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postado em: 10/18/2015
O Especialista Em Despertar Mortos
Quando criança, nós, os meninos da vizinhança, jogávamos futebol de rua. No instante em que chegávamos da escola, largávamos os livros e pulávamos para a calçada.
O garoto do outro lado da rua tinha um pai com um grande braço e uma forte inclinação para o futebol. Assim que ele retornava do trabalho, começávamos a gritar por ele, para que viesse jogar. Ele não podia resistir. Com imparcialidade, ele sempre perguntava:
— Que time está perdendo?
E então ele juntava-se a essa equipe, que às vezes acontecia de ser a minha.
Sua aparição mudava todo o jogo. Ele era confiante, forte, e acima de tudo, tinha um plano. Fazíamos um círculo à sua volta; ele olhava para nós e dizia:
— O.k., meninos, é isto o que vamos fazer.
O outro lado gemia, antes que desfizéssemos a conferência. Veja você, nós não tínhamos apenas um novo plano; tínhamos um novo líder. Ele trazia nova vida ao nosso time.
Deus faz precisamente o mesmo. Não precisávamos de um novo jogo; precisávamos de um novo plano. Não precisávamos mudar posições; precisávamos de um novo jogador. Este jogador é Jesus, o primogênito de Deus.
"Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo" (Ef 2.5).
Como vimos ontem, a solução de Deus não é preservar o morto — é ressuscitar o morto.
"Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que as coisas novas surgiram!" (II Co 5.17 NVI).
Jesus está disposto a fazer conosco o mesmo que fez com Lázaro. E o que Marta disse sobre Lázaro, pode ser dito a nosso respeito: "Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias" (Jo 11.39).
Marta estava falando por todos nós. A raça humana está morta, e cheira mal. Temos estado mortos e enterrados por um longo tempo. Não precisamos de alguém que nos fixe em pé; precisamos de alguém que nos ressuscite.
No lodo e sujeira a que chamamos vida, há morte. E estivemos nisso por tanto tempo, que acabamos nos acostumando ao odor. Mas Cristo não.
E Cristo não pode suportar a idéia de seus filhos apodrecendo no cemitério. Então Ele veio, e nos chamou para fora. Nós somos os defuntos, e Ele é o "chama-defunto". Nós somos os mortos, e Ele é o "ressuscita-mortos".
Nossa tarefa não é ficar em pé, mas admitir que morremos. Os únicos que permanecem na sepultura são os que não reconhecem que estão lá.
A pedra foi removida. "Lázaro!" grita ele. "Lauro! Suely! Horácio! Saiam para fora!" Chama ele.
— Andrea! Jenna! Estou aqui! — gritei eu, correndo pela estrada do acampamento, quando fui buscar as minhas filhas. (Eu ganhei a corrida.) Avistei Andréa primeiro. Ela estava sob um abrigo preparado para ginásticas. Chamei seu nome outra vez.
— Papai! — Exclamou ela, e saltou para os meus braços.
Não havia garantia de que ela responderia. Embora eu houvesse voado mil milhas, alugado um carro, e esperado uma hora, ela poderia ter me visto e — Deus me livre! — me ignorado. Algumas crianças são crescidas demais para correr para os pais na frente dos amigos.
Mas há aquelas que já tiveram comida de acampamento, e repelente de mosquito, o suficiente para fazê-las saltar de alegria à vista de seus pais. Era o caso de Andréa.
Repentinamente, Andréa passara do sentimento de saudade ao de felicidade. Por quê? Apenas uma diferença. Seu pai tinha vindo para levá-la ao lar.
- Texto extraído e adaptado de Max Lucado, Nas Garras da Graça.
Frase-Chave:
Nosso Pai Vem Nos Buscar.