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postado em: 11/12/2015
Reanimação ao Longo da Estrada Nunca estivemos na Índia, mas contam-nos que, ao longo das estradas sinuosas, especialmente nas regiões de colinas, há pequenos lugares de repouso para os viajantes. Chamam-se esses lugares de samatanga. Neles, a gente pode descansar os pés fatigados, largar no chão o fardo e fazer uma pausa para conversa com outros viajantes. Depois de alguns momentos de repouso e mútuo encorajamento, o viajante retoma sua jornada reanimado e com novas forças. Não surpreende, por isso, o fato de muitos cristãos da Índia terem o costume de dizer: “Cristo é meu Samatanga.” É precisamente isto o que ele é para o coração do crente—lugar de repouso para o peregrino exausto, lugar onde se retoma a caminhada de coração mais leve e passo mais rápido. Pode parecer totalmente impróprio e anacrônico pintar Cristo parado nos centros movimentados de nossas cidades, convidando-nos a que interrompamos por alguns instantes nossas passos febris, a fim de sermos espiritualmente revigorados. Mas ele aí está, num sentido muito real, bem no centro da trituração diária. E continua a convidar: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11.28-29). Está o nosso coração pesaroso por causa da perda recente de pessoa amada? Temos estado a lutar com problemas pessoais ou familiares que resistem a uma solução? Acaso o Senhor, em sua insondável providência, nos colocou sobre os ombros uma cruz quase pesada demais para ser carregada? O trecho de caminho que está imediatamente à nossa frente é demasiadamente difícil, árduo demais, excessivamente assustador para que o encaremos? Está pesado demais nosso fardo de pecado e culpa? Lembra-te — temos um samatanga, um lugar de repouso ao longo da nossa peregrinação. Tiramos sempre vantagem desse lugar de descanso? Realmente nos livramos de nossa carga junto àquele que se ofereceu a ajudar-nos a carregar nosso fardo? (1 Pedro 5.7). Falamos com ele a respeito dos nossos temores e angústias mais íntimos? Acima de tudo, prestamos ouvidos a ele quando nos assegura nas páginas de sua Palavra que estará conosco sempre — com Sua presença graciosa, sustentadora e perdoadora? Um poeta que encontrou em Cristo seu Samatanga expressou sua experiência pessoal nestas palavras: E no meu seio podes ter consolação sem fim. Então eu vim e lhe entreguei meu triste coração, Abrigo, gozo e paz achei; achei consolação. - Herman W. Gockel, Ergue a Tua Vida.