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postado em: 23/2/2017
Em meio às mensagens e inspiração dos “10 Dias de Oração & 10 Horas de Oração e Jejum”, que os Adventistas do Sétimo Dia realizam anualmente, nesta época, eu li alguns comentários de amigos no Facebook (membros da IASD) questionando a necessidade de se falar sobre os “Eventos Sinais” e até rotulando isso de “terrorismo eclesiástico”...
Bem, pra determinar isso (se devemos, ou não, pregar sobre os “Eventos Finais” e a Volta de Jesus), eu prefiro a resposta abalizada (e mais importante: INSPIRADA) de alguém que foi chamada pra ser a "MENSAGEIRA DO SENHOR":
“Deveremos esperar até que se cumpram as profecias do fim, antes de dizermos alguma coisa a seu respeito? Que valor terão nossas palavras então? Deveremos esperar até que os juízos de Deus caiam sobre o transgressor, antes que lhe digamos como evitá-los? Que é de nossa fé na Palavra de Deus? Teremos que ver as coisas preditas se realizarem, antes que acreditemos o que Ele diz? Em raios claros e distintos tem-nos vindo iluminação, mostrando-nos que o grande dia do Senhor está bem perto, “próximo às portas”. Leiamos e compreendamos antes de ser tarde demais”. (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 289).
Portanto, embora os “antigos pregadores” desta Igreja (Como já falei sobre isso em outras mensagens, e artigos aqui...) tenham muitas vezes exagerado na “dosagem” ao falar mais sobre “bestas”, “Decreto Dominical”, “marca da besta”, perseguição (etc.) – fazendo um certo “terrorismo eclesiástico” –, a nova geração de “pregadores” está indo para o outro extremo: Deixando de pregar sobre profecias & os Eventos Finais...
Acontece, assim, exatamente aquilo que George Knight (um dos maiores escritores, senão o maior, da IASD a nível mundial) sustenta em um dos seus livros: "A NEUTRALIZAÇÃO DO ADVENTISMO". O título diz tudo... Então, eu prefiro pregar (com o máximo de equilíbrio, é claro...), exortar, advertir, alertar e apelar em nome de Jesus - do que deixar as pessoas no terrível engano/ignorância da proximidade do fim & dos eventos finais da História...
Como disse Paulo: "Ai de mim, se não pregar o Evangelho!" E, como dizia o saudoso Pastor Roberto Rabelo: "O Evangelho não é apenas o relato de portas abertas para a salvação, mas, também, a solene advertência dos iminentes juízos de Deus!"
Deve ser por isso, creio eu, que logo após João dizer (escrever) "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo UM EVANGELHO ETERNO PARA PREGAR..." (Apocalipse 14:6), ele escreve: "[...] dizendo, em grande voz: TEMEI A DEUS E DAI-LHE GLÓRIA, POIS É CHEGADA A HORA DO SEU JUÍZO..." (Apocalipse 14:7).
Vejam: Ao reapresentar o EVANGELHO ETERNO, no contexto dos Eventos Finais, João não convida os seus leitores para um piquenique, para um convescote ou celebração ecumênica, mas, sim, dá-lhes ciência do momento mais solene da História: "É CHEGADA A HORA DO SEU JUÍZO..."
Paulo, o “Campeão do Evangelho” e o indivíduo mais cristocêntrico que já pisou este planeta (Ao ponto de poder afirmar: “Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19-20), ao se deparar com os filósofos e eruditos atenienses e outros expoentes da cultura mais avançada daquela época, não tergiversou aos lhes expor o Evangelho Eterno:
“Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:30-31).
Aliás, para fazermos justiça ao maior intérprete e expositor do “Evangelho Eterno” (Apocalipse ) de todos os tempos, temos que enfatizar e reconhecer que esta era a tônica de todas as suas pregações: “Passados alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus. Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro, ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei...” (Atos 24:24-25).
Ao, também, fazer a sua irretocável exposição sobre os dons espirituais, a independência e soberania do Espírito Santo em concedê-los (I Coríntios 12:4-7 e 11) e a natureza, essência e especificidade do dom de línguas (I Coríntios 14:1-40), Paulo (que era poliglota: falava vários idiomas...), ao falar da inteligibilidade e caráter distinto das “línguas estranhas” faladas sob a unção e poder do Espírito Santo (Atos 2:1-11) faz a seguinte afirmação: “Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?” (I Coríntios 14:8).
Amado(a)s, aproximamo-nos rapidamente do grande final da História deste mundo; este é o momento solene em que os “espíritos de demônios, operadores de sinais [...] se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:14). Trata-se do Armagedom: a última batalha a ser travada na História deste mundo (Apocalipse 16:16). É o confronto final entre a Verdade e o erro. “... Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos”. (Ellen G.White, Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 280).
Além das inúmeras advertências de Jesus e dos profetas, o apóstolo Paulo ainda nos adverte quanto a esse caráter repentino dos eventos finais da História: “Pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (I Tessalonicenses 5:2-3).
E AÍ: “Deveremos esperar até que se cumpram as profecias do fim, antes de dizermos alguma coisa a seu respeito? Que valor terão nossas palavras então? Deveremos esperar até que os juízos de Deus caiam sobre o transgressor, antes que lhe digamos como evitá-los? Que é de nossa fé na Palavra de Deus? Teremos que ver as coisas preditas se realizarem, antes que acreditemos o que Ele diz?"
MARANATA!!!
Um abraço fraterno, Pastor Elizeu Lira