O Poder Terapêutico das “Frutas Natalinas”

postado em: 22/12/2013

O Poder Terapêutico das “Frutas Natalinas”

 

Além de saborosas, como temos visto aqui em inúmeros artigos, as frutas possuem um tremendo potencial curativo que pode e deve ser usado sempre em benefício dos seres humanos e dos animais. Na Natureza, dentro da infinita sabedoria de Deus e como Ele organizou originalmente este mundo com a máxima perfeição, os animais usam o tempo todo as plantas – vegetais – os cereais e frutas como alimento e como remédios naturais que nosso Pai Celestial providenciou para eles e para nós. No entanto, nós relutamos em alimentar-nos de legumes e frutas (tem crianças que os pais e outros familiares têm de fazer verdadeiras “chantagens” para que comam um pouquinho de frutas ou legumes...); isso ocorre também com os adultos e, mesmo as frutas mais comuns, de baixo custo e abundantes nesta época de ano são menosprezadas em nossas refeições diárias. Como presente de Natal em nossa coluna, nesta edição, queremos destacar as propriedades curativas de algumas das chamadas “frutas natalinas”; no entanto, é bom lembrar que elas podem e devem, na medida do possível (tendo em vista seus custos...), ser consumidas e apreciadas em todos os demais dias do ano. Um feliz Natal para vocês e um Novo Ano repleto de saúde, paz e prosperidade!!! Com muitas frutas, é claro...  

As Deliciosas Ameixas          

Boa para hipertensão, ácido úrico e prisão de ventre, a ameixa é uma fruta cultivada desde os tempos remotos. Tem sabor levemente ácido e é muito apreciada pelo povo japonês. Chama a atenção pelas suas variedades de cores, que vão desde carmesim, branca, amarela, azul-escura e preta.

Os frutos são ovóides, pequenos e de coloração púrpura a azul escura. Existem ainda as brancas, as amarelas e as pretas. Suas folhas são grandes, ovais, denteadas nas bordas e muito ásperas. As flores, brancas e pequenas, desabrocham na primavera. Sua altura varia de 3 a 6 m, adaptando-se mais aos climas frios, como no Sul do Brasil, por exemplo. 

Ela nasceu no Sudeste Europeu e Ásia Ocidental; mais tarde foi cultivada e modificada pelos americanos, que formaram novas espécies. Ela recebeu o nome científico de Prunus domestica L. e pertence à família Rosaceae, a mesma da jabuticaba, cerejas e damasco, existindo hoje mais de 300 variedades. Na Alemanha é conhecido um licor de ameixas chamado Zwetschen Wasser, que significa aguardente de ameixas. 

No Japão, é muito utilizada na medicina oriental, especialmente a variedade japonesa umebushi, que tem presença obrigatória na macrobiótica, com virtudes terapêuticas confiáveis, principalmente para combater a anemia, devido à sua grande quantidade de ferro.

O fruto, ainda verde, é colocado em sal grosso, conforme um técnica milenar, acrescentando-se ervas tissô e deixando em repouso por um período de 6 meses a 3 anos.   

Assim, fica pronta a conserva de ameixa salgada ou umebushi, que ajuda a normalizar o ph do sangue. O óleo extraído do caroço é utilizado na Índia como substituto do óleo de amêndoas.

As ameixas secas são também uma boa fonte de potássio, útil para os praticantes de esportes. Os Estados Unidos (Califórnia) são os maiores produtores de ameixa seca, com 70% da produção mundial.

Possui um elemento químico chamado hidroxifenilsatina que, junto com as fibras, ajuda no peristaltismo intestinal, combatendo a prisão de ventre. As fibras da ameixa ajudam o bolo alimentar a seguir seu caminho mais rapidamente, pois não são digeridas pelo organismo; absorvendo bastante água e agindo como esponja, eliminam as fezes e as toxinas, que passam com facilidade pelo cólon, na parte final do intestino, eliminando assim, todos os resíduos intestinais.

Ela contém vitamina C (ácido ascórbico), que ajuda a melhorar as funções dos linfócitos e dos monócitos, responsáveis pelo ataque aos vírus e às bactérias, além de aumentar o sistema imunológico e combate o mau colesterol.

Embora contenha pouca quantidade de vitamina A, ajuda a melhorar a visão, o sistema imunológico e a prevenir infecções. A vitamina B 6 ajuda a controlar o diabetes, os problemas de pele e a catarata. É também útil contra câncer de pele, principalmente o melanoma. Ajuda no combate à síndrome do túnel de carpal ou carpio, que é a compressão de um nervo do pulso ou pé, causando a sensação de, alfinetadas ou choques, com dor.

