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postado em: 3/17/2015
Ganhando Tudo Através da Perda “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo” (Fil. 3:7-8). Certa pessoa, com uma imaginação santificada, criou o diálogo abaixo, que ilustra bem este processo de entregar tudo a Deus, para ficarmos livres para servir aos outros. — Quero comprar essa pérola. Quanto custa? — Bom, diz o vendedor, é muito cara. — Mas, quanto é? perguntamos. — Uma quantia bem elevada. — Acha que tenho condições de comprá-la? — Lógico; todo mundo tem. — Mas o senhor não disse que era cara? — Disse. — E quanto é? — Tudo que você possui, responde o vendedor. E então tomamos a decisão. — Está bem. Vou comprá-la, dizemos. — Bom; e o que você possui? indaga ele. Vamos anotar tudo. — Tenho cem mil cruzeiros no banco. — Ótimo. Cem mil cruzeiros. E o que mais? — Só isso. Não tenho mais nada. — Mais nada? — Bem, tenho alguns trocados no bolso. — Quanto? E começamos a procurar. — Vejamos — cinqüenta, cem, duzentos, quinhentos cruzeiros. — Ótimo! E o que mais você tem? — Mais nada. É só isso aí. — Onde você mora? ele começa a averiguar. — Em minha casa. É; tenho uma casa. — Então a casa também entra, diz ele, e anota a casa. — Quer dizer então que vou ter de passar a morar na minha barraca de camping? — Ah, então tem uma barraca? Ela vem também. E que mais? Terei que dormir em meu carro? — Você tem carro? — Dois. — Os dois agora são meus, O que mais? — Bom, o senhor já está com meu dinheiro, minha casa, minha barraca e meus carros. O que mais quer? — Você é sozinho no mundo? — Não, tenho esposa e dois filhos. — Ah, sim, sua mulher e filhos também. O que mais? Não tenho mais nada. Estou sem nada agora. E, de repente, o vendedor exclama: — Ah, ia-me esquecendo! Você — você também. Tudo se torna meu — a esposa, os filhos, a casa, o dinheiro, os carros e você também. E em seguida explica: — Mas escute bem — vou permitir que você fique com essas coisas por enquanto. Mas não se esqueça de que tudo é meu, inclusive você. E quando eu precisar de qualquer uma delas, você terá que entregá-las a mim, pois agora sou o dono de tudo. É isso que significa aceitar a idéia de servidão. Um conceito muito rígido, difícil, não é? É, sim; muito difícil.., mas agora sabemos por quê. Não um receptor; mas um doador. Não uma pessoa que guarda rancor, mas uma que perdoa. Não um superastro; mas um servo. Você está para iniciar uma das maiores aventuras de sua vida. – Texto extraído e adaptado do livro “Eu Um Servo? Você Está Brincando!”, de Charles Swindoll.