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postado em: 6/11/2015
Fomos Criados Para Voar “Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exautos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40:30-31). Os ornitólogos apelidam as águias de rainha dos ares, porque, de todas as aves que decolam, ela é a que voa mais alto. Ela é chamada, também, de rainha dos ares por ser a única ave que enquanto voa, descansa. Isso é possível devido a sua estrutura óssea. Todas as aves que existem neste mundo tem a estrutura óssea longitudinal (comprida), a águia não, toda a sua estrutura óssea é cilíndrica, o que lhe permite: A) Descansar enquanto voa; B) Enfrentar tempestades; C) Invadir turbulências. A águia voa numa velocidade de 300 km/h e atinge a lO.OOOm de altitude (Pv. 30:18,19;Pv23:5). Aprendo muito com essas lições citadas: A) Voar mais alto – isto nos fala da altitude que os crentes galgarão um dia (voaremos até os Céus: I Ts. 4:17). B) Descansar enquanto voa – aprendo deste fato que não carecemos de pousar para o descanso, por que o nosso descanso não é aqui neste mundo. C) Enfrentando turbulências - Aprendo que nada detém o trajeto, o percurso do povo de Deus (Hb. 11:33) O BRILHO OSTENSIVO NAS PENAS DAS ÁGUIAS As penas da águia brilham de tal natureza que ofuscam os olhos de quem a fita (Quando refletidos pelos raios solares). Assim deve ser o crente águia, brilhando sempre com o reflexo da glória de Deus. Doutor Emílio Conde, escreveu: Igreja sem brilho. Aproveito o ensejo para deixar registrado o meu parecer, não existe coisa mais triste que um crente desconectado da glória de Deus, que tenha misericórdia de nós e nos ajude o Senhor Deus! AS GARRAS DA ÁGUIA A águia usa as suas garras como instrumento de defesa e ataque. As garras são tão importantes para elas como os braços são para os homens. Suas garras funcionam como trava, quando uma águia toma uma presa jamais ela escapa das suas garras. Quando a águia percebe a presença de cobras ou serpentes em alguma toca, coloca as pontas das asas na boca da mesma. -A serpente irada morde as penas da águia solta o veneno, mas não lhe atinge, porque são penas e não carne. Continua irritando a serpente até que ela saia da toca para dar o bote. Aí então é agarrada pelas garras da águia, levada as alturas e esmagada. Aprendo muito com esta lição: - O único povo da Terra que resiste, enfrenta e vence a antiga serpente (o maligno, Apocalipse 12:9), chama-se crente águia. "E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (a ‘antiga serpente’, Romanos 16:20). A ÁGUIA É UMA AVE DIURNA As águias exercem as suas atividades durante o dia, durante a noite elas se recolhem. Isso tem muito a ver com a vida cristã; Jesus Cristo disse que “é necessário que trabalhemos enquanto é dia, porque vem a noite quando ninguém poderá trabalhar”. O NINHO DA ÁGUIA Os caçadores menos favorecidos são os caçadores de águia, pois ela faz o seu ninho em locais de alta segurança, aonde os homens não podem chegar. Segundo a Bíblia, as águias fazem o seu ninho em rochedos altaneiros, em montanhas altíssimas, em locais de difícil acesso. (Jó 39:27, 28). Uma vez achando o local ideal para o seu ninho a águia vai até uma região espinhosa e transporta através de suas garras até o cume do monte uma boa quantidade de espinhos pontiagudos. Posteriormente vem em alta velocidade e dá numa manada de carneiros, apanha um filhote distante da manada, mata-o e esfola-o cuidadosamente, (o bico de uma águia é tão afiado como uma faca de açougueiro) come a carne do cordeiro morto com companheiros e companheiras. Depois, o couro do cordeiro é levado para secar; uma vez seco, é transportado para o ninho, esta estende o couro do cordeiro sobre os espinhos pontiagudos, assenta-se ali e põe quatro ovos; dois propositadamente são dispensados, rochedo abaixo, os outros dois são chocados, no período de 35 a 40 dias. Ao nascerem os filhotes, a águia fica na incumbência de alimentá-los. Enquanto ela sai para buscar a presa os filhotes são vigiados pelo pai. ESTÁ NA HORA DE VOAR... Quando os filhotes já estão revestidos de plumagem, a águia mãe chega na ponta do ninho e convida os seus filhotes a subirem em suas costas para iniciarem as suas aulas de vôo livre. O medo da altura em que estão não permite que eles atendam de imediato ao chamado da velha águia; irada, por ser desobedecida, a velha águia puxa o tapete e eles caem sobre os espinhos, aí piando de dor eles sobem nas costas dela e a rainha dos ares alça vôo em direção aos céus, duas horas de vôo mais ou menos é o tempo necessário para ensinar os filhotes a voarem. Ela baixa uma das asas e os filhotes descem, batem as asas desesperadamente, mas ainda não sabem voar, quando estão perto de espatifarem-se, ela dá um vôo rasante e apara os seus filhotes em suas costas, este processo é reiniciado por várias vezes, até as pequenas águias alçarem vôo – rumo às grandes alturas. “Cheguem até a borda, ele disse. Eles responderam: Temos medo. Cheguem até a borda, ele repetiu. Eles chegaram. Ele os empurrou.... e eles voaram” (Guillaume Apollinaire). - Extraído e adaptado de Abílio Santana, “O Crente e a Águia”.