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postado em: 15/2/2013
Esforços Extraordinários Para Uma Época Extraordinária
“As forças do mal estão se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos”. – Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 280.
“O que poderia mudar em duas décadas está mudando agora em dois anos. A velocidade dramatiza ainda mais a profundidade da mudança”. – Paulo Butori, presidente do Sindipeças.
Amados, paz e graça! Inicio com uma pergunta: Face aos acontecimentos desta semana, quem, em sã consciência, negaria a validade e confirmação destas palavras proféticas: “Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos”?
É interessante que, antes de afirmar isso, ela já sentenciara: “As forças do mal estão se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise”. Ela usa dois verbos esclarecedores: A) O primeiro é “Arregimentar”, que significa: “Reunir, agrupar, ajuntar, aliar, arrebanhar, aliciar, juntar, recolher, recrutar, associar , agregar, coadunar, conjugar, consorciar, cooperar, emparceirar, unir, convocar”, etc. (Ver: Apocalipse 16:13-16). B) O segundo verbo é “Consolidar”, que, por sua vez, possui os seguintes significados: “alicerçar, assentar, cimentar, estabilizar, firmar, fixar, fundar, solidar e solidificar” (Ver: Apocalipse 13:1-3).
Nesse sentido, concordo plenamente com a seguinte análise do renomado teólogo e escritor adventista Marvin Moore comentando a morte e cerimônias do funeral do papa João Paulo II: “É a partir desse pano de fundo que precisamos avaliar o funeral de João Paulo II e sua relevância profética. Por que estiveram presentes a esse evento quatro reis, cinco rainhas e mais de setenta primeiros ministros? Por que estiveram presentes a ele 23 delegações da Igreja Ortodoxa e oito delegações protestantes, que se uniram aos representantes do judaísmo, do islamismo e de outras religiões não cristãs? Por que três presidentes norte-americanos, inclusive o da época, ajoelharam-se por cinco minutos em frente ao ataúde do papa? [...] E por que cerca de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo o viram pela TV, sendo quatro milhões delas da cidade de Roma? A resposta simples: por causa do modo com que as pessoas o viam como pessoa e da influência que exerceu no mundo. João Paulo II modificou a visão que o mundo tinha de seu cargo e sua igreja. [...] Concordo com aqueles que interpretam esse evento como parte do cumprimento da profecia de que ‘toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta’ (Ap 13:3). De fato, o funeral de João Paulo remeteu diretamente ao contexto bíblico estudado neste livro!” - Marvin Moore, Apocalipse 13: Isso Poderia Realmente Acontecer?, pp. 76-77.
Por falar em “consolidação” (plena cura da ferida mortal, a volta do papado ao respeito e admiração mundiais nos moldes da Idade Média e à formação da “imagem à besta”: Apocalipse 13:14-15), quer maior patamar de influência política, poder, respeito e admiração mundial granjeados pelo papado do que aquele alcançado durante o pontificado de João Paulo II?
Vejam esta afirmação da revista Época, na passagem do milênio: “Às vésperas do vigésimo aniversário de seu pontificado – o mais longo deste século –, João Paulo II se afirma como única grande figura internacional do fim do milênio”. – Época, 12 de outubro de 1998.
Fora dos livros proféticos de Daniel e Apocalipse, o texto que melhor retrata o papado como poder religioso que usurpa a prerrogativa Divina quanto à adoração é este: “O qual se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (II Tessalonicenses. 2:4).
Pois bem, desde os papas da Idade Média nenhum outro ostentou e arrogou este título e posição como João Paulo II: “Portanto, desde o início do diálogo seria necessário dar o devido destaque ao enigma ‘escandaloso’ que o Papa, como tal, representa; não, em primeiro lugar, um Grande entre os Grandes da Terra, mas o único homem no qual os outros vêem um vínculo direto com Deus, percebem o próprio ‘vice’ de Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da SS. Trindade”. – Cruzando o Limiar da Esperança, 1994, pág. 15.
“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher. O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27.
Quanto à “consolidação” do poder papal nos campos político e econômico – nos moldes da Idade Média – com vistas à formação de sua imagem (Apocalipse 13:11-15), são sintomáticas as revelações, por ocasião das primeiras notícias da renúncia de Benedito XVI, das parcerias dos Estados Unidos com o Vaticano (vocês sabiam que os Estados Unidos fornecem 60% das entradas financeiras do Vaticano?) e da influência política dos EUA no Colégio de Cardeais que irá escolher o novo papa (a equipe dos EUA só perde em número para a italiana).
