Digite uma palavra chave ou escolha um item em BUSCAR EM:
postado em: 12/24/2015
Ergue a tua vida O LADO DE LÁ DO CÉU Era a véspera do Natal. Mariazinha andava com seu pai por uma rua escura da cidade, a caminho da igreja, onde as crianças apresentariam um programa sobre o nascimento de Jesus. Sua mente ativa estava repleta das maravilhas que ela e os coleguinhas estavam prestes a celebrar — a vinda do menino Jesus do céu à terra, para nascer em humilde estábulo. Acima deles, estava o aveludado e azul-escuro do céu, em que cintilava uma infinita variedade de estrelinhas. Enquanto ela e seu pai andavam, silenciosos mas pensativos, em direção à igreja iluminada do fim do quarteirão, os olhinhos da pequena estavam fixos no tapete recamado de luzinhas, lá no alto.
De repente, olhou para o pai e, com aquela rara introvisão peculiar às crianças, observou: - Papai, eu estava pensando, se o lado de cá do céu é tão lindo, como deve ser maravilhoso o lado de lá! A pequena Maria tinha razão. Nenhuma língua ou pena jamais foi capaz de descrever a glória, a grandeza e a magnificiência do “lado de lá” do céu. No livro do Apocalipse, o apóstolo João indica que o céu é um lugar de beleza fascinante e esplendor sem igual, ao descrever a sua glória em termos de jóias e gemas preciosas e metais raríssimos.
O céu só podia ser mesmo lindo. E a morada de nosso Senhor, o compassivo e divino Redentor, que deixou sua morada celeste para viver conosco na Terra. É o palácio real do Rei dos reis.
O Filho de Deus voltou àquele palácio esplêndido — pensamento maravilhoso! — a fim de preparar lugar para os que nele confiam como seu Salvador. Pela fé em sua misericórdia redentora, os que crêem, um dia, estarão eternamente nesse lar — mais fasciflante, mais estupendo, mais glorioso do que tudo o que a linguagem humana possa expressar. Os teólogos podem engendrar teorias e mais teorias sobre se o céu de Mariazinha realmente é ou não um “lugar”. Mas enquanto ela se dirigia à igreja naquela véspera do Natal, teve uma introvisão muito mais profunda do que a de muitos teólogos. Foi a introvisão da fé infantil! Céu, para ela, era onde está seu Salvador. E esse pensamento lhe era quase maravilhoso demais para ser expresso em palavras.