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postado em: 12/21/2015
A Presença de Deus Quando vem a perda e você depara com o sofrimento, é fácil sentir-se preso ou até paralisado. Essa situação não é muito confortável. É fácil também se sentir esquecido pelos outros ou pensar: “Eles só estão telefonando porque se sentem na obrigação”. Você pode se sentir sozinho mesmo na presença de outras pessoas. Se você perdeu um membro importante da família, o vazio que fica em sua vida é muito grande. Para preenchê-lo, alguns se sentam e mergulham em lembranças, enquanto outros se empenham em um frenesi de atividades. Quando se está ocupado, é possível não sentir tanto a dor ou não a sentir de modo tão profundo. Há uma expressão simples nos salmos que diz: “...meu auxílio e Deus meu” (Sl 42:5;ARA). Há uma presença que pode consolar-nos se estivermos tranqüilos o suficiente para senti-la. No plano e propósito de Deus, providências foram tomadas para que você não tenha de se sentir vazio e possa se sentir seguro. Às vezes, quando se está convivendo com o sofrimento, torna-se difícil pensar em ensinamentos ou doutrinas, mas a verdade dessa expressão pode trazer o consolo que se está procurando. Você é uma pessoa especial, ainda que não se sinta assim. Você provavelmente já ouviu isso muitas vezes, mas todos precisamos ser lembrados de que: • Como cristãos, fomos levados a um relacionamento novo e vital com Deus, o Pai. Nós nos tornamos membros de sua família. Fomos aceitos por ele e temos acesso à sua presença (v. Ef 1:3-6; Hb 4:16; ijo 3:1,2; 4:16). Nós o chamamos “Pai”. Em sentido muito prático, portanto, pertencemos a ele. • O relacionamento com Deus, o Pai, serve como um antídoto contra sentimentos de ansiedade ou medo (Ijo 4:16- 18; IPe 5:7; Pv 3:5,6). • A realização do nosso verdadeiro valor é decorrência do relacionamento com Cristo, o Filho (Ijo 4:9). À medida que refletimos sobre o preço que Ele pagou por nossa redenção (IPe 1:18,19; Rm5:6-8; S149:7-9) e percebemos que nos tornamos herdeiros de todas as glórias de Seu reino (Rm 8:16,17), chegamos a perceber nosso verdadeiro valor, que está muito além de qualquer trabalho ou serviço que possamos fazer. • O relacionamento com o Senhor Jesus Cristo satisfatoriamente se encarrega dos nossos sentimentos de culpa (2Co 7:9-11) por meio da confissão (v. I Jo 1:9), que leva à restauração. • Por fim, a capacidade de enfrentar as duras realidades da vida é restaurada no momento em que permitimos que Deus, o Espírito Santo, assuma o controle de nossa vida (Ef 5:18). Ele habita em nós e nos capacita para que lidemos com cada situação à medida que ela surgir (Jo 14:16,17; IJo 2:20). Por meio de nosso relacionamento com ele, novamente experimentamos um sentimento de competência. • O relacionamento com o Espírito Santo satisfatoriamente se encarrega de sentimentos de raiva (que surgem por causa de nossa frustração por coisas que não podemos controlar ou circunstâncias que fazem com que nos sintamos rejeitados ou humilhados). • As necessidades básicas serão supridas, portanto, quando você estabelecer ou fortalecer a união com cada membro da Divindade. • Embora não possa solucionar todos os problemas de solidão, isso removerá o ferrão da solitude para que você possa enfrentar a vida com maior estabilidade emocional. • Talvez para você seja útil ler isto várias vezes. Depois, consulte as referências bíblicas. Interiorize as verdades. Além disso, lembre-se sempre da verdade do salmo 34: “Busquei o SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seus rostos jamais mostrarão decepção. Este pobre homem clamou, e o SENHOR o ouviu; e o libertou de todas as suas tribulações. [...] O SENHOR está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido” (Salmo 34:4-6,18). Ao desenvolver uma forte consciência interna acerca de Deus, você pode ser fortalecido para lidar efetivamente com tudo aquilo que está à sua frente. - Texto extraído de H. Norman Wright, Palavras de Consolo Para Momentos de Dor.