Amigos, tudo isso reafirma a certeza de que estamos vivendo no fim do “tempo do fim” – nos derradeiros momentos da História deste mundo. É um tempo extraordinário que requer (exige) de cada um de nós uma postura extraordinária; com certeza, para tal momento como este já não basta trabalhar na base do “feijão com arroz” – do comum, do trivial. Nosso Senhor Jesus deixou isso bastante claro: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9:4).
A Sra. Ellen White corrobora esse texto nas seguintes palavras: “Espera-se que todo membro da igreja que tem conhecimento da verdade trabalhe enquanto é dia; pois a noite vem quando ninguém pode trabalhar. Não vai demorar muito para compreendermos o que significa a noite. ... Todo crente, culto ou inculto, pode levar a mensagem (PH120 18.1).
“O tempo de graça logo vai terminar. Temos apenas pouco tempo para tornar conhecida a verdade para esta época. O que fazemos, precisamos fazer rapidamente, ou será para sempre tarde demais. Almas estão perecendo em toda parte ao nosso redor sem o conhecimento de Deus e de Sua última mensagem de misericórdia aos homens. Agora é o momento de não desperdiçarmos nenhuma oportunidade de buscar e salvar os perdidos, de não deixar de falar nenhuma palavra que derrame luz e conhecimento sobre nosso próximo. Irmãos, continuem a trabalhar enquanto é dia. A noite vem quando ninguém pode trabalhar. Se nos recusarmos a fazer a obra requerida por nosso conhecimento da verdade presente, quem vai fazê-la?” (RH, April 16, 1908 par. 11).
Tendo isso em vista, estamos aqui, com muita oração e jejuns (vamos fazer dentro de duas semanas 10 dias de jejum e orações pelo batismo do Espírito Santo, tal qual a Igreja Primitiva fez), trabalhando firme na elaboração do mais revolucionário Projeto Evangelístico dos nossos quase 30 anos de Ministério. Pela graça de Deus, almejamos batizar 200 almas em 2013 e fincar a “bandeira” da Mensagem maravilhosa de graça e salvação em quatro novas cidades do nosso território; isso, de forma inapelável, exige mais recursos humanos e financeiros.
Para tanto, já dobramos o número de obreiros assalariados (estamos com seis, no momento; precisaríamos de mais um...) e, para mantê-los no campo missionário, e, ao mesmo tempo, cobrir os outros múltiplos gastos do Evangelismo Público já pleiteamos recursos ao Pastor José Marcos N. de Oliveira (nosso novo presidente da AMC) e, também, pedimos encarecidamente aos amados que, por favor, continuem nos apoiando com as suas orações e generosas doações mensais dos recursos vitais à manutenção e avanço deste trabalho! Por favor, se possível, ampliem esta ajuda!
Preparo para o tempo de angústia
Conversando ontem ainda com um querido amigo e amado irmão – responsável com a esposa por cerca de um terço dos recursos mensais para a manutenção da obra da “Missão Global Frutal” – e expondo-lhe toda a minha ansiedade e desejo mesclado com o imperativo de fazer muito mais aqui do que estamos fazendo, ele me fez lembrar o momento profético – creio que mais próximo do que estamos imaginando – em que membros das nossas igrejas procurarão os pastores e líderes para entregar-lhes os recursos, até então sonegados e retidos egoisticamente, para o avanço da obra de pregação do Evangelho e salvação de almas. Infelizmente, será tarde demais!
É o que afirma o próprio Deus, através dos Seus mensageiros: “É agora que nossos irmãos deveriam estar reduzindo suas posses, em vez de aumentá-las. Estamos prestes a mudar-nos para uma terra melhor, a celestial. [...] Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão aos que tenham o sinal da besta”. – Ellen White, Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 44.
“As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias... Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência” (Tiago 5:3,5-6).
“Casas e terras serão de nenhuma utilidade para os santos no tempo de angústia, pois terão de fugir diante de turbas enfurecidas, e nesse tempo suas posses não podem ser liberadas para o avançamento da causa da verdade presente”. – Ellen White, Primeiros Escritos, pp. 56-57.
