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postado em: 5/30/2015
O Poder de Deus Está na Sua Palavra Certo capitão dirigiu-se a Jesus, dizendo: "O meu criado está miseravelmente enfermo, está quase à morte, mas para que o Teu poder opere a cura de meu criado, eu já conheço a lei." E o que foi que ele pediu que Jesus usasse para que se desse a cura? Uma palavra! Ele conhecia a lei do poder. Mas de outro lado vemos o intermitente Pedro. A palavra "intermitente" significa: ora para cima, ora para baixo. Depois de passarem toda a noite pescando, estavam desanimados porque nada apa¬nharam. Pedro emprestou o barquinho para Jesus, que fez dele púlpito. Jesus pregou à multidão e, quando acabou de falar, disse: "Agora, Pedro, faze-te ao mar alto, e lançai a rede." E a resposta de Pedro foi esta: "Nós pescamos a noite inteira. Nada apanhamos, nem para comer! Mas, eu vou experimentar a lei do Teu poder, que é a Tua Palavra. Vamos lançar a rede, mas, sobre a Tua Palavra." Como o poder opera por meio da Palavra, e como a lei do poder é a Palavra, cabia a Deus enviar todas as Suas possibilidades, ou todo o Seu poder, reunindo um pouco de peixe ali para que aqueles pescadores não saíssem decepcionados com a Sua Palavra, porque a Palavra de Deus nunca falha! Temos que conhecer que essa é a lei do poder. Onde Deus lança a sua Palavra, não há poder que contrarie a sua ação! Surge então a pergunta: e como se explica que eu use tanto a Palavra e não veja os resultados que quero? Houve confusão, houve mistura. Quando usamos a Pala¬vra para resultados que nós queremos, não a estamos usando para os resultados que Deus quer. Nesse caso, não estamos na lei do poder [não estaremos usando o Poder de forma adequada]. Estamos usando a Palavra, lançando-a, não com confiança na sua ação e objetivo, mas, sim, para um objetivo nosso. A lei está quebrada. Não estamos fazendo uso certo da Palavra. Todas as vezes que nós recebemos a Palavra intacta, como Deus está falando, e a entregamos intacta, veremos que ela atinge o resultado proposto. O propósito da Palavra é o divino, não é o nosso. Precisamos reconhecer esta verdade: que os nossos propósitos, nas nossas mensagens, têm prejudicado mui¬to a liberdade da Palavra de Deus no propósito dEle: "Assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz. e prosperará naquilo para que a enviei. " (Is 55.11.) Qual Propósito Deve Ser Atendido Parece que não gostamos muito dessa expressão, "fará o que me apraz". Gostaríamos que ela fizesse o que nos apraz! Mas o Senhor nos mostra que quem propõe a Palavra é Ele, quem tem que executá-la é Ele, e o objetivo dela ou seu cumprimento é o que Ele quer. Logo, nada temos com isto! Somos portadores, e não temos autoridade para propor, nem modificar, nem determinar o que ela deve fazer. Onde Deus fala, nada há que o impeça, e nós, como portadores desta Palavra, temos que ter o cuidado de dar o sentido exato da sua profecia. A palavra "profecia" faz-nos conhecer o modo como tratar a Palavra de Deus. Estamos usando a Bíblia, mas não exclusivamente como a Palavra de Deus. Está havendo confusão. O Senhor disse: "Esse profeta fala de si mesmo. Anda dizendo: Assim diz o Senhor, mas fala de si mesmo." Isto não é profecia de Deus. Ao nos levantarmos para pregar a Palavra, torna-se necessário verificar se ela ainda vem da parte de Deus, ou se está sendo apenas um pretexto para a nossa mensagem. Mas se a tomamos como a Palavra de Deus. e a entregamos sem compromisso pessoal, admi¬tindo que é Deus falando. Deus se propõe atuar com o Seu poder. Quero destacar o outro lado desta verdade. Importa que nós, ao transmitirmos a Palavra, reconheçamos que ela é a Palavra de Deus, e a transmitamos com absoluta confiança de que ela provém de Deus. Por exemplo: Numa sala está um piano. Não inventei a idéia de que é um piano. Ele é um piano. Não inventei o que estou dizendo e que você está lendo. O povo se ilude muito, achando que o pregador é importante pelo que diz. E caímos na vaidade de achar que somos importantes pelo que dizemos. Isto acontece porque não confiamos na Palavra de Deus. e achamos que o que foi dito, nos o dissemos, e não Deus. Se eu disser como meu aquilo que Deus está dizendo, não posso confiar nessa palavra pois eu a estou usurpando. Lanço mão do dinheiro de alguém para pagar a outro. Chego e digo: "Aqui está o meu dinheiro para pagar a minha dívida." Não posso confiar neste pagamento. Sabem por quê? Porque o dinheiro não era meu! A dívida não está paga, porque eu chamei de meu o que não é! "Usurpar" a Palavra significa roubá-la. É mercadejar com ela, apresentando-a como coisa nossa. Mas o pior de tudo é que não conseguimos confiar nessa Palavra, porque não a estamos apresentando como a Palavra de Deus. Quando Paulo enfatizou esta verdade, falou de sua fraqueza. Bendita fraqueza: "E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder. Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.' (1 Co 2.3-5.) É interessante notar a ênfase que Paulo dá ao fato de que não tinha usurpado a Palavra para anunciá-la como sua. Ele a tinha para transmiti-la ao povo. Quando olhava para si, ele se considerava um fraco. E ainda mais: atemorizado! Mas, quando lançou a Palavra de Deus, sabendo que só esta Palavra pode operar, então veio resultado. Paulo cingiu-se da lei do poder. Tomou-a e lançou-a como quem lança uma bomba. É ela que tem que explodir! O que ela fizer, está feito. Esta é a atuação de Deus por meio de Sua Palavra. É exatamente esta a obra do poder. - Extraído e adaptado de Antônio Abuchaim, Barro Em Suas Mãos.