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postado em: 7/24/2015
Uma Vida Pautada na Verdade Todos nós conhecemos a historia de como o pecado entrou neste planeta: Eva foi fisgada pelo “anzol” de Satanás, e pegou o fruto, e apenas uns poucos parágrafos mais para a frente vemos seu esposo e depois seu filho seguirem os mesmos passos, e a veracidade no Éden parece lembrança distante. De acordo com a revista "Psychology Today" ["Psicologia hoje"], o diabo ainda está tramando suas intrigas, e nós ainda estamos arrancando frutas. • Muito mais gente diz que têm enganado seu cônjuge do que têm mentido em sua declaração de impostos ou em suas contas de gastos. • Mais da metade diz que se revissem suas declarações de impostos, provavelmente deveriam dinheiro ao governo. • Algo como uma de cada três pessoas admitem ter enganado seu melhor amigo a respeito de alguma coisa no ano anterior; noventa e seis por cento sentem-se culpados por tê-lo feito. • Quase a metade disse que, caso fizerem um arranhão num outro carro no estacionamento, provavelmente iriam embora sem dizer nada a ninguém; embora a ampla maioria (89%) concorda em que seria imoral. Talvez a pergunta não deveria ser: "Por que Deus exige tal honestidade?", mas sim: "Por que toleramos tal falta de honestidade?". Nunca Jeremias foi mais profeta que quando anunciou: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9, ACF). Como explicamos nossa falta de honestidade? Que razões aludimos para a duplicidade de nossa língua e promessas escorregadias? Não precisamos realizar uma enquete para encontrar a resposta. Por um lado, não gostamos da verdade. A maior parte de nós pode compadecer-se do cara que recebe uma ligação da esposa, quando ela está quase embarcando, de retorno para casa, vinda da Europa. — Como está o meu gato? — perguntou ela. — Morto. — Oh, amor; não seja tão franco. Por que não me dá as notícias aos poucos? Agora estragou a minha viagem... — O que quer dizer? — Poderia ter-me dito que o gato tinha subido no telhado. Depois, quando liguei de Paris, poderia ter dito que o gato estava estranho. Depois, ao chamar de Londres, podia ter dito que o gato estava mal, e ao ligar de Nova Iorque, podia dizer-me que o tinha levado ao veterinário. Ao chegar em casa, então sim podia me dizer que ele havia morrido. O marido nunca havia tido em mente semelhante protocolo, porém estava disposto a aprender. — Está bem — disse —, farei melhor da próxima vez. — A propósito — disse ela —, como está mamãe? Houve um longo silêncio, e então o homem disse: — Ah... eh... ela subiu no telhado... O fato simples e óbvio é que não gostamos da verdade. Nosso credo é: Conhecereis a verdade, e a verdade vos fará retorcer-vos no assento. O fato de não gostar da verdade começou aos três anos, quando mamãe entrou em meu quarto e perguntou: "Você bateu no seu irmãozinho?" Nesse exato momento descobri que a honestidade tem conseqüências. Então apreendi a... bem... não realmente a mentir... mas a "encobrir" as coisas. — Se bati em meu irmão? Isso depende de como você interpretar a palavra "bater". Quer dizer, é verdade que eu fiz contato com ele, mas, algum júri consideraria isso como "bater". Tudo é relativo, você sabe? — Se bati em meu irmão? Sim, papai. Mas não foi minha culpa. Se eu tivesse nascido com cromossomos não agressivos, e se você não me tivesse permitido assistir TV, nunca teria acontecido. Então podemos dizer que sim, bati em meu irmão, mas não por minha culpa. Sou vítima da criação e da natureza. A verdade, aprendemos cedo, não é divertida. Não gostamos da verdade. Não só não gostamos da verdade, mas não confiamos na verdade. Se formos brutalmente francos (o que é aconselhável ao falar em honestidade), deveremos admitir que a verdade parece inadequada para realizar o que é preciso. Queremos que nossos chefes gostem de nós, então os lisonjeamos. Chamamos isso de adulação. Deus chama de mentira. Queremos que as pessoas nos admirem, então exageramos. Chamamos a isso esticar a verdade. Deus chama de mentira. Queremos que as pessoas nos respeitem, então moramos em casas que não podemos pagar e compramos coisas a crédito que também não podemos pagar. Chamamos isso de maneira moderna de viver; Deus o chama de viver uma mentira. Se queremos nos aproximar ao máximo do estilo de vida que Jesus demonstrou aqui na Terra, precisamos com a mentira, engano e todas as formas de simulações e subterfúgios. É preciso viver uma vida pautada na verdade. - Extraído e Adaptado de Max Lucado, “Simplesmente Como Jesus”.