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postado em: 7/16/2015
Viciados Em Esperança No musical “South Pacific”, Mary Martin cantava uma melodia que eu considero maravilhosa. A letra dizia: “sou como um viciado, amarrado a uma droga chamada esperança. Não consigo arrancá-la de meu coração”. Davi disse exatamente o mesmo, só que com outras palavras: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida.” Não se trata aqui da expressão de um desejo. Ele diz certamente... com toda certeza... certeza absoluta. Davi já era idoso quando escreveu o Salmo 23. Ele presenciara muitas tragédias e sofrera grandes decepções, mas também chegara a conhecer Deus melhor — um Deus que conhece as necessidades de seus filhos, e que atende amplamente a estas necessidades; um Deus que nos restaura a vida e nos livra do medo. Apesar das nuvens escuras que surgissem no horizonte, tendo um Deus como Ele, o salmista estava certo de que o Sol se levantaria no dia seguinte. Estamos sempre ouvindo relatos sobre a maldade do homem e a destruição final do mundo. Sabemos da existência de bombas que podem destruir várias cidades com uma só detonação. Nós trememos ao ouvir as horríveis predições do implacável julgamento de Deus. Entretanto, quando nossa mente se volta para este quadro do Pastor amoroso guiando suas ovelhas, de certo modo, sentimo-nos confiantes em que ele estará conosco, dirigindo-nos pelos vales escuros. Um dos maiores educadores que já se levantou na América foi o Prof. Endicott Peabody, antigo diretor da escola de Groton. Certo dia, na assembléia dos alunos, ele disse: “Lembrem-se de que a vida nem sempre correrá mansa e calma... A grande verdade que devemos ter em mente é que a tendência da civilização é progredir sempre para o alto”. Estas palavras ficaram gravadas na mente de um dos rapazes. Aquele estudante, cerca de quarenta anos depois, conseguiu dar um novo alento à sua nação quando disse: “A única coisa que temos a temer é o próprio medo”. Sim, Franklin D. Rooselvelt será sempre lembrado como um homem que renovou as esperanças de um país em desespero. Muitas pessoas se julgam a caminho do desastre total. Elas se sentem mal, e deixam a mente ser dominada pela idéia de que estão doentes. Já começam o dia com um sentimento de mau presságio. Contemplam o futuro com apreensão e tremor. Li de um professor que tem obtido muito sucesso em seu trabalho. Ele pede aos alunos para ficarem em silêncio e imaginarem a mente como um papel em branco ou uma tela cinematográfica. Então eles projetam naquela tela um quadro mental: uma coisa boa que desejam que aconteça. Depois apagam o quadro da mente. A seguir, projetam-no de novo. O processo é repetido várias vezes até que o quadro se torne bem nítido e definido. Deste modo, ele se fixa no consciente e no subconsciente da pessoa. Por fim, o professor manda que os alunos se empenhem no sentido de tornar o quadro em realidade, mantendo sempre um espírito de oração e fé. É notável a rapidez e a perfeição com que aquele quadro se reproduz na vida. Paremos de prognosticar desgraças para nós e nosso mundo. Digamos como o salmista: “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sl. 118:24). Comecemos o dia com o coração cheio de esperança. Gravemos em nossa mente este versículo: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida”, e realmente será assim. - Extraído e Adaptado de Max Lucado, “Simplesmente Como Jesus”.