade quando vem um apagão. Uma luz facilita o caminho.
Assim
o cristão deve indicar o caminho aos demais. Somos exemplo. Uma das maiores
necessidades do mundo é de pessoas que estejam preparadas para ser um foco de
bondade. Faltam homens que se posicionem a favor do bem.
Muitas
pessoas existem no mundo que não tem opinião firme e coragem para se manterem
firmes e solitários, quando não encontram em quem se apoiar, fazem o que não
devem. O cristão se posiciona e auxilia o mais débil a tomar posição, iniciam a
marcha que outros com menos coragem seguem depois. O mundo necessita de luzes
guiadoras, existem pessoas esperando e anelando a direção para fazer o que
queriam e não se atrevem porque se sentem sós.
3.
Uma luz é uma advertência. Usa-se a luz para advertir sobre um perigo que está
mais a frente.
Algumas
vezes o cristão tem que apresentar aos demais uma advertência necessária. Isto
é muito difícil, especialmente fazê-lo de forma que não traga mais dano que
benefício. Uma das mais evidentes tragédias da vida é quando um jovem nos diz: Não me encontraria nesta situação se me
houvessem advertido a tempo.
A grande mestra e educadora sempre aproveitava
a oportunidade de orientar seus alunos. Colocava os braços no ombro do
estudante e falava com amor, sem censura, suas palavras eram eficazes.
O cristão deve ser uma
destas luzes que se possam ver advertir e guiar [[32]].
A Luz Deve
Ser Vista
Ninguém acende uma
lamparina para pôr debaixo de um cesto. Ao contrário, ela é colocada no lugar
próprio para que ilumine os que estão na casa. Mateus 5: 15.
O Senhor quer fazer conosco o mesmo que as pessoas
normalmente fazem com a luz. Como certo escritor descreve: Ele não nos supre de luz, torna-nos discípulos, nos embeleza e
confirma vez após vez que somos alguma coisa, para depois nos colocar debaixo
de um cesto. A função da luz é ser vista. O cântico infantil diz isso de
maneira precisa: devemos deixar nossa pequenina luz brilhar por Jesus.
O cristianismo é algo que deve ser visto. Não existe
discipulado secreto. Ou o sigilo destrói o discipulado ou este destrói o
sigilo.
O verdadeiro cristianismo é visível a todos. Não é
visível apenas na igreja. Um cristão, cuja influência termine na porta da
igreja ou onde termina a comunidade religiosa, não é de grande utilidade.
A visibilidade do cristianismo deve ser evidente em todas
as atividades da vida cotidiana. É visível na maneira como encomendo uma refeição
no restaurante, no modo como trato aqueles com quem moro, na maneira como me
relaciono com os colegas de trabalho, na forma como uso minha língua, como
participo de jogos ou dirijo meu carro, enfim, em tudo que faço ou deixo de fazer.
O cristianismo
desconhece dias de folga ou lugares isentos. É um modo visível de viver para
todos verem. Certamente verão mesmo. E ao verem, estarei exposto como um
hipócrita literalmente fazendo de conta
ou como seguidor de Cristo.
Algumas pessoas ficam um tanto nervosas quando pensam na
responsabilidade de ser luz do mundo. Preocupam-se em quando e como ser luzes,
onde e quando testemunhar.
A resposta de Jesus é que não devemos nos preocupar a
esse respeito. Simplesmente seja uma luz o tempo todo, onde quer que estiver.
Tão-somente viva a vida descrita nas bem-aventuranças de Jesus, e o povo verá a
luz. O êxito do programa missionário não depende de nós. Nossa tarefa é deixar
que Cristo brilhe através de nós [[33]].
Nem Todos
Gostam de Luz
O julgamento é este: que
a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as
suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se
chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a
verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque
feitas em Deus. João 3:
A
luz é um grande separador. Ela separa a luz
das trevas. Quando expostos à luz, temos duas opções: saudá-la e aceitá-la ou
fechar nossos olhos e virar
O mesmo acontece com o
cristianismo. Nosso verso de hoje diz que alguns buscam a luz de Jesus,
enquanto outros fazem tudo que podem para evitá-la.
