Digite uma palavra chave ou escolha um item em BUSCAR EM:
postado em: 26/1/2014
Ataque Injusto à Paz Mundial
Pomba libertada por Papa Francisco é atacada por gaivota no Vaticano
Ataque entre as aves foi registrado durante a oração do Ângelus.
Papa Francisco havia feito apelo pela paz na Ucrânia.
Do G1, em São Paulo
Uma pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças durante a oração do Ângelus realizada neste domingo (26) na Praça São Pedro, no Vaticano, foi atacada por uma gaivota pouco depois de sair voando. O ataque foi flagrado por um fotógrafo da Reuters.
Gaivota ataca pomba solta pelo Papa Francisco durante o Ângelus deste domingo (26) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
O Papa e as crianças soltaram as pombas durante a oração, na qual Francisco disse que está rezando pelas vítimas da violência e pela paz na Ucrânia, e pediu que governo e oposição entrem em um acordo pelo fim dos confrontos.
Esta não é a primeira vez que um ataque do tipo é registrado. Em janeiro de 2013, uma gaivota foi flagrada atacando uma pomba da paz solta pelo Papa Bento XVI.
Crianças soltam pombas brancas ao lado do Papa Francisco neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
Um corvo também perseguiu a gaivota na Praça São Pedro, no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)
Sequência de fotos mostra gaivota perseguindo e atacando pomba que foi solta pelo Papa Francisco e por duas crianças neste domingo (26) no Vaticano (Foto: Gregorio Borgia/AP)
Fonte: http://g1.globo.com
Um fato ocorrido neste domingo no Vaticano causou comoção mundial entre os pacifistas e, em especial, sobre os militantes do PT: O sórdido, cruel, insidioso, traiçoeiro, pérfido, desumano (faltam adjetivos a este escriba dos tempos pós-modernos para descrever ato tão nefasto...) ataque ao grande símbolo mundial da Paz: “A Pombinha Branquinha”.
Esse ataque covarde e insano ocorre exatamente no momento crítico em que os nossos líderes e governantes mundiais encontram-se enclausurados e, abrindo mão de quase todos os confortos terrenos (excetuando, é lógico: o caviar soviético, o Champanhe francês, os lençóis macios de fios egípcios – do tipo que o Lula usava nos aposentos do Palácio do Planalto, as lagostas maranhenses, a moqueca capixaba, o churrasco gaúcho, as mangas de Frutal, etc.).
Imediatamente após o ataque terrorista, segundo o porta-voz da Presidente Dilma, houve uma reunião a portas fechadas entre os “arapongas” do serviço secreto (informação altamente confidencial: É tão secreto, mais do que o FBI e a CIA juntos, que nem se sabe o nome deste serviço de espionagem e contra-espionagem – o antigo era SNI) brasileiro a fim de se analisar a questão e, no mais curto espaço de tempo, ser feito um pronunciamento oficial por Brasília condenando o ataque, demonstrando solidariedade à “comunidade pombense mundial” e reforçando o slogan da classe: “Pombos unidos, jamais serão vencidos!”
Para a tal reunião, foram convidados os Tucanos; aves altamente predadoras e de bico grande sempre à espera de comissões de empresas fabricantes de trens do metrô (mui especialmente as sediadas em São Paulo). Mineiramente, os tucanos aecistas de rara plumagem, numa coligação forte com as “Gaivotas da Fiel”, corintianas, sempre animadas e festivas, declinaram do convite. Sendo assim, esgotadas as soluções diplomáticas e as “emplumáticas”, como se trata de ano eleitoral e de Copa do Mundo de Futebol, a “Seleção Canarinho” foi convocada por Felipão para dar uma coletiva nos agressores: O sanguinário corvo (primo em segundo grau dos rubro-negros cariocas) e a dissimulada gaivota...
Antes que a tal coletiva fosse dada, um passarinho me contou que o Felipão, descontente com os comentários esportivos maldosos do Falcão, mandou todos voarem para “outras freguesias”. “Nei-mar nem bem, que falem de mim que é o que importa” – disse o Perrelinha, representante do futebol mineiro presente à reunião, enquanto sacudia uma quantidade grande de pó presente (de grego, é claro!!!) em seu vistoso terno Armani. Nem bem acontecera a revoada tucana e os jatinhos dos políticos mineiros haviam voado rumo aos Confins de Judas, eis que surge um nome de consenso: Fuleco.
