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postado em: 5/31/2015
Usando a Lei do Poder Como usar a lei do poder? Confiando o mais possível nesta Palavra que transmitimos. Necessitamos de muita confiança na Palavra, e isto é motivo de oração. Devemos orar sempre, pedindo a Deus que nos dê a bênção da absoluta confiança na Sua Palavra, quando a transmitimos. Vejamos essa oração: "Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos" (notem bem: não que cessem as ameaças. Não nos interessa isto. Temos coisa mais importante do que o inimigo vencido) "que falem com toda a ousadia a Tua Palavra; enquanto estendes a Tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do Teu santo Filho Jesus." (At 4.29-30.) "Agora, Senhor, o nosso problema não é se o inimigo está bravo ou não, nem qual o tipo de arma agressiva e destruidora que usa contra nós. Isso não nos atemoriza. Só estamos com medo de uma coisa: que nos levantemos sem confiança para pregar a Tua Palavra. Aí estaremos derrotados. A nossa preocupação máxima é: sabemos que a Tua Palavra é a lei do Teu poder! Onde ela for lançada com confiança, não há quem resista! Nem demônios e nem homens! O perigo está em que nós nos neguemos a confiar nela." Diz-nos o texto que Deus concordou com a oração: "E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a Palavra de Deus." (At 4.31.) Não há quem resista ao poder que encerra uma mensagem da Palavra de Deus lançada com confiança. Clamemos ao Senhor para que nos faça firmes na Sua Palavra: "Ordena os meus passos na Ttua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma" (SI 119.133). No dia em que recebi o poder do alto, o Senhor tornou isto bem claro para mim: "A minha Palavra é tudo neste mundo!" Ainda estou descobrindo esta grande verdade revelada naquela hora. E se mais não tenho feito, se mais não tenho alcançado, é por falta de confiança na Palavra. Mas, tenho alcançado a experiência. E todas as vezes que sou bem sucedido, é devido à Palavra lançada com confiança. A Causa dos Nossos Fracassos na Pregação Irmão, você se lembra de algumas vezes em que se levantou para pregar e teve muito sucesso na mensagem? Terminou o culto com alegria, com frutos sensíveis, com emoções e lágrimas e com bênçãos maravilhosas! Mas não é sempre assim, não é verdade? Eu me recordo de algumas dessas cenas! Mas não é em todas as reuniões que isto acontece. Em muitos lugares dá-se exatamente o contrário. Numa reunião encontro uma multidão comovida, chorando, humilhada, obediente, submissa, entregando-se ao Senhor. Em outra há zombaria, crítica, escárnio e a impressão é de que houve fracasso. Já descobriu qual o segredo dessa diferença? Pensamos: é o povo! é o clima! é o lugar! é a ocasião! Não é nada disto. O sucesso ou insucesso da reunião depende exclusivamente da confiança, ou não, que se emprega na Palavra ao ser transmitida a mensagem. O aferidor é a confiança na Palavra. A lei do poder. Recordo-me de que uma vez preguei um sermão baseado em Mateus 22.1-14, encerrando um congresso de jovens. Entreguei a mensagem, sem pretensão alguma, pensando comigo: — Vou me desincumbir da tarefa. É o encerramento. Não tenho muito mais o que fazer. Então, simplesmente expus a Palavra, quase que só historiando a parábola dos convidados. Após terminar, disse: — Quero dar uma oportunidade. Vamos cantar um hino enquanto damos uma oportunidade. Muitas pessoas vieram à frente. Fiquei pensando: — Eu não chamei tanta gente assim! Mas vinha mais gente à frente. Aos poucos a juventude também veio, e o auditório estava em lágrimas. Foi uma cena tocante! Fiquei muito contente e pensei: — Agora sim! Só pregarei este sermão. Na primeira oportunidade que tive preguei-o de novo. O resultado foi zero, puramente zero! Poderia pregar isso no maior congresso, que seria também a mesma coisa. Na primeira vez, preguei com temor, confiando na Palavra de Deus, apresentando-a despretenciosamente, deixando-a fluir e atuar de maneira livre no auditório. Não procurei de modo algum influir na Palavra e ela, então, fez o seu trabalho. O melhor que um pregador pode fazer é pregar de tal maneira que não atrapalhe a operação da Palavra de Deus! Somos apenas condutores da Palavra de Deus. Uma pedra de orgulho, de soberba, de presunção ou de dúvida, pode ficar no meio do canal e a Palavra não jorra! Aí, nesse caso, ficamos decepcionados porque não vimos os resultados! Faltou confiança na Palavra! Ela foi pregada sem ser realmente a Palavra de Deus, porque Deus fala a Sua Palavra com absoluta confiança. Temos que transmiti-la como foi falada. Querem um exemplo? Alguém me diz assim: — Avise ao José que às três estarei lá. Então transmito o recado: — José, Antônio disse que talvez às três ele esteja aqui. José recebeu o recado como foi dado? Não. Antônio disse com certeza! Mas eu coloquei um talvez. Esse "talvez" enfraqueceu a mensagem. Já não surtiu resultado. Se eu a transmitisse assim: "Antônio falou com absoluta certeza que estará aqui às três horas", José ficaria descansado. Quando falei: "talvez esteja", modifiquei a mensagem, e pelo fato de modificá-la, também não posso confiar no portador que sou! Porque recebi um recado absoluto e o transmiti modificado! E eu, pessoalmente, não posso ter segurança no resultado do meu recado. É pecado a falta de fidelidade para com a Palavra. Por isto o poder depende da confiança na Palavra de Deus. Quando dissermos toda a Sua Palavra com a mesma confiança com que Ele a disse, então, haverá operação e nisto está o poder. - Extraído e adaptado de Antônio Abuchaim, Barro Em Suas Mãos.