A diferença entre as duas reações reside na natureza
humana. A natureza humana caída ama as trevas ao invés da luz. Ela não gosta de
ter seus atos e motivos expostos. Muitos dos que pertencem à igreja e a
freqüentam todos os sábados não gostam da luz.
Por quê? Por que razão preferiria alguém as trevas à luz?
A Bíblia nos dá a resposta dizendo que as obras dessas pessoas são más.
Mas como sabem elas que são más? Porque todas as pessoas
têm uma consciência que as impressiona com noções do que é certo e do que é errado.
O problema é que fazemos coisas que sabemos serem
erradas. Por quê? Porque gostamos de fazer essas coisas.
O problema das pessoas não está tanto no seu intelecto
como em sua natureza. É por isso que a Bíblia nos recomenda vez após outra que
precisamos de uma nova natureza, que precisamos ser convertidos e precisamos
colocar Deus no centro de nossa vida e não prazeres próprios.
Resumindo, precisamos vir para a luz e ser transformados
por ela. E isso que quer dizer cristianismo. Aqueles que não nasceram de novo
odeiam a luz, mas os que são verdadeiramente retos para com Deus, não só amam a
luz, como querem compartilhar a alegria da luz com outros [[34]].
O
Evangelho Escondido
Ninguém, depois de
acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no
velador, a fim de que os que entram vejam a luz. Lucas 11: 33.
Nesse texto, Jesus é bem
preciso, mas há ocasiões em que existem boas razões para colocar a luz debaixo
do alqueire. Vou explicar. Ao consideramos uma casa na Palestina durante o
primeiro século, precisamos nos esquecer de casas bem iluminadas, que podem
ficar claras pelo simples movimento de um interruptor.
Pelo contrário, as casas palestinas eram bem escuras,
pois geralmente tinham apenas uma pequena janela de uns
A candeia de que Jesus fala aqui, consistia de uma
pequena vasilha com óleo. E havia um pavio que boiava sobre o óleo. Essa candeia era colocada num velador a
certa altura, quando a família precisava de iluminação. Acender essa candeia
requeria certa habilidade. Lembre-se de que não havia fósforos nem isqueiros.
Conseqüentemente, ninguém gostava de extinguir a chama do
pavio. Muito esforço era exigido para conseguir acendê-lo outra vez. Por isso,
quando as pessoas precisavam se ausentar da casa, era perigoso deixar a candeia
acesa no velador, de onde poderia cair e iniciar um incêndio. Por isso, como
medida de segurança, quando as pessoas precisavam sair, tiravam a candeia do velador
e colocavam debaixo de um vaso de barro onde pudesse queimar sem perigo até que
retornassem. Tão logo alguém chegasse novamente em casa, a candeia era retirada
lá de baixo e colocada outra vez no velador. A função principal da candeia era
ser vista e produzir claridade.
A esse último ponto é que Jesus Se referia nas palavras
registradas em Mateus 5:
Contudo, algumas pessoas que se dizem cristãs fazem
exatamente isso. A essas pessoas precisamos dizer que não há perigo de
incendiar a casa do Senhor. Muito pelo contrário, o mundo necessita de toda a
luz que puder conseguir. Assim, nós que somos cristãos, devemos constantemente
deixar nossa luz brilhar ao máximo. Afinal de contas, somos a luz do mundo[35].
16 - Brilhe do mesmo a vossa luz
diante dos homens, para que vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso
Pai que está nos céus.
BRILHE - A luz da verdade provém do
céu, João
1: 4, quando ilumina nossas vidas converte-se
A eficácia com que os discípulos chegaram a
refletir a luz da verdade e o amor de Deus se fez evidente para seus mais
acirrados inimigos, reconheciam que tinham estado com Jesus. Atos
4: 13. Jesus era quem tinha disseminado a luz do céu pelo mundo João
1: 4. Os dirigentes judeus não poderiam ter expressado um maior elogio
aos discípulos, nem ter-lhes brindado um reconhecimento maior da eficácia da
missão de Cristo. Acendeu uma luz no coração dos homens que nunca teria de se
extinguir [[37]].