É rica em minerais como: potássio, útil para quem usa diurético, em regimes de emagrecimento, e para repor o potássio, para atletas profissionais ou mesmo amadores que malham muito. O potássio é também bom controlador do desenvolvimento muscular e também do sistema nervoso central. 

As ameixas secas são ricas em potássio, para quem tem problemas de hipertensão (pressão alta).Tem alto teor de fósforo, indicado para nervos e neurônios. Tem muito magnésio, que está classificado como o mineral mais importante para o coração. Mais de 300 enzimas diferentes do nosso organismo dependem desse mineral.   

Quem tem crises regulares de enxaqueca, não precisa antecipar o futuro com visitas diárias ao médico para um alivio mais prolongado. O magnésio da ameixa é um bom preventivo. 

Também é muito energética, indicada para os que malham e para atletas por evitar o cansaço físico. Possui ainda pectina.

Contém ainda ferro, que beneficia o equilíbrio sanguíneo e acaba com aanemia ferropriva, agindo na formação das hemácias.

Portanto consumi-la in-natura, em compota, bolos, geléias ou em passas, é muito bom para a circulação, para evitar a retenção de líquidos, para o coração e para aumentar o sistema imunológico.

Da polpa da ameixa se fazem sucos, geléias, bolos, sorvetes e pudins.

É muito calórica. O seu valor energético em uma dose de 100 g é de 187 calorias.

 

 

Castanha-do-pará ou castanha-do-brasil 

A "carne" vegetal, com muitas proteínas. A castanheira é sem sombra de dúvidas, uma das mais importantes árvores conhecidas da Amazônia. Realmente ela é nativa da Amazônia brasileira. Sua área de distribuição vai até parte da região amazônica da Bolívia; Peru, Colômbia, Venezuela e Guianas.

A castanheira é de porte gigantesco, crescendo até 50 m de altura e sua base mede cerca de 2 m de diâmetro. O tronco da castanheira é cilíndrico, reto, com casca rígida, folhas simples alternas, flores curtamente pediculadas com corola brancacenta ou levemente amarelada e perfumada.

 Seu fruto é uma cápsula dura denominada ouriço, podendo pesar de 500 g até 2 kg. Em seu interior estão contidas de 14 a 24 unidades de castanhas, nas quais estão as amêndoas.

Quando amadurecem, caem com uma velocidade incrível, muitas vezes afundando no solo.

Recebe o nome científico de Bertholletia excelsa HBK , pertencendo à família Lecythidaceae.

A castanha-do-pará é um fruto oleoginoso de alto valor alimentar e de expressão no comércio nacional. No Pará, milhares destas árvores são derrubadas por madeireiros inescrupulosos.

Vamos a seguir, ao protesto de Francisco Vieira de Azevedo, castanheiro, que eu acato: "O que se está fazendo com a castanheira e a seringueira é um verdadeiro crime. É um crime derrubar uma árvore como esta. A castanheira e a seringueira são como se fossem nossas mães. Quando nossos pais vieram do Nordeste para cá, tiraram dela o sustento. Foi com o leite de castanha que nos criaram. Foi com o leite da seringueira que nos vestiram."

A castanheira é um exemplo perfeito da harmonia possível entre a floresta e o desenvolvimento da Amazônia. Sua comercialização gera renda para as comunidades locais e, quanto mais se consome, mais se garante a proteção do ambiente onde ela vive. O governo do Amapá criou cooperativas com o objetivo de exportá-la.

A castanha tem no seu interior uma amêndoa muito rica em gorduras (65%), proteínas (17%), minerais (3,5%), carboidratos (3,2%) e fibras (4%). 

Gorduras - a gordura saturada que provém de fontes: animais contém colesterol, diferentemente das insaturadas, que provêm de fontes vegetais e das frutas. Porém, mesmo que os alimentos não contenham colesterol, isso não significa que eles não contenham gorduras.

Proteínas - a proteína é uma necessidade vital na nutrição do homem e de todos os animais. Quanto mais jovem, maior a necessidade de proteínas.

Nas castanheiras estão os suplementos protéicos; indicados para as pessoas que não satisfazem suas necessidades diárias de proteínas com alimentos integrais. A necessidade mínima diária é de 45 g, sendo 15 g por refeição.

