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postado em: 12/11/2015
“OS CÉUS PROCLAMAM... Uma família estava indo às montanhas, para um passeio dominical. Eram cerca de 10h quando passaram por uma igreja. Pessoas, em seus melhores trajes de domingo, estavam na entrada do templo. Do banco traseiro do carro, veio a voz de uma menina de cinco anos: - Paizinho, nós não vamos à igreja hoje? Do banco da frente, o pai e a mãe trocaram olhares embaraçados. Já que a pergunta fora dirigida ao pai, ele se sentia obrigado a responder. - Podemos adorar a Deus nas montanhas - foi sua breve resposta. Seguiu-se um momento de silêncio. Veio depois, do banco traseiro, a sábia observação que só uma criança de cinco anos de idade é capaz de fazer: - Mas nós não vamos adorá-lo nas montanhas, não é, paizinho? O pai procurara refugiar-se numa evasiva muito popular hoje em dia, inclusive entre membros de igreja. É verdade que podemos render culto a Deus nas montanhas. Podemos adorá-lo nas planícies, nos vales, e à margem de mil correntes de água. Deus pode ser adorado em qualquer lugar. Mas em seus cinco aninhos de vida, aquela criancinha aprendera isto: Deus pode ser adorado em colinas, ou vales, ou montanhas, mas geralmente não o é. Os céus podem proclamar a glória de Deus, e o firmamento pode mostrar a obra das Suas mãos, mas aqueles que dizem poder adorar Deus ao ar livre, raras vezes vêem a glória do Criador no céu azul nem vêem no firmamento a obra de Suas mãos. Na maioria das vezes, contemplam as maravilhas da criação sem agradecer ao Criador. E, geralmente, não há menção nenhuma daquele sem o qual não pode haver adoração cristã — o nome que está acima de todos os nomes, o bendito nome de Jesus (Filipenses 2.9-10). As montanhas majestosas podem falar-nos do poder de Deus, a precipitação violenta de uma cachoeira pode falar-nos de Sua força, os astros que enfeitam a abóbada celeste podem falar-nos de Sua sabedoria, mas apenas o evangelho de Jesus Cristo pode falar-nos de Seu amor redentor. E é desse amor que os cristãos cantam em alegre adoração. No alto das montanhas, nas planícies e nos vales, à margem dos riachos burburejantes, a alma cristã pode cantar: Jesus formoso, Todo-poderoso, Criador e Salvador, Eu quero amar-te, Sempre adorar-te, Oh! meu divino e bom pastor. Nem céu nem terra Tesouro encerra Que se iguale ao meu Jesus; Sol, lua, estrelas Não são tão belas, Como é o Cristo, a diva flor. Ouro e brilhantes, Pedras cintilantes, Jóias são de real valor. Jóia mais pura, Maior ventura É meu Jesus, bom Salvador. - Extraído de Herman W. Gockel, Ergue a Tua Vida.