VENDO
VOSSAS BOAS OBRAS
- O verdadeiro caráter não se molda exteriormente; irradia do interior. Se
desejarmos nos dirigir outros na vereda da justiça, os princípios de eqüidade
devem ser entronizados na própria alma. Nossa profissão de fé pode proclamar a
teoria da religião, mas é a piedade que revela a palavra da verdade. A vida
coerente, e santa conversação, a inabalável integridade, o espírito ativo e
beneficente, o piedoso exemplo eis os condutos pêlos qual a luz é comunicada ao
mundo [[38]].
Vejam
vossas boas obras. O lustre se
aprecia pela clareza e a intensidade da luz que brilha. O azeite do lustre
colocado sobre o candeeiro não é necessariamente visível para quem está na
habitação, mas o fato de que o lustre dá luz demonstra que há azeite no lustre
[[39]].
GLORIFIQUEM O VOSSO
PAI - Nossa luz deve brilhar não para que o homem seja atraído a nós, e sim
que sejam atraídos a Cristo, que é a luz da vida e das coisas que são dignas de
se ver.
Satanás sempre tentou dar uma falsa
impressão do Pai. Cristo veio dissipar as trevas e revelar ao Pai. Cristo
encomendou esta mesma obra a seus discípulos. A luz brilha não tanto para que
os homens vejam a luz, senão para que obrigado à luz possam ver outras coisas.
Nossa luz deve brilhar não para que os homens sejam atraídos a nós, senão para
que sejam atraídos a Cristo, quem é a luz da vida, e às coisas que são dignas de
ver-se Mateus 6:
Aqui pela primeira vez Mateus chama Deus de Pai;
adiante o faz repetidas vezes 5: 45 48; 6: 19. O conceito de Deus
como Pai e dos homens como filhos seus aparece com freqüência no AT Deuteronômio
32: 6; Isaias 63: 16; 64: 8; Jeremias 3: 4. Mas Cristo deu um novo
significado à relação entre pai e filho. Na literatura judaica, Deus aparece
muitas vezes como Pai celestial [[40]].
BRILHANDO PARA DEUS
Aqui existem duas coisas
de suprema importância:
As boas obras do cristão
não são somente boas, são formosas e atrativas. Há um encanto na bondade do
cristão. A tragédia do muito que é considerado bom é que tem um elemento de
dureza, frieza e austeridade. Há uma bondade que atrai, e uma bondade que
repele. Há certo encanto na bondade cristã que a torna encantadora.
2. Notemos que nossas
boas obras atraem a atenção não a nós, mas a Deus. Este dito de Jesus é uma
proibição para a bondade teatral.
Em
uma conferência em que estava presente o evangelista D. L. Moody havia alguns
jovens que tratavam sua fé de maneira séria. Numa noite tiveram uma vigília de
oração. Quando chegaram de manhã se encontraram com D. L. Moody, que lhes
perguntou o que eles estavam fazendo. Eles responderam: “Senhor Moody, veja
como brilha o nosso rosto”. Moody contestou: “Moisés não sabia que seu rosto
reluzia. A bondade que é consciente que chama atenção de si mesma, não é a
bondade cristã”.
Um
historiador antigo escreveu acerca de Henrique V depois da batalha de
Agincourt. Tão pouco permitiu que se fizessem canções, nem que cantassem acerca
de sua gloriosa vitória, porque queria que todo louvor, glória e ações de
graças fosse dado a Deus.. O cristão nunca pensa no que ele faz, e sim no que
Deus o capacita fazer. Nunca trata de atrair pessoas para suas ações para
receber louvores, graças e prestígios que obteve pelo que fez este não é o
caminho que o cristão busca [[41]].
