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postado em: 4/5/2012
Falando Francamente
Você pode virar o mundo de cabeça para cima!
Não me considero um estatístico. Lidar com números nunca foi meu forte. Mas as estatísticas me fascinam! Confesso que gostaria de entender o seu mecanismo, como pequenas amostras revelam com relativa acuidade a opinião da maioria.
Certa vez tomei contato com uma pesquisa que se tem confirmado cada vez mais. Qualquer grupo acima de 20 pessoas, não importa a que segmento pertença – igreja, escola, trabalho, movimentos sociais, etc. – pode ser subdivido em três classes:
· 20% dos membros são aqueles que abraçam inteiramente a identidade e os objetivos do grupo. São os que fazem acontecer, aqueles inconformistas que não se contentam com a mesmice, com o lugar comum. São os que movem a sociedade e ajudam a mover o mundo.
· 20% dos membros podem ser classificados como aqueles que são sempre do contra, os negativistas. Não se enquadram no grupo, mas se mantém ligados a ele talvez pela necessidade de contestar. São os pessimistas de plantão que estão sempre prognosticando o fracasso de tudo. Não colaboram em nada, não participam e são os primeiros a criticar tudo e todos.
· 60% dos membros poderiam ser chamados de “tanto faz, tudo bem”. Eles são a maioria. Não se posicionam contra o grupo, mas não se comprometem com ele. Sua participação não faz a menor diferença nos rumos do grupo. Estão sempre “em cima do muro”. Às vezes se prestam como “massa de manobra” por um dos dois lados radicais, quase sempre pelos 20% inferiores. Uma palavra os define bem: medíocres, isto é, estão na média.
Não sou o criador dessa estatística, mas tenho comprovado que ela espelha muito bem a realidade. E se você for bom observador, também poderá confirmar que ela não falha. E quanto maior for o número de componentes do grupo, mais fácil se torna comprovar sua aplicação.
Minha intenção aqui não é enquadrar qualquer grupo conhecido. Deixo isso a seu critério. Em qual subgrupo você se encaixa também não me cabe rotular. Procuro guardar para mim mesmo as observações que faço em relação aos grupos em que me envolvo. Creio que cada um tem a liberdade de escolher a que subgrupo deseja pertencer.
Quero agora apresentar outra estatística interessante. Para virar o mundo de cabeça para baixo – ou de cabeça para cima – não é necessário um número relativamente grande de pessoas. A estatística comprova que apenas três por cento de uma comunidade podem fazer uma transformação completa nos rumos do pensamento dessa comunidade.
As chamadas “minorias” sociais – o próprio nome já as identifica como grupos pequenos – têm conseguido mudar inúmeros parâmetros da sociedade atual. E não admira que essa influência tenha sido muito mais negativa do que positiva. Mais uma vez não quero dar “nome aos bois” para não oferecer publicidade a quem não merece a mínima.
Se essa estatística é real, e creio que seja, numa comunidade de 300 pessoas bastam nove para influenciar positivamente todo o grupo, mesmo em face da realidade da estatística mencionada anteriormente.
Deus nos tem convocado para fazer a diferença neste mundo no âmbito dos ministérios da igreja, porém muito mais no campo pessoal. Será que somos integrantes dos três por cento em nossa casa, na família, na vizinhança?
Não precisa mais do que isso. A influência exercida pelos três por cento tem seu crescimento em proporções geométricas. Os nove entre os primeiros 300 logo se transformarão em 27, depois em 81, em 243 e assim por diante até estender essa influência para muito além de nossas fronteiras.
Seja alguém que faça a diferença em sua família, em sua comunidade e estenda essa influência para o mundo. Faça parte dos 20% e, dentre eles, procure estar entre os três por cento de maior influência. Certamente o mundo vai se tornar melhor, mesmo em face das crises. É bom lembrar que o Céu começa aqui!
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