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postado em: 22/8/2008
Hoje é Um Novo Dia “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam [..] prossigo para o alvo...” (Filipenses 3:13-14). Certa noite, Samuel Fallows, sacerdote evangélico, chegou em casa muito abatido. Sua esposa, que sempre o esperava com um copo de leite quente, percebeu que algo errado acontecera, ao ele recusar o mimo e dirigir-se para o quarto. Logo depois, ela soube o que aconteceu: aquele fora “um dia de cão”. Numa reunião com a liderança de sua comunidade, Fallows teve projetos rejeitados e “engoliu” comentários desagradáveis a seu respeito. Vendo o marido tão triste, foi difícil para a esposa dormir naquela noite. Porém, ao acordar ainda cedo, não o viu na cama. Pretendendo animá-lo, foi procurá-lo no escritório, mas ali também não estava. De repente, ouviu o barulho dos aparelhos de ginástica e alguém cantarolando. “Samuel!”, gritou ela, “e a reunião de ontem?” “Reunião? Que reunião?”, respondeu Samuel, esticando-se e contraindo-se. “A reunião dos líderes... Nunca vi você tão triste antes”, a Sra. Fallows completou, ao que o marido respondeu: “Ah, querida. Isso foi ontem. Hoje é um novo dia!” A maioria das pessoas teria mais saúde mental e, por extensão, física, se deixasse que os problemas de ontem não renascessem hoje. Infelizmente, muitos insistem em ruminar coisas desagradáveis, desenterrar lembranças amargas, palavras ofensivas, acusações e julgamentos injustos, males reais ou imaginários sofridos, como se fossem obrigados a carregar um fardo esmagador que, fatalmente, reduzirá a níveis baixíssimos sua qualidade de vida. É preciso esquecer e, felizmente, fomos criados com essa capacidade. Há muita coisa que precisamos, devemos e podemos esquecer. Como já disse alguém, “qualquer pessoa que espera bom êxito no dia de hoje deve empenhar-se para que o dia de ontem enterre os seus próprios mortos”. Não podemos avançar em busca da realização de nossos projetos, ideais e sonhos, se ficamos presos ao passado. Embora nem sempre seja possível simplesmente deletar as lembranças de ocorrências desagradáveis, podemos decidir que elas não influenciarão o nosso dia-a-dia e em nosso comportamento, hoje. Não precisamos enfrentar a vida com os mesmos sentimentos de frustração, tristeza, decepção e amargura experimentados na ocasião em que sofremos o revés. Hoje é um novo dia! Há novas esperanças, expectativas e perspectivas. Sempre que o problema causador de sofrimento começar a se intrometer em nossa vida, estragando os momentos de lazer, alegria e felicidade, é tempo de deletá-lo. O apóstolo Paulo aprendeu a fazer isso muito bem: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo”, dizia ele. (Bíblia Sagrada, Filipenses 3:13). Em sua vida, não faltavam acontecimentos dolorosos que pudessem atá-lo com cordas de amargura: prisões, açoites, naufrágio, assalto, armadilhas, traição, cansaço, noites insones, fome e frio. Apesar disso, decidiu esquecer, para que pudesse avançar rumo às suas metas. Somente os indivíduos que aprenderam a se libertar das amarras do passado conseguem alcançar os objetivos mais elevados. Estes são verdadeiramente nobres. Acham-se demasiadamente ocupados para ficar ruminando coisas desagradáveis, nutrindo desejo de vingança. Têm paz de espírito, estão de bem com a vida. Nenhum benefício teremos se vivermos atados às mazelas de ontem. Portanto, esquecê-las é o primeiro passo no caminho das grandes realizações pessoais. Isso pode não ser uma decisão fácil; exige que tenhamos a mente voltada para Deus, não para nós mesmos. Mas, Deus tem como nos fazer extrair o melhor da vida. Podemos confiar.