Boas e Más
Obras
Assim brilhe também a
vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem
o vosso Pai que está nos Céus. Mateus 5: 16.
Essa é uma passagem interessante porque sugere que os
cristãos devem praticar boas obras. Ouvimos algumas pessoas
conversarem, como se as boas obras não tivessem lugar na experiência cristã.
Jesus não concordava com essa posição. Ele claramente disse que devíamos
praticar não apenas boas obras, mas também que essas obras deviam ser evidentes
como luzes para a comunidade.
Por causa dessa declaração, é importante que gastemos
alguns momentos estudando o conceito de obras no NT.
O NT se opõe diretamente a três tipos de obras:
1) obras da carne Romanos
8: 3 a10, que são
obras exteriores de natureza pecaminosa;
2) obras da lei Romanos 3:28; Gálatas 2:16; Efésios 2: 9, que
são executadas na esperança de se obter salvação; e
3) obras mortas Hebreus 6: 1, que são as atividades
de pessoas que não têm comunhão com o Deus vivo e, portanto, estão destituídas
da graça.
Em contraste com essas obras não santificadas, o NT
coloca as obras da fé. Paulo fala aprovativamente a respeito da fé
que atua pelo amor. Gálatas 5:6. Ele elogia a operosidade da... fé e abnegação
do... amor dos tessalonicenses. I Tessalonicenses 1: 3. E parte da
tarefa dele era chamar os gentios à obediência por fé. Romanos 1: 5 e 16:
26. Paulo esclarece a distinção entre boas
e más
obras quando escreve que tudo o que não provém de fé é pecado.
Romanos 14:23.
Obra da lei é aquela que é feita pelas nossas próprias
forças, na tentativa de merecer de Deus algum favor ou a salvação. Por outro
lado, as obras da fé fluem de um relacionamento salvífico com Jesus, recebem
energia do Espírito Santo e são moldadas e suavizadas pelo amor do Pai. O
cristão não pratica obras para obter a salvação, assim como a árvore não
produz frutos para provar que é uma árvore. A árvore produz frutos porque está
viva.
Assim ocorre com o cristão. As ações de uma pessoa salva
são sua resposta ao amor de Deus. Martinho Lutero salienta esse fato quando
escreve que é impossível a ela fé não produzir boas obras incessantemente [[42]].
Brilhando
Para Deus
Imediatamente, tornou a
ver e seguia-O glorificando a Deus. Também todo o povo, vendo isto, dava
louvores a Deus. Lucas 18: 43.
Em resumo, fazer o bem é algo que deve ser realizado da
maneira correta. O cristão não está interessado em ostentação ou exibição. Não
devemos viver a vida cristã de modo que as pessoas nos elogiem. Não devemos
doar nosso dinheiro, nem nosso tempo, de forma que as pessoas pensem que somos
extraordinários
Essas podem ou não
ser boas obras para nós, mas são boas obras cristãs unicamente quando são
feitas para glorificar nosso Criador e Mantenedor.
Um dos problemas mais difíceis que enfrentamos como
cristãos, é agir independentemente do desejo de glorificação própria e egocentrismo.
Já nascemos com esse problema, e ele é parte da própria raiz do pecado em nossa
natureza.
Devemos ser luzes para que as pessoas vejam a Deus de
modo mais claro e O glorifiquem de maneira mais plena. Isso é o que Jesus fez
Senhor, ao orarmos hoje, ajuda-nos a ter o espírito de
A
Diferença Entre o Sal e a Luz
Se alguns deles não
obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras... Observando a conduta honesta e
respeitos de vocês. I Pedro 3: 1 e 2 NVI. Ide e... Dizei ao povo todas as
palavras desta Vida. Atos 5: 20.