A bicharada vibrou... Afinal, ninguém melhor do que a mascote da Copa, o nosso querido e “inoxidável” (como o rotulou um locutor do Nordeste) Tatu-Bola para representar a fauna nacional e fazer um pronunciamento solidário, em nome dos pombos tupiniquins e de outras singelas aves deste Brasil/varonil. A justificativa singela: Fuleco já está conhecido mundialmente. Sabe falar... Não se enrola, quando está diante de um microfone. É simpático e amável com todos os espécimes, independente da cor e plumagem, se dá relativamente bem com a direção da TV Globo, já assinou um contrato de exclusividade com a Nike e, portanto, tem uma forte presença e impacto midiático.
Nem bem havia terminado a votação, ouviu-se o grito eufórico e escandaloso do Gavião Bueno: “É ele........................ É o Fu-le-co!!! É o nosso Tatu-Bola............... É o Mascote da Copa do Mundo, aqui no Bra-sil............”
Antes que Fuleco se pronunciasse nos microfones da TV Globo, a emissora concorrente, acostumada a investigar e exibir os serviços espirituais diários de contra-bruxaria, contra-macumba, contra-olho grande e contra-feitiços, desfechou terríveis ataques contra a iniciativa: “Isso é coisa da Pomba-Gira! Não vamos dar bola para esse tatu!”
Fuleco logo se recompôs e, com aquela “dignidade tatuiana” (tatuense, tatuína: Pronto, como queiram!!!) dirigiu a palavra à comunidade internacional: “Em nome de todos os brasileiros, em nome de todos os animais do Brasil, em nome das mascotes de todas as outras copas e em meu nome, dirijo uma palavra de carinho e solidariedade à companheira ‘Pomba da Paz’ – que foi agredida em sua honra, ultrajada, e, no momento, encontra-se internada em estado grave numa clínica veterinária italiana!”
Silêncio sepulcral, no salão em que acontece o pronunciamento... Comoção mundial... Nesse momento, as outras emissoras querendo explorar o “filão midiático” – roubando um pouco da audiência global – apresentam imagens externas da clínica veterinária onde a “Pombinha Branquinha” encontra-se internada.
Um espalhafatoso apresentador, muito conhecido nacionalmente, ironiza os cinegrafistas e repórteres e grita a plenos pulmões: “Corta pra mim!!! Corta pra mim!!!” (berra uma segunda vez, parecendo até cena de café da manhã em Minas Gerais – a mesa cheia de queijos e, ato contínuo, o marido, na cabeceira, gritando para a esposa e/ou as crianças...) E emenda: “Me dá a imagem da clínica! A assassina Gaivota já está presa? Se está presa, me dá a imagem dela – agora – atrás das grades...”
Assim que é informado da impossibilidade (a lei não permite tais imagens...), o apresentador solta alguns impropérios e emenda: “Me dá, então, aquela outra imagem do momento em que a Gaivota é conduzida para o exame de corpo e delito; me dá a imagem dos seus advogados... E o corvo, mostrou resistência na hora de ser preso? Eu soube que estão dizendo aí que tem gente da máfia italiana envolvida nesse atentado.. É verdade? Fala-se numa retaliação contra o Papa Francisco por causa das suas intervenções no Banco do Vaticano... Corta pra mim!!! Corta pra mim!!!”
Voltando ao pronunciamento do Fuleco, nossa brava Mascote emociona a comunidade internacional (até as “aves de rapina” reunidas em Davos param para ouvir, e aparentemente se emocionam...) ao descrever a história de lutas, sacrifícios e conquistas dos ancestrais da Pomba da Paz; citando o relato bíblico, Fuleco enfatiza a “epopéia pombística”:
“E aconteceu que ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da arca que tinha feito. E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra. Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra. A pomba, porém, não achou repouso para a planta do seu pé, e voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e recolheu-a consigo na arca. E esperou ainda outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da arca. E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; mas não tornou mais a ele.” (Gênesis 8:6-12).
