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postado em: 30/1/2008
Para acertar, é preciso mirar bem o alvo A importância dos ataques aéreos já se fez sentir na Primeira Guerra Mundial, mas, foi na Segunda Grande Guerra que tais ataques estabeleceram uma significativa vantagem para as forças armadas dos países em conflito. Naquela ocasião o exército aliado, mais numeroso e com mais recursos, conseguiu a custo deter o avanço massacrante do exército alemão e seus coligados. Por um pouco mais de recursos e Hitler e o Nazismo teriam prevalecido. Nas guerras seguintes, cada vez mais se percebia a decisiva participação dos aviões nas batalhas. Exemplos mais recentes, a Guerra do Golfo e sua continuação, denominada Guerra no Iraque, demonstraram inequivocamente que o desfecho de uma guerra passa pelas batalhas aéreas. Dentre os modelos de avião militares, certamente os caças são os mais importantes para estabelecimento de vitórias rápidas e devastadoras. Um caça F22 Raptor em combate com nave similar, pode tão rapidamente ser destruído quanto destruir. Um botão apertado, uma fração de segundo apenas e vidas podem ser ou não destruídas. Para sobreviver tem-se que acertar o alvo. É curioso saber que a palavra grega que o Novo Testamento usa para referir-se ao pecado é "hamartia" (lê-se Ramartía) e significa literalmente "errar o alvo". Vamos explicar melhor: quando falamos a palavra "horizonte", por exemplo, lembramo-nos de quê? De uma linha longínqua no cume de uma montanha... ou, ainda, de uma linha ao final de uma planície, donde o sol aparece ou desaparece, num espetáculo de rara beleza. No grego, a palavra "hamartia" traz à mente a cena de um atirador de flechas que, com toda perícia e concentração procura acertar o alvo à frente; procura acertar, mas às vezes erra. Esse é o sentido da palavra que traduzimos como "pecado", em português. Supomos, logicamente, que a intenção é sempre acertar a flecha no alvo, mas eventualmente há erro. São flechas perdidas. Não nos devemos desanimar quando isso acontece. Em outras palavras, não nos devemos desanimar quando pecamos, isto é, erramos o alvo, mas, ao contrário, devemos continuar tentando acertar, e isso com perseverança ainda maior. Como flecheiros espirituais esta deve ser a nossa meta. Cristo, Sua vontade, e Seu caráter devem ser o nosso alvo. Miremos nEle. Mas lembremo-nos de que se pecamos sempre, repetidamente, conscientemente, estamos atirando flechas para o chão. E isto é irracional. Ou não é? Busquemos, cada um de nós, acertar o alvo. Isso é questão de sobrevivência. Pode ser que erremos... Cometemos faltas, com certeza, mas Deus prometeu não nos deixar no erro: "Meus filhinhos, estou lhes dizendo isto a fim de que vocês fiquem longe do pecado. Mas se vocês pecarem, existe alguém para rogar por vocês diante do Pai. O nome dEle é Jesus Cristo, aquele que é tudo quanto é bom e que agrada completamente a Deus. Ele foi quem levou sobre si a ira de Deus contra os nossos pecados, e nos trouxe à comunhão com Deus; e Ele é o perdão para os nossos pecados; e não somente os nossos, mas os do mundo todo." (A Bíblia Viva, I João 2: 1-2).