Quando li pela primeira
vez Mateus
5: 13, acerca dos cristãos sendo o sal e a luz, achei que Jesus disse a
mesma coisa duas vezes por questão de ênfase. Há um sentido em que isso é
verdade. Ambas as expressões se referem ao testemunho do cristão no mundo. E
tanto o sal como a luz dão de si mesmos. Eles se expandem para o bem da substância
com a qual entram em contato. Assim, eles representam exatamente o oposto de
todo tipo de religiosidade egocêntrica. Como resultado, ambos se tornam
ilustrações adequadas para as virtudes cristãs representadas pelas bem-aventuranças.
Há, porém, uma diferença importante entro o sal e a luz,
uma diferença que é essencial que compreendamos para testemunharmos por Jesus
de maneira plena. O sal atua e se expande em segredo. Não podemos vê-lo
atuando. Silenciosa e discretamente ele faz o que tem de fazer, torna as coisas
salgadas, sem na realidade ser visto ou ouvido. Na vida cristã encontramos esse
tipo de testemunho do sal. Considera-se
que a silenciosa influência diária do cristão entre as pessoas com quem se
relaciona é exercida simplesmente porque ele é bondoso, humilde, pacificador,
alegre e atencioso. As pessoas sabem que tais indivíduos são cristãos porque
eles transpiram apreciação e amor em todo ambiente em que se encontram.
Ser como o sal é bom, mas isso não é tudo no testemunho
do cristão. Jesus disse que somos ambos: o sal e a luz.
A luz testemunha de modo diferente. A luz é vista. Ela
atua de maneira franca e visível. Nesse aspecto, pensamos sobre nossa
responsabilidade de compartilhar a Palavra de Deus de maneira pública através
de estudos bíblicos a outros. Aqui consideramos a responsabilidade que cada
cristão tem de falar a outros a respeito da verdade contida na Bíblia.
Os cristãos são tanto sal como luz. Combinadas, essas
duas formas de testemunho provêm um testemunho completo para nossa comunidade.
As pessoas não só vêem que somos diferentes, mas ao compartilharmos a Palavra
de Deus no momento certo, elas ficam sabendo por que somos diferentes [[44]].
O Cristão
Formal - Contradição Máxima
Tendo forma de piedade,
negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. II Timóteo 3: 5.
Durante
as últimas três semanas temos considerado a influência do cristão. De acordo
com Jesus, cada um de nós é tanto sal como luz. Isso quer dizer que
testemunhamos ao mundo, tanto pela qualidade inconsciente de nossa vida
cotidiana, como pelo modo ciente de compartilharmos a verdade contida na
Palavra de Deus.
Existe até mesmo algo digno de nota na ordem das
metáforas do sal e da luz. O sal vem antes da luz. Assim, Jesus enfatiza o que somos antes de enfatizar o que dizemos. A
testemunha que meramente fala, mas não pratica, não é uma testemunha de Cristo.
Dar todos os estudos bíblicos e pregar todos os sermões ao mundo terá pouco
efeito positivo se a pessoa não vive as bem-aventuranças. O testemunho silencioso
vem antes do testemunho público. O cristão é tanto sal como luz.
Mas o que dizer do cristão
meramente formal, a pessoa que tem o nome de cristão, mas que não tem as
qualidades do cristão? Essas pessoas querem parecer cristãs, sem atuar como
tais. Resumindo, elas são sal sem sabor e luz sem brilho.
Não existe tal coisa.
D. Martin Lloyd-Jones salientou que nada há no Universo de Deus tão absolutamente inútil como um
cristão meramente formal. O cristão formal é a pessoa que compreende o
suficiente acerca do cristianismo para abrir mão do mundo, mas não o
suficiente para produzir real felicidade, paz e alegria.
Tais pessoas são dignas
de dó. De acordo com Lloyd-Jones, elas
são as pessoas mais patéticas do mundo.
Deus quer que sejamos
genuínos. Ele deseja que cada um de nós seja um verdadeiro cristão. Além disso, Ele nos dá o poder necessário para
sermos assim em nossa vida diária.
Hoje Ele quer entrar em
minha vida e me dar todas as bênçãos a que Jesus veio conceder. Hoje Ele
deseja me encher do Seu amor, alegria e paz. Senhor ajuda-me hoje a me entregar
totalmente a Ti, para que eu possa ser plenamente abençoado [[45]].