Fibras - foi publicado no jornal DAMA (Jornal da Associação Médica Americana) uma pesquisa indicando que todas as pessoas teriam mais saúde se ingerissem mais fibras. As fibras agem como uma esponja, eliminando as toxinas do organismo, transformando os resíduos dos alimentos em massa e impulsionando-os através do cólon mais rapidamente, evitando assim a prisão de ventre.

Vitaminas - a castanha contém: vitamina A (beta caroteno), que pode ser armazenada no organismo, não sendo necessária a ingestão diária (a dosagem deve ser de 5.000 mg).

Combate a cegueira noturna (xeroftalmia), cria resistência às infecções respiratórias; vitamina B 1 (tiamina), cuja recomendação clínica é de 1,5 mg. Promove o crescimento, aumenta a disposição mental, ajuda na digestão, especialmente a de carboidratos; vitamina B 2 (riboflavina), a necessidade diária recomendada é de 4,4 mg. Auxilia no crescimento e na reprodução, alivia a fadiga, torna mais saudáveis a pele, unhas e cabelos; vitamina C (ácido ascórbico), cuja necessidade diária é de 60 a 80 mg. Aumenta a eficácia dos medicamentos utilizados no tratamento de infecções e do trato urinário. Oferece proteção contra agentes cancerígenos, fortalece o organismo contra gripes e resfriados.

Minerais - contém cálcio, necessário para formar e manter os ossos e dentes sadios. 20% do cálcio dos ossos de um adulto são reabsorvidos e substituídos a cada ano (a necessidade diária é de 1.200 mg). O cálcio ajuda a manter constante os batimentos cardíacos e a combater a osteoporose. 

Fósforo - a necessidade diária é de 1.200 mg, sendo essencial para melhor raciocínio, para transmissão dos impulsos nervosos, para o funcionamento dos rins e atenua as dores da artrite. Ferro - a necessidade diária é de 15 mg. ajuda no crescimento, cura a anemia ferropriva, devolve a cor natural da pele, essencial à produção de hemoglobina; excelente para quem exerce atividades intelectuais.

A castanha-do-pará não pode faltar na alimentação das crianças, idosos e gestantes. Ajuda a fortalecer o organismo nos casos de anemia e desnutrição. É chamada por muitos como "carne vegetal".

A castanha-do-brasil pode ser consumida natural ou desidratada; entretanto, outros produtos podem ser obtidos através da sua extração, como o óleo, muito procurado pelas indústrias de cosméticos, para a fabricação de sabonetes, shampoos, etc:, matéria-prima que é também utilizada pela indústria alimentícia, na forma de frutas secas, aperitivos salgados, patê à tartiner, bolos, biscoitos, confeitos, sorvetes e bombons.

É muito energética; 100 g de castanha contém mais de 600 calorias!

“A Cereja do Bolo”

Esta frutinha nutre, diminui a fome e ajuda a emagrecer!

Tanto as crianças como os adultos ficam fascinados com a cor vermelha viva e translúcida da pequena cereja, que enobrece uma taça de sorvete, ou uma nata ou creme de uma salada de frutas. Realmente, esta deliciosa frutinha vermelha e quase negra quando madura, tem uma polpa muito suculenta e doce.

Árvore de pequeno porte, apresenta folhas brilhantes, com bordas serradas, frutinhas róseas ou vermelho-escuras, pequenas flores de pétalas brancas, às vezes róseas. Ela veio da Ásia e aclimatou-se em muitos continentes: Recebe o nome científico de Prunus auinum, e pertence à família Rosaceae.

É interessante verificar que o pedúnculo, ou o "rabinho" da cereja, na forma de chá, é um excelente diurético, realmente eficaz, constituindo um dos melhores diuréticos vegetais remineralizahtes conhecidos, pois contém flavonóides, princípios ativos que tornam sua ação diurética suave e segura, praticamente sem efeitos secundários.

A própria frutinha ajuda as pessoas obesas a emagrecer, sem riscos de desequilíbrio dos minerais, garantindo propriedades remineralizantes ao nosso organismo. Suas fibras vegetais contêm pectina, com suave efeito laxante, evitando a prisão de ventre. 

Possui ainda ácidos naturais como: ácido salicílico (formação básico do Melhoral ou ASS) com efeito antiinflamatório, além do ácido succínico e málico, que lhe dá sabor levemente ácido e que o torna depurativo do sangue, estimulando as glândulas digestivas. O ácido elágico, inibidor das células cancerígenas, presente em sua polpa é o que dá o valor anticancerígeno a esta pequena, mas extraordinária fruta, rica em minerais e grande auxiliadora do bom funcionamento das nossas articulações. 