Neste momento, exaltado, Fuleco arremeteu o torpedo midiático: “Estão vendo, desde os primórdios da história humana a companheira pomba tem-se sacrificado! E, também, desde o início os seus ancestrais têm dado sobejas demonstrações de lealdade à raça humana! Ao contrário da nossa companheira Pomba da Paz, o corvo sempre disputou o poder, sempre quis ter a primazia sobre as demais aves – agindo de forma sorrateira e desleal, como o fez agora!” Ouvem-se aplausos entusiasmados; numa pracinha do Nordeste, um grupo entusiasmado com o pronunciamento até se arrisca a lançar um novo candidato à Presidência da República nas eleições de novembro: “Fuleco!”
Como todo bom orador parlamentar, Fuleco faz uma pausa (tentando estender os aplausos ao máximo...), toma um fôlego e completa para o delírio dos ouvintes: “Quanto à Gaivota – uma espécie de ‘estepe’ do símbolo da Marinha Brasileira – ela foi aliada por este facínora chamado ‘corvo’; ainda que tenha sido alertada por vários dos nossos aliados, ela acabou seduzida pelo poder! O corvo a levou no bico... Bem que eu alertei o Papa Francisco, quando da sua visita ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude... Eu nunca confiei neste corvo!”
“Solução à vista!” Aparteou um deputado do grupo dos aliados: “Bolsa família para as gaivotas...” (Sandra Ferreira).
Novos aplausos entusiasmados... A indômita mascote fecha o discurso como começou, com segurança, articulando bem as palavras e usando os seus conhecimentos lingüísticos e culturais: “Vamos rezar e torcer pela cura da Pomba da Paz; mas, vamos, também, fazer uma coleta entre os companheiros e companheiras para pagar esta multa astronômica que esta companheira italiana, a Gaivota, jamais poderia saldar! Quanto a este ‘maledeto’ corvo, como sempre alertou-nos o provérbio espanhol: 'Crie Corvos Que Eles Comerão os Seus Olhos...'”
Elizeu C. Lira
Vejam abaixo a repercussão do fato entre os brasileiros:
“Gaivota atéia!” (Roberto Lima).
“É não está fácil para ninguém; até a Pomba da Paz vai ter que andar com escolta e seguranças armados” (Gattaz Ganem).
“Pior fez a Dilma em Brasília. Mandou matar todos os pombos que ficavam no telhado do Planalto. Também pudera: Os bichinhos ficavam o tempo todo emitindo arrulhos do tipo: corruptoooo... corruptooo... corruptooo...” (João Cunha).
“É lobo papando lobo, corvo papando pomba. (Rafael Campos)
“Quer metáfora melhor que essa para a utopia da paz?” El Hefe
“A pomba está um pouco machucada, mas se recupera bem no hospital; já a gaivota, foi autuada pelo crime de violência e segue em cárcere privado em sua residência...” (Gustavo).
Como sempre, alguns se aproveitaram das manifestações populares para mover acusações gratuitas contra os evangélicos:
“Evangélicos são invejosos mesmo, adestraram uma gaivota para atacar a pomba solta pelo Santo Padre. Que barbaridade! E, depois, os ateus ainda mandaram um corvo para completar o serviço” (Carlos Lopes).
“A simbologia é até simples: a pomba representa o povo humilde e a gaivota, e principalmente o corvo, simbolizam os pastores, bispos, apóstolos, presbíteros e outros enroladores-ladrões dos templos espalhados pelo mundo, que ficam ricos prometendo o impossível” (Salomon Weetabix).
Duas Acusações Levianas ao Nosso Símbolo-Mor da Paz:
“Pomba não serve para nada mesmo” (Luiz Silva).
“Pomba da PAZ? Não sei de onde tiraram isso, não vi nenhuma votação pra escolherem a pomba como representante da paz. Seria muito mais interessante se o animal escolhido fosse um golfinho” (Dastreva).
Veja, Pomba da Paz: Eu até que gosto dos golfinhos; escrevi sobre eles faz pouco tempo... No entanto, afirmo que essa é uma acusação maligna e injusta!!! Não liga não, pombinha; é só você olhar para o nome (codinome) do “sujeito oculto” e “obscuro” que você entenderá tudo: “Dastreva”. Esse cara diz que apóia o golfinho, pombinha branca, mas ele tem é mesmo parte com o terrível corvo... Está explicado!
Desvendado as Teias da Conspiração Global: “O corvo é o PT, a gaivota o PMDB e a pomba é o povo brasileiro” (Sergio Dutra).