LEITURA
ADICIONAL: VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
À medida
que Jesus ensinava o povo, tornava interessantes Suas lições e prendia a
atenção dos ouvintes por meio de freqüentes ilustrações tiradas das cenas da
Natureza que os rodeava. O povo se reunira ainda pela manhã. O glorioso Sol,
elevando-se mais e mais no firmamento azul, ia dissipando as sombras ocultas
nos vales e nas estreitas gargantas das montanhas. A glória dos céus orientais
ainda não se havia dissipado.
A luz
solar inundava a Terra com seu esplendor; a plácida superfície do lago refletia
a áurea luz e espelhava as róseas nuvens matinais. Cada botão, cada flor e
folha cintilavam de gotas de orvalho. A Natureza sorria à bênção de um novo dia, e os pássaros
cantavam docemente entre as árvores. O Salvador olhou ao grupo que tinha diante
de Si, e depois ao Sol nascente, e disse a Seus discípulos: Vós
sois a luz do mundo. Mateus 5: 14. Como sai o Sol em sua missão de
amor, desvanecendo as sombras da noite e despertando o mundo para a vida, assim
os seguidores de Cristo devem ir em sua missão, difundindo a luz do Céu sobre
os que se encontram nas trevas do erro e do pecado.
Na luminosidade da manhã, destacavam-se
nitidamente as cidades e aldeias situadas nos montes ao redor, tornando-se num
atrativo aspecto do cenário. Apontando-as, disse Jesus: Não se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte. E acrescentou: Nem se acende a candeia e se
coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na
casa. Mateus 5: 14 e
Nenhuma outra luz brilhou nem brilhará
jamais sobre os homens caídos, a não ser aquela que dimana de Cristo. Jesus, o
Salvador, é a única luz que pode iluminar a escuridão de um mundo imerso no
pecado. A respeito de Cristo está escrito: Nele, estava a vida e a vida era a luz dos
homens. João 1: 4. Foi recebendo de Sua luz que os discípulos se
puderam tornar portadores de luz. A vida de Cristo na alma, Seu
amor revelado no caráter, torná-los-ia a luz do mundo.
De si mesma a humanidade não possui luz.
Separados de Cristo, somos semelhantes a uma vela não acesa, como a Lua quando
tem a face voltada para o lado contrário ao Sol; não temos um único raio
luminoso a lançar sobre as trevas do mundo. Ao volver-nos, porém, para o Sol da
Justiça, ao nos pormos
Os seguidores de Cristo devem ser mais que
uma luz entre os homens. Eles são a luz do mundo. Jesus diz a todos quantos
proferem Seu nome: Vós vos entregastes a Mim, e Eu vos entreguei ao mundo como
Meus representantes. Como o Pai O enviara ao mundo, assim, declara Ele, também
Eu os enviei ao mundo. João 17: 18. Como Cristo é o instrumento para a
revelação do Pai, assim devemos nós ser o meio para a revelação de Cristo.
Conquanto nosso Salvador seja a grande fonte de iluminação, não esqueçais, ó
cristãos, que Ele é revelado mediante a humanidade.
As bênçãos de Deus são concedidas por meio
de instrumentos humanos. O próprio Cristo veio ao mundo como o Filho do homem. A
humanidade, unida à natureza divina, deve tocar a humanidade. A igreja de
Cristo, cada discípulo do Mestre, individualmente, é o veículo designado pelo
Céu para a revelação de Deus aos homens. Anjos de glória esperam comunicar por
vosso intermédio a luz e o poder celestes a almas prestes a perecer. Deixarão
os agentes humanos de cumprir a tarefa que lhes é designada? Oh! então, é o
mundo, na mesma proporção, roubado da prometida influência do Espírito
Santo.
Mas Jesus não pediu aos discípulos:
Esforçai-vos por fazer resplandecer a vossa luz; Ele disse: Resplandeça.