Contém muitos minerais como o enxofre, necessário para evitar problemas vasculares e inativar os radicais livres, e cálcio, importante para pessoas idosas, grupo vulnerável à deficiência desse mineral. Com o envelhecimento, a absorção de cálcio no intestino fica mais difícil. Para compensar essa carência o organismo passa a tirar o cálcio dos ossos, tornando-os fracos e frágeis. Portanto, o cálcio ajuda no tratamento e na prevenção da osteoporose. 

Contém também ferro, que evita a anemia e é essencial para a hemoglobina; fósforo, cuja deficiência leva à diminuição na produção de energia, fadiga e dificuldades de concentração e potássio, que ajuda a evitar a hipertensão e o derrame cerebral, proporcionando um melhor desempenho aos atletas.

As cerejas ácidas são ótimas para cozinhar, engarrafar e fazer sucos ou licores. A cereja pode ser consumida in natura, como suco, sobremesa ou compota.

Cada 100 g da fruta fornece 47 calorias.

 

 

“Fruta dos Tempos Bíblicos”

 

Boa para dietas de emagrecimento, evitar o colesterol, infarto e câncer.  A uva, desde o tempo bíblico, vem sendo grandemente consumida. Dizem que Noé cultivou e abusou desta fruta fermentada. Quem não ouviu falar das mega-uvas de Canaã? A uva sempre esteve presente nos banquetes de reis, nas mesas dos Abades, Césares e de Cleópatra.

Hoje, banquete algum dispensam as deliciosas uvas doces ou ácidas que podem ser de coloração amarelo-clara, verderósea, azul ou preta, das espécies moscatel, isabel, itália, rubi, sangiovese, tannat, merlot, pinotage e pinot noir.

Ela veio de longe, da Ásia Menor, depois da Europa, adaptando-se a qualquer tipo de clima. É uma das frutas mais cultivadas em o todo continente: Recebeu o nome científico de Vitis uinífera e pertence à família Vitaceae. Está relacionada à tradição judaica, representando a sabedoria. Na cultura Cristã, representa o sangue de Jesus.

O poder nutritivo e curativo da uva foi confirmado por Mahatma Gandhi, que tomava suco de uva quando estava doente.

Existem várias maneiras de consumi-la: ao natural, suco, vinho, geléia, sorvetes, bolos, pudins e em passas. As maiores plantações videiras estão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Agora, vamos ao ponto mais importante, que é o seu conteúdo e as suas propriedades terapêuticas. 

É muito útil no combate à anemia, fadiga e em problemas como gota, reumatismo e infarto. Para 1 kg de passas, que é a fruta seca mais popular, são necessários mais de 4 kg de uvas frescas. As passas são fontes altamente concentradas de nutrientes e calorias. O maior produtor mundial de uvas são os Estados Unidos.

Inúmeras pesquisas mostram que a uva, em seu estado natural, contém muitos minerais: fósforo, que ajuda a aumentar a resistência dos atletas, a combater o cansaço mental e a fadiga; grande quantidade de potássio, útil na prevenção e tratamento da hipertensão, protegendo o organismo da morte provocada por derrames, além de melhorar o desempenho dos atletas. Um atleta que treina 3 a 4 horas por dia pode perder de 700 a 800 mg de potássio através da transpiração.

Um cacho de uvas de tamanho médio é mais do que suficiente para repor essa perda.

Contém também cálcio, benéfico no tratamento da osteoporose (ossos frágeis) e eliminação de câimbras nas pernas; ferro, que estimula a imunidade, previne é cura a anemia.

Entre as vitaminas, destacam-se: Vitamina A, que melhora a visão e aumenta a imunidade; B 1 (tiamina), que ajuda a controlar o diabetes, além de ser útil em doenças neurológicas; B 2 (riboflavina), que protege os atletas contra os radicais livres e anemia; Vitamina C, que aumenta a resistência física além de prevenir resfriados e infecções.

Contém frutose, açúcar de menor complexidade molecular do que o açúcar comum, proporcionando maior energia ao organismo. A casca da uva (na forma de suco e vinho tinto) contém um elemento incrível contra o enfarto, herpes e proteção contra o câncer, o resveratrol, que estudado por iminentes pesquisadores, teve sua ação comprovada como varredor de radicais livres ou antioxidantes. Inibe a ação do mau colesterol, evitando o derrame cerebral e reduzindo a formação de placas de gordura. Pesquisas japonesas comprovam que este elemento impede o acúmulo de plaquetas que leva à formação de coágulos e reduz os depósitos de gordura no ligado de animais. É capaz de afinar o sangue, retardando, portanto, a formação de coágulos.

