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postado em: 10/11/2010
Evidências de uma grande inundação Segundo estudo conduzido pelo Laboratório de Geocronologia da UnB, em parceria com os institutos de Geociências (IG) e Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), muito tempo atrás, um oceano com as dimensões do Atlântico pairava sobre o lugar que hoje conhecemos como Planalto Central. Os cientistas se debruçaram sobre amostras extraídas da chamada Faixa Brasília, conjunto de rochas sedimentares de mar profundo que datam do período Neoproterozoico. De acordo com o geólogo da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do estudo, Reinhardt Fuck, a maior prova de que havia um oceano no Brasil Central são vestígios de um arco de ilhas vulcânicas – semelhantes às ilhas que compõem o arquipélago do Japão. "Arcos como esses correspondem a ilhas existentes no meio de um oceano", afirma. Além dessa evidência de inundação no Planalto Central, é bom lembrar que mais ou menos metade dos sedimentos nos continentes é de origem marinha (mais de 99% dos fósseis do Fanerozóico são de seres aquáticos). Como é possível que exista tanto material marinho sobre os continentes? A invasão geral das terras continentais (que são mais elevadas) pelos oceanos é certamente uma situação muito diferente da situação presente, e concorda com a ideia de um dilúvio global. Além disso, muitas camadas sedimentares de geologia singular cobrem regiões tão grandes que é difícil acreditar que foram depositadas lentamente sob condições não catastróficas. Por exemplo, o conglomerado (rocha composta por fragmentos de cascalho) Shinarump, no sudoeste dos Estados Unidos, com cerca de 30 metros de espessura, cobre quase 260.000 km². Por isso, o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. questiona: "Que processo seria capaz de espalhar depósitos sedimentares por áreas tão vastas? Nenhum fenômeno geológico, presentemente observado, poderia coerentemente explicar formações geológicas tão extensas e generalizadas na superfície da crosta terrestre."
Segundo estudo conduzido pelo Laboratório de Geocronologia da UnB, em parceria com os institutos de Geociências (IG) e Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), muito tempo atrás, um oceano com as dimensões do Atlântico pairava sobre o lugar que hoje conhecemos como Planalto Central. Os cientistas se debruçaram sobre amostras extraídas da chamada Faixa Brasília, conjunto de rochas sedimentares de mar profundo que datam do período Neoproterozoico.
De acordo com o geólogo da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do estudo, Reinhardt Fuck, a maior prova de que havia um oceano no Brasil Central são vestígios de um arco de ilhas vulcânicas – semelhantes às ilhas que compõem o arquipélago do Japão. "Arcos como esses correspondem a ilhas existentes no meio de um oceano", afirma.
Além dessa evidência de inundação no Planalto Central, é bom lembrar que mais ou menos metade dos sedimentos nos continentes é de origem marinha (mais de 99% dos fósseis do Fanerozóico são de seres aquáticos). Como é possível que exista tanto material marinho sobre os continentes? A invasão geral das terras continentais (que são mais elevadas) pelos oceanos é certamente uma situação muito diferente da situação presente, e concorda com a ideia de um dilúvio global.
Além disso, muitas camadas sedimentares de geologia singular cobrem regiões tão grandes que é difícil acreditar que foram depositadas lentamente sob condições não catastróficas. Por exemplo, o conglomerado (rocha composta por fragmentos de cascalho) Shinarump, no sudoeste dos Estados Unidos, com cerca de 30 metros de espessura, cobre quase 260.000 km².
Por isso, o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. questiona: "Que processo seria capaz de espalhar depósitos sedimentares por áreas tão vastas? Nenhum fenômeno geológico, presentemente observado, poderia coerentemente explicar formações geológicas tão extensas e generalizadas na superfície da crosta terrestre."