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postado em: 22/5/2017
“Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mateus 18:15-17).
Prestemos bastante atenção a estas palavras, observemos a orientação segura que vem dos lábios do próprio Senhor Jesus:
“Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só.” Este é o primeiro passo – o passo da Ética, o passo da dignidade humana, o passo do Amor, o passo do verdadeiro Cristão & da verdadeira Cristã!
Se continuarmos atentos à leitura das prescrições espirituais e orientações dadas pelo Senhor Jesus sobre como devemos tratar TODAS essas questões que envolvem desentendimentos, contendas, diferenças e “ruídos” em nossos relacionamentos com as demais pessoas, veremos que TODOS os demais passos a serem dados, caso a questão não seja resolvida de início (Tendo sido esgotados TODOS os esforços para que fosse resolvida, no primeiro passo...), sem exceção, ainda envolvem o máximo sigilo no trato da questão, envolvem Ética, a discrição cristã: “Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. “E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”.
Ou seja, mesmo depois de esgotados TODOS os meios e recursos para resolver a questão, o Senhor Jesus não nos dá o direito ainda de tornar pública a questão!!! “Os membros da igreja não têm o direito de seguir seus próprios impulsos e inclinações no trato com irmãos que cometeram falhas. Não devem nem mesmo manifestar qualquer preconceito em relação a eles, porque assim fazendo implantam no espírito de outros o fermento do mal. [...]
“Se teu irmão pecar contra ti’, disse Cristo, ‘vai e reprende-o entre ti e ele só’ (Mt 18:15). Não se deve contar a outros o caso de um irmão. Confia-se o caso a uma pessoa, a outra e mais outra; e o mal continua crescendo até que toda a igreja vem a sofrer. O correto é resolver o caso ‘entre ti e ele só’. Esse é o plano divino” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 260).
Concluindo, amado(a)s, temos visto com muita tristeza as pessoas, reiteradamente, dando “indiretas” e/ou mesmo diretamente expondo nas redes sociais os seus conflitos familiares (briga com marido, briga com esposa, briga com os filhos, briga com os vizinhos, briga com o cachorro, etc.) e dificuldades de relacionamentos com chefes, colegas de trabalho e “irmãos” de igreja. Vale lembrar, portanto, aquele velho provérbio: “Roupa suja, lava-se em casa!”
Sem sombra de dúvidas, isso vale para cristãos e não-cristãos, teístas ou ateus! No entanto, no que se refere aos cristãos e a todos aqueles que assim se intitulam, guardadas as devidas proporções da Fé que ostentam e daquilo que dizem ser, compete uma responsabilidade muito maior do que todas as demais pessoas; afinal, “[...] Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lucas 12:48, u.p.).
A nós, professos cristãos, cabe honrar e glorificar o nome de Deus em TUDO: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei TUDO para a glória de Deus” (I Coríntios 12:31). Isso envolve TODOS os nossos relacionamentos, com Deus e nossos semelhantes! E isso implica, inapelavelmente, em seguir humildemente a orientação divina: “Se teu irmão pecar contra ti’, disse Cristo, ‘vai e reprende-o entre ti e ele só’ (Mt 18:15). Lembre-se: “O correto é resolver o caso ‘entre ti e ele só’. Esse é o plano divino”.
Pense nisso!
Pastor Elizeu Lira