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postado em: 10/20/2015
O Monstro da Libéria
Li, estarrecido, em The Commission, de dezembro de 1986, a revista informativa da Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul (EUA), a triste história da família Senter.
Era uma família de missionários, composta de três pessoas: o pastor George, a esposa Libby e a filha Rachei, de dez anos. Eles moravam em Ikepa, na Libéria, já havia um ano.
No dia 25 de novembro de 1986, George estava fora de casa, numa das muitas viagens que fazia pelo país, no cumprimento de seu ministério.
Mãe e filha estão sozinhas em casa. De repente, Benjamin M. Morris, 32 anos, aparece na porta. Era um liberiano, muito amigo da família. Várias vezes ele havia estado ali, além de se ter formado no Seminário Teológico Batista da Libéria.
Enquanto buscava algo para servir ao amigo visitante, a missionária Libby viu Morris dirigir-se para o quarto da filha Rachei. Ela o segue e tenta desesperadamente defender a filha das agressões de Morris.
A certa altura, Morris saca um punhal e mata mãe e filha. O episódio revolta o país inteiro. Morris é preso. Multidões se acotovelam nas cercanias da prisão, sedentas de justiça e de sangue. O monstro deve morrer.
Um dia, o missionário Senter teve que comparecer à prisão. Foi outro momento difícil para ele. Mas ao fim de alguns segundos, Senter conseguiu dizer ao criminoso:
— Ben, Deus quer perdoar você, se você o permitir. E com a ajuda de Deus, eu também perdôo você.
O artigo termina contando que a repercussão do perdão foi tão estrondosa quanto a notícia do crime. Novos espaços foram abertos à pregação, pessoas se converteram a Cristo, outros missionários se animaram a prosseguir pregando o Evangelho, O perdão de Senter deflagrou um verdadeiro avivamento na Libéria.
- Extraído de João Soares da Fonseca, Conta Outra.
Nota do Editor:
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