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postado em: 3/16/2015
Para Que Jesus Veio a Este Mundo “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). Quando Jesus Se interessou em explicar a razão de Sua vinda para o nosso meio, fê-lo de forma simples e direta: servir e dar. Não ser servido; não colocar-se sob os holofotes, no picadeiro central. Não veio para ser famoso, nem conquistar a atenção do mundo, nem se tornar conhecido, importante, popular, nem ser um ídolo. Não; e para falar a verdade, esse tipo de coisa o repugnava. No primeiro século, foi enorme o número de gente assim, de dogmáticos de opinião forte. Indivíduos autoritários eram encontrados às dúzias (sempre o são, não é?). Havia os césares, os herodes, os governadores e outros figurões pomposos. Gente como os fariseus, saduceus e escribas – com os quais Jesus “cruzou lanças” algumas vezes – chegavam ao ponto de se utilizarem da religião para controlar a vida dos outros. Mas servos? Quero dizer, um servo autêntico, que se dedicasse sinceramente ao serviço de outros, sem se preocupar com a questão de quem iria receber os louros? Não se encontrava um. Disposição Constante em Servir Quando as pessoas seguem líderes muito cônscios de sua imagem própria, o exaltado aí é o homem. Ele é colocado num pedestal, e acaba tomando a posição de cabeça da igreja. Quando as pessoas seguem líderes que têm coração de servo, o exaltado é Deus. Esses homens falam da pessoa de Deus, de Seu poder, de Sua obra, de Seu nome, de Sua Palavra... tudo para a glória de Deus. Um verdadeiro servo está sempre atento aos problemas que os outros estão enfrentando. Existe nele aquela humildade de espírito que está continuamente procurando meios de servir e dar de si mesmo. Certa vez, quando assistia pela televisão a um concerto de Leonard Bernstein, o famoso maestro. Durante um momento informal no decorrer do programa, uma pessoa indagou: - Maestro, qual é o instrumento mais difícil de ser tocado? E ele respondeu com muita presença de espírito: - Segundo violino. Temos muitos primeiros-violinos, mas é uma dificuldade encontrar alguém que queira tocar segundo violino com o mesmo entusiasmo com que tocaria na posição do primeiro. E o mesmo se dá com segunda trompa, ou segunda flauta. E, no entanto, se não houver o segundo instrumento, não haverá harmonia. Palavras muito sábias e verdadeiras! Essa era uma das razões por que Jesus Cristo era tão diferente. Ele não apenas incentivou esse tipo de atitude, mas deu o exemplo, continuamente. Foi com base nisso que Paulo escreveu: “Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Fl. 2:3-5). Uma Visão Bem Diferente Como é diferente o conselho que recebemos dos homens! J. B. Phillips ilustra bem esse fato, ao dar uma versão alterada das bem-aventuranças: “Bem-aventurados os “rompedores”, porque eles vencem no mundo. “Bem-aventurados os “endurecidos”, porque nunca deixam que a vida os machuque. “Bem-aventurados os que se queixam, porque no fim conseguem o que desejam. “Bem-aventurados os saciados de prazeres, pois nunca se preocupam com seus pecados. “Bem-aventurados os feitores de escravos, pois atingem seus objetivos. “Bem-aventurados os sábios deste mundo, pois sabem se sair bem de tudo. “Bem-aventurados os perturbadores, porque conseguem ser notados por todo mundo.” Isso, realmente não tem nada a ver com o exemplo de Jesus – a vida que Ele viveu – e com os Seus ensinos. Lembremos que, em suma, o que Ele disse foi que devemos servir e dar de nós mesmos: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). Nessas palavras, Ele faz a defesa de uma vida altruísta. Isso é o que o Senhor Jesus espera de cada um de nós. Isso é o que mundo quer ver em nós. Afinal, como diz o velho ditado: “Quem não vive para servir, não serve para viver!” - Extraído e adaptado do livro “Eu Um Servo?”, de Charles Swindoll.