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postado em: 1/20/2015
Os Misteriosos Caminhos de Deus - III "No Céu está o nosso Deus e tudo faz como Lhe agrada" (Salmo 115:3). Este foi o versículo citado por Lila Trotman quando ela ouviu que seu marido, Dawson Trotman, fundador do The Navigators, se afogara no lago Scroon, em Nova York. Dawson mergulhou para resgatar duas meninas que haviam sido jogadas para fora de um barco veloz e ele mesmo acabou se afogando. Neste momento, o amigo que estava com ele correu para a costa e encontrou sua esposa, Lila. _ Lila, Dawson morreu - gritou esse amigo. Ele morreu! Foi então que Lilá calmamente citou o Salmo 115:3. Ela encontrou conforto na vontade absoluta de Deus. Aquilo que, para muitos, parecia uma morte prematura e inoportuna [humanamente falando, é assim que, hoje, eu, Elizeu Lira, vejo a morte do meu amigo Heber Pintos - tomei conhecimento do fato, casualmente, apenas ontem: Quando ele já estava sendo sepultado], mais tarde foi vista como o plano perfeito de Deus para a maravilhosa organização fundada por Dawson. Por diversas vezes nos últimos anos esse versículo tem me ajudado a pensar teologicamente, livrando-me de noites de insônia, de horas de agonia diante do "por quê?" Faz Parte do Script Até mesmo a morte de nosso Salvador era parte da vontade absoluta de Deus: "Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós O matastes, crucificando-O por mãos de iníquos" (Atos 2:22-23). Apesar de homens incrédulos terem pregado Jesus àquela cruz, isso aconteceu "pelo determinado desígnio e presciência de Deus". Era o exato momento e lugar, pelos meios determinados por Deus. E o que pareceu misterioso para os onze discípulos confusos, assim como injusto e desleal (humanamente falando, era tudo isso e muito mais), foi visto por Deus, que disse: "Foi isso o que Eu planejei. Esta é a missão que Meu Filho veio cumprir". É por isso que as palavras finais de Jesus na cruz, antes de morrer, foram: "Está consumado". O plano de redenção de Deus fora completado: o pagamento de Jesus por nossos pecados. E, depois disso, Ele morreu. "Ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse Ele retido por ela" (Atos 2:24). É exatamente isso o que vai acontecer depois de nossa morte. Ele nos ressuscitará por Sua graça, colocando um fim na agonia da morte, uma vez que não seremos retidos por ela. Deus determinou que seja assim! Isso é algo maravilhoso demais para dizer ao lado de uma sepultura, não é? Eu - Elizeu Lira - sei que não é nada fácil aceitar estas palavras; quando li esta obra de Charles Swindoll, não foi com pouca resistência e curta análise que acabei por digeri-las. No entanto, por estranhas e paradoxais que pareçam, elas encerram ou trazem em seu bojo a naturalidade como Jesus encarava a morte dos Seus queridos amigos: "Lázaro, nosso amigo, adormeceu..." A vitória descrita em Atos 2:24 ("rompendo os grilhões da morte") é antevista neste episódio e é dela, tão somente dela, que repousa a tranqüilidade do Mestre Divino em encarar essa intrusa como um inimigo já vencido, liquidado: "... e Eu estou indo para despertá-lo". No diálogo com Marta, Jesus deixou isso bem claro: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em Mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (João 11:25-26). - Extraído, revisado e adaptado de "O Mistério da Vontade de Deus", de Charles Swindoll.