Mateus 5: 16. Se Cristo habita no coração, é impossível esconder a luz
de Sua presença. Se aqueles que professam ser seguidores de Cristo não são a
luz do mundo, é porque
Em todos os tempos, o Espírito de Cristo, que estava
neles. I Pedro 1: 11 têm feito os verdadeiros filhos de Deus à luz do
povo de sua geração. José foi um portador de luz no Egito. Em sua pureza,
beneficência e amor filial, representou a Cristo em meio de uma nação idólatra.
Enquanto os israelitas iam a caminho do Egito para a Terra Prometida, os
sinceros entre eles foram uma luz para as nações circunvizinhas. Por meio deles
foi Deus revelado ao mundo. De Daniel e seus companheiros em Babilônia, e de
Mardoqueu na Pérsia, brilharam raios de luz por entre as trevas das cortes
reais. Semelhantemente os discípulos de Cristo são colocados como portadores de
luz no caminho para o Céu; por meio deles se manifestam ao mundo envolto na
escuridão de um errôneo conceito de Deus, a misericórdia e a bondade do Pai.
Vendo suas boas obras, outros são levados a glorificar o Pai celestial; pois se
torna manifesto que há um Deus sobre o trono do Universo, Deus cujo caráter é
digno de louvor e imitação. O divino amor brilhando no coração, a harmonia
cristã manifestada na vida, são quais vislumbres do Céu concedidos aos homens
no mundo, a fim de que lhes apreciem a excelência.
É assim que os homens são levados a crer no
amor que Deus nos tem. I João 4: 16. Desse modo são purificados e
transformados corações outrora pecaminosos e corrompidos, para serem
apresentados irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória. Judas 24.
As palavras do Salvador: Vós
sois a luz do mundo. Mateus 5: 14, indicam haver Ele confiado a Seus
seguidores uma missão mundial. Nos dias de Cristo, o egoísmo, o orgulho e o
preconceito haviam construído um alto muro de separação entre os indicados
guardiões dos sagrados oráculos e qualquer outra nação do globo. Mas o
Como os raios do Sol penetram até aos mais
afastados recantos do globo, assim designa Deus que a luz do evangelho se
estenda a toda alma sobre a Terra. Se a igreja de Cristo estivesse cumprindo o
desígnio de nosso Senhor, a luz se espargiria sobre todos quantos estão
assentados nas trevas e na região da sombra da morte. Em vez de se congregarem
e se eximirem às responsabilidades e a levar a cruz, os membros da igreja se
espalhariam por todas as terras, irradiando a luz de Cristo, trabalhando como
Ele fez pela salvação de almas, e este evangelho do reino seria velozmente
levado a todo o mundo.
É assim que o propósito de Deus ao chamar,
desde Abraão na Mesopotâmia, até nós hoje em dia, tem de chegar a seu
cumprimento. Ele diz: Abençoar-te-ei,... E tu serás uma bênção.
Gênesis 12: 2. As palavras de Cristo por intermédio do profeta
evangélico, e de que o Sermão do Monte não é senão um eco, dirigem-se a nós,
nesta última geração. Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua
luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. Isaias 60: 1. Se a
glória do Senhor nasceu sobre vosso espírito; se tendes contemplado a beleza
daquele que traz a bandeira entre dez mil. Cantares 5: 10, e que
é totalmente desejável, Cantares 5: 16, se vossa alma se tornou
radiante
Não somente devemos contemplar a glória de
Cristo, mas também falar de Suas excelências. Isaías não só contemplou a glória
de Cristo, mas também falou Dele. Enquanto Davi meditava, ardia o fogo; então
falou com sua língua. Ao meditar no maravilhoso amor de Deus, não podia deixar
de falar do que via e sentia. Quem pode pela fé contemplar o maravilhoso plano
da redenção, a glória do unigênito Filho de Deus, e não falar disso? Quem pode
contemplar o insondável amor que na morte de Cristo foi manifesto na cruz do
Calvário, a fim de que não perecêssemos, mas tivéssemos a vida eterna, quem
poderá contemplar isso e não ter palavras com que exaltar a glória do
Salvador?