“[...] Se eles puserem sua propriedade no altar do sacrifício e fervorosamente inquirirem de Deus quanto ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando dispor dessas coisas. Então estarão livres no tempo de angústia, sem nenhum estorvo para sobrecarregá-los. Vi que se alguém se apegar à sua propriedade e não inquirir do Senhor quanto ao seu dever, sendo-lhes permitido conservar sua propriedade, e no tempo da angústia isto virá sobre eles como uma montanha para esmagá-los, e eles procurarão dispor dela, mas não será possível. Ouvi alguém lamentar assim: ‘A causa estava definhando, o povo de Deus estava perecendo de fome pela verdade, e nenhum esforço fizemos para suprir a falta; agora nossa propriedade de nada vale. Oh! Se tivéssemos permitido que ela se fosse, e acumulado tesouro no Céu!” – Ibidem.
“Oh, se todos os que conhecem a verdade tão-somente obedecessem aos ensinos dessa verdade! Porque é que os homens, estando no próprio limiar do mundo eterno, são tão cegos? Não há, por assim dizer, escassez de recursos entre os adventistas do sétimo dia. Mas muitos adventistas do sétimo dia deixam de reconhecer a responsabilidade que sobre eles repousa de cooperar com Deus e com Cristo na salvação de almas. Não revelam ao mundo o grande interesse de Deus pelos pecadores. Não procuram aproveitar ao máximo as oportunidades que lhes são concedidas”. – Ellen White, Administração Eficaz, pág. 85.
Muitas vezes, como acontece agora, confesso, eu me vejo na posição incômoda daquele suplicante da parábola descrito por Jesus: “Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: “Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade” (Lucas 11:5-8).
rsrs [Risos...] Isso é o que se chama ganhar pelo cansaço... Ou pelo incômodo e importunação, mais do pela persuasão! É lógico que tão certo como Jesus está ensinando aqui pelo contraste – ressaltando a disposição Divina de atender aos nossos pedidos legítimos, através da oração – o que enfatizo é a necessidade de pedir e não a aprovação de uma ação de qualquer um dos leitores destas palavras, como sendo justa e razoável, caso seja movida pelo medo do “fogo eterno” ou pelo constrangimento. Afinal, a Bíblia é clara a este respeito: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
“Nenhum indivíduo que tenha diante de si um alvo tão elevado como seja a salvação de almas, terá prejuízo ao idear meios e maneiras de negar a si mesmo. Será essa uma obra individual. [...] Todo aquele que verdadeiramente está unido a Cristo sentirá o mesmo amor pelas almas que levou o Filho de Deus a deixar Seu trono real, Seu alto comando, e, por amor de nós, Se tornar pobre, para que pela Sua pobreza, enriquecêssemos”. – Ellen White, Administração Eficaz, pág. 55.
Estamos avançando pela fé, confiantes em Deus – acima de tudo – e na abnegação, amor às almas e senso de missão de homens e mulheres tais quais vocês a quem o Senhor têm tocado o coração e convocado (“arregimentado”: Afinal, temos que nos contrapor à ação orquestrada das hostes do Mal, nestes dias finais da História!). Vejam o que Ele diz, através da Sua Mensageira: “O povo de Deus é chamado para uma obra que requer dinheiro e consagração”. – Conselhos Sobre Mordomia, pág. 36.
É lógico que, neste caso, a ordem dos fatores altera o produto! Havendo verdadeira consagração da parte daqueles que se dizem fiéis, salvos por Jesus, que estão aguardando o Seu iminente retorno a este mundo, os recursos para o Evangelismo virão naturalmente, em profusão, tal qual aconteceu no passado:
O texto afirma: “O povo de Deus é chamado para uma obra que requer dinheiro e consagração”. Você faz parte do verdadeiro Povo de Deus aqui na Terra (não estou me referindo unicamente aos adventistas do sétimo dia, mas, sim, a todos que fazem parte da “Igreja Invisível” do Senhor Jesus – que, com certeza, é infinitamente maior do que qualquer denominação religiosa)? Atenderá você a esta Santa Convocação? Atenderá você ao Chamado Solene de Deus? Lembre-se: Para uma época extraordinária, tem que haver esforços e sacrifícios extraordinários. Maranata!!!
O conservo, em Cristo Jesus
Elizeu C. Lira
Nota
Texto preparado e destinado, inicialmente, aos “patrocinadores” da Missão Global Frutal. Acompanhe as notícias semanais sobre o nosso trabalho, também, em nosso site da Missão Global Frutal: http://www.iasdmg.com.br/