A ingestão regular e moderada do vinho tinto durante as refeições parece ter atividades que impedem doenças cardíacas. Em quantidades altas, porém, pode estimular a formação de coágulos e a ocorrência de pressão alta. Contém taninos, ótimos inibidores enzimáticos.

De acordo com pesquisas, um bom motivo para consumir as doces, saborosas e suculentas uvas é o bioflavonóide, elemento químico presente na fruta, que ajuda na prevenção das doenças. Outro motivo é a quercetina, encontrada em sua casca, pigmento vegetal que regulariza os níveis de colesterol no sangue e regulariza a ação das plaquetas, células sangüíneas importantes para a coagulação.

Ação contra radicais livres: o extrato da semente da uva roxa, contém elementos químicos conhecidos como proantocianidinas (PCO), estudados por iminentes cientistas, como sendo o antioxidante mais poderoso na luta contra os incontroláveis radicais livres. Tem a capacidade única de unir as fibras de colágeno para reverter danos causados através dos anos por lesão e pelo ataque dos radicais livres. Os PCO são facilmente absorvidos e transportados por todo o organismo para chegar às células, músculos, articulações e vasos sanguíneos.

Melhora a circulação sanguínea, tornando os vasos sanguíneos mais fortes e elásticos que, por sua vez, aumentam a circulação das células e tecidos. É eficaz no combate ao colesterol alto, prevenindo contra a aderência de glóbulos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, evitando o ateroma e protegendo contra ataques cardíacos e derrames. Melhora a visão, podendo regenerar a rodopsina, pigmento especial que ajuda os olhos, protegendo contra a alta luminosidade. Evita alergia, podendo desintoxicar a histamina, responsável pelas alergias. Existem em tabletes, chamados Nn grape seed.

Em 1992, pesquisadores americanos da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, examinando o hábito dos franceses de tomar vinho após as refeições, confirmaram que o hábito de tomar um pequeno cálice de vinho após as refeições ajuda a manter o coração saudável.

O cardiologista brasileiro Protasio Lemos da Luz, do Instituto do Coração de São Paulo, realizou várias pesquisas com coelhos, adicionando um grama de colesterol em suas refeições. 1/3 dos animais tomou suco de uva, 1/3 tomou vinho tinto, e o restante tomou apenas água. Depois de 90 dias veio o resultado: dos que tomaram água, 70% de suas veias estavam danificadas pelo colesterol; dos que tomaram suco de uva, 45% estavam com as artérias danificadas, dos que tomaram vinho, 38% apresentaram problemas nas artérias.

O Dr. John Pezzuto, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos; em estudos realizados em 1997, verificou que o resveratrol tem, além de ação antioxidante, ação antimutagênca, ou seja, evita as moléculas de radicais livres, que podem induzir ao câncer, inibindo mutações genéticas, que disparam um tumor. Outros cientistas ligados à Universidade Northeasterm de Ohio dizem que o resveratrol pode tornar-se, segundo suas pesquisas, um excelente produto contra o herpes. Muitos cientistas aconselham a tomar um cálice de vinho após as refeições, brinde cheio de saúde para evitar o infarto.

A revista Veja, na edição de janeiro de 2001, comenta que médicos da Associação Americana do Coração fizeram um apelo para que seus colegas deixem de receitar o consumo de vinho aos pacientes para prevenção de doenças cardíacas. O motivo: ainda há muita polêmica científica sobre a real eficácia da bebida. Segundo eles, o perfil de quem toma vinho comedidamente é o de um sujeito magro, que come com moderação e faz mais exercícios, o que o ajuda a prevenir o acúmulo de gordura nas artérias. Mas, para algumas pessoas, a bebida pode elevar a pressão e aumentar o risco de derrame.

Pode não ter o mesmo paladar nem o mesmo charme, mas o suco de uva contém as mesas substâncias consideradas benéficas para o coração (os antioxidantes) resveratrol, também encontradas num sublime vinho tinto.

Aconselhamos a usar suco de uva puro às refeições, que não tem o mesmo inconveniente do álcool e faz realmente muito bem para o organismo. Seja in natura, ou de qualquer outra forma, ingerir o resveratrol, é com certeza uma ótima maneira de cuidar do coração 

A uva pura tem seu valor energético numa dose média de 100 g é de 60 calorias.

 

Lelington lobo Franco, escritor e químico-fitologista.  (41)-8403-9450 Tim  E-mail: [email protected]