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postado em: 5/22/2015
Uma História Fantástica de Conversão O leitor já pensou que o amor é a maior força positiva que existe no mundo? Sim. Todo mundo reage positivamente ao amor. Jesus disse o seguinte: “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo” (João 12:32). Jesus estava Se referindo ao poder de atração que a cruz iria exercer sobre os homens – a atração do amor que fez com que Ele morresse “por nós, os pecadores, que não prestávamos em nada para Ele” (era assim que muitos se avaliavam e, hoje, não é muito diferente daqueles tempos). A cruz como que anula nosso sentimento de desvalor, e nos dá esperanças de podermos responder positivamente ao amor de Deus. Minhas experiências na escola servem para ilustrar este princípio. Só me recordo bem de duas professoras: a do quinto e a do sexto ano. Hoje acho até engraçado eu estar lecionando, pois quando era garoto, a escola era, em tudo, o lado desagradável da vida. Eu nunca me ajustava ao objetivo básico da escola. Assim que a professora saía da sala, eu entrava em ação. Afinal, um dia – eu estava na quinta série –, a professora me amarrou na cadeira, com uma grande corda, as mãos presas às costas. Em seguida, pegou uma tira de papel colante e pregou em minha boca, fixando-o atrás, na nuca. - Agora, Howard, disse ela, fique quieto e em silêncio. E o que mais eu poderia fazer, naquele momento? Afinal, terminei o quinto ano, e, por motivos óbvios, fui promovido para o sexto. Nunca mais me esqueci da professora dessa turma, Srta. Noe, uma mulher de um metro e noventa e três de altura, uma espécie de Sherlock Holmes de saias. Acho que se aquela querida professora não fizesse nada, mas apenas ficasse de pé, já teria feito alguma coisa por mim. Quando entrei em sua classe, a primeira coisa que disse foi: - Ah, você é Howard Hendricks. Já ouvi falar muito de você. E em seguida, me deu como que uma sacudida, ao acrescentar: - Mas não acredito numa palavra do que disseram. Ela Acreditou em Mim Naquele ano, conheci a primeira professora que realmente me convenceu de que acreditava em mim. E sabem de uma coisa, nunca a decepcionei. Por ela, eu me virava do avesso, se preciso fosse. Fazia meus deveres, e todos os trabalhos extraordinários e projetos de classe que aparecessem. Minha recordação mais nítida daqueles dias é dos momentos em que olhava pela pequena vidraça da porta, e via a Srta. Simon, a professora do quinto ano, me espiando, querendo ver “aquilo que sucedera”. E ali estava eu, “assentado, vestido, e em perfeito juízo” – e fazendo meus deveres. O poder transformador do amor de Deus tem sido comprovado várias e várias vezes. Os mais vis pecadores têm-se tornado santos homens de Deus. Miseráveis egoístas têm sido tão cativados por esse amor, que voluntariamente entregam sua vida por amor a Cristo. Em minha casa, conhecia-se muito pouco do amor de Deus, e ainda me lembro quando a deixei. Quando formei meu próprio lar, orei a Deus nos seguintes termos: “Senhor, não sei o que meus filhos irão guardar na lembrança a meu respeito. Não me importo se não lembrarem de mim como um grande pregador, professor ou escritor. Tudo o que te peço, Senhor, é que se lembrem de mim como um pai que os amou muito”. Humanamente falando, talvez eu nunca tivesse sido salvo, se um dia uma pessoa não me tivesse expressado a mensagem de Deus através do amor. Naquele tempo, eu tinha então nove anos, e era o terror da vizinhança. Certo dia estava na rua jogando bolinhas de gude, quando passou um homem de nome Walt e me convidou para ir à escola dominical. Mas, para mim, qualquer coisa que tivesse a palavra “escola” não devia ser interessante; e, então, ele me fez outra proposta, uma de que gostei mais: - Quer jogar bolinha comigo? Indagou. Com umas duas partidas, ele me “limpou”, e depois então perguntou: - Quer aprender a jogar melhor? Nos dias seguintes, ele se pôs a ensinar-me e quando, afinal, aprendi, já gozávamos de um relacionamento tão estreito que eu teria ido a qualquer lugar que ele sugerisse. Sabe o que aconteceu? Acabei sentado numa classe de escola dominical, com mais uns dez ou doze garotos, a maioria dos quais ele havia atraído da mesma forma. Dos treze alunos de classe, nove provinham de lares desfeitos e cinco eram católicos. Deles, onze se dedicaram profissionalmente ao trabalho cristão. Graças a Deus por um homem como Walt que “comunica com amor”! Extraído e adaptado de Howard Hendricks, “Comunique Com Amor”.