No Seu templo cada um diz: Glória! Salmo 29:
9. O suave cantor de
Israel louvou-O com a harpa, dizendo: Falarei da magnificência gloriosa de Tua
majestade e das Tuas obras maravilhosas. E se falará da força dos Teus feitos
terríveis; e contarei a Tua grandeza. Salmo 145: 5 e 6.
A cruz do Calvário deve ser exaltada perante
o povo, a fim de que lhes absorva a mente e concentre os pensamentos. Então
todas as faculdades espirituais serão acompanhadas de um poder divino que
procede diretamente de Deus. Haverá então concentração das energias em genuíno
trabalho pelo Mestre. Como agentes vivos para a iluminação da Terra os obreiros
emitirão raios de luz para o mundo.
Certamente Cristo aceita, de bom grado, todo
agente humano que a Ele se entrega. Ele une o humano ao divino, a fim de poder
comunicar ao mundo os mistérios do amor manifestado em carne. Acerca disto
falemos, oremos e cantemos; difundamos a mensagem de Sua glória e prossigamos
avante em direção às regiões de além.
As provações suportadas com paciência, as bênçãos recebidas com
gratidão, as tentações resistidas varonilmente, a mansidão, a bondade,
misericórdia e amor manifestados habitualmente, são luzes que resplandecem no
caráter, em contraste com as trevas do coração egoísta, em que nunca brilhou a
luz da vida [[46]].
Autor: Pr.
Itamar de Paula Marques, teólogo e administrador de empresas
[1] CBASD, vol. 5, p. 321.
[2] CBASD, vol. 5, p. 321.
[3] CBASD, vol. 1, pp. 221 e 222.
[4] Bíblia Anotada, Charles C. Ryrie, Editora
Mundo Cristão, p. 7.
[5] CBASD, vol. 5, p. 963.
[6] Midrash Rabbah, com. Êxodo 27:
20.
[7] CBASD, vol. 5, p. 964.
[8] CBASD, vol. 5, p. 876.
[9] DTN, pp. 463 e 464.
[10] The Youth’s
Instructor, 13 de outubro de 1892.
[11] OMDC, pp. 40 e 41
[12] TPI, vol. 7, p. 272.
[13] Carta 264, 1903.
[14] Desejado de Todas as Nações, p. 288.
[15] Review and Herald 22/8/1899.
[16] CBASD vol. 5, p. 305.
[17] O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo, R.N. Champlin, vol. 1, p. 308.
[18] Review and Herald, 15 de dezembro de 1874.
[19] Carta 348, 1908.
[20] Special Testimonies, série B, pág. 11.
[21] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 77.
[22] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 78.
[23] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 79.
[24] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 80.
[25] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 81.
[26] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 82.
[27] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 83.
[28] Bíblia Jerusalém, p. 1846.
[29] CBASD, vol. 5, p. 321.
[30] CBASD, vol. 5, p. 321.
[31] CBASD vol. 5, p. 321.
[32] Comentário ao Novo Testamento, Mateus, vol. 1,
William Barclay. Editora Clie, pp.
[33] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 84.
[34] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 85.
[35] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 86.
[36] CBASD vol. 5, p. 321.
[37] CBASD vol. 5, pp. 321 e 322.
[38] Desejado de Todas as Nações, p. 288.
[39] CBASD vol. 5, p. 322.
[40] CBASD vol. 5, p. 322.
[41] Comentário ao Novo Testamento, Mateus, vol. 1,
William Barclay. Editora Clie, pp.
[42] Caminhando com Jesus No
Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 87.
[43] Caminhando com Jesus No
Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 88.
[44] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 89.
[45] Caminhando com Jesus No Monte das Bem Aventuranças, MM 2001, George R. Knight, CPB, p. 90.
[46] O
Maior Discurso de Cristo,