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postado em: 3/28/2015
É Hora de Pedir Socorro! Lá estava. Um desses cartazes. Alguns são engraçados. Outros são inteligentes. Outros, belos. Uns poucos, provocam ponderação. Este? Convincente. Deus realmente desejava que eu recebesse a mensagem. Ele me cutucou num centro cristão de conferências. Algumas semanas depois e muitos quilômetros de distância, Ele me deu o aviso de novo — praticamente topei com o mesmo cartaz no escritório de um amigo. Então na semana passada, enquanto eu caminhava mais depressa do que uma bala através de uma firma publicadora de Portland, vi-me face a face com ele novamente. Mas, desta vez a mensagem rompeu minhas defesas e me fez ir à lona, completamente nocauteado: "Meu filho, diminua a marcha. Acalme-se. Admita suas necessidades." Que bom conselho! Mas tão difícil de executar. Por que é assim? Por que neste mundo tal luta nos obriga a clamar por assistência? - As formigas fazem isso todo o tempo e olham tudo o que elas realizam. - Em toda a minha vida nunca vi uma partida de futebol ganha sem substituições. - Mesmo os mais hábeis cirurgiões, necessitarão de ajuda nas operações demoradas ou delicadas. - Os patrulheiros rodoviários viajam em pares. - Durante minha carreira toda na Marinha eu cavava uma trincheira para dois na eventualidade de uma batalha. Sinal de Inteligência Pedir ajuda é inteligente. É também a resposta à fadiga e à imagem de "sou indispensável". Mas alguma coisa nos impede de seguir este sábio curso de ação, e essa alguma coisa chama-se orgulho. Há uma indisposição clara e obstinada de admitir a necessidade. A maior batalha que muitos crentes enfrentam hoje em dia não é com a ineficiência, mas com a super eficiência. Ela foi gerada em nós por pais realizadores, através de anos de competição de alta pressão na escola, e por aquela resoluta voz interior que continua a exortar nos a "Prove-o a eles!" O resultado, embora custe admiti-lo, é um estilo de vida de impaciência. Irritamo-nos facilmente — com freqüência nos iramos. Trabalhamos mais horas. Tomamos menos tempo de folga. Esquecemo-nos de rir. Cancelamos as férias. Permitimos que se alonguem cada vez mais os intervalos entre os momentos significativos da Palavra de Deus. Desfrutamos cada vez menos dos momentos de oração e meditação. E todo o tempo o espectro do desânimo assoma através de nosso horizonte como uma escura tempestade — ameaçando apagar qualquer claridade remanescente. Olhe, meu amigo, é hora de declará-lo. Você não é o Messias do século vinte! Não há como você possa continuar empurrando a vida nessa marcha e esperar ser eficiente. Analise-se como lhe aprouver, você é H-U-M-A-N-O . . . nada mais que isso. Então? Então retarde a marcha. Então dê a si próprio uma oportunidade. Então pare de tentar cobrir todas as bases e vender pipoca nas barracas ao mesmo tempo. Então relaxe-se para variar! Uma vez que você pôs a marcha em ponto morto, abra sua Bíblia em Êxodo 18 e leia em voz alta os versículos 14-27. É o relato da visita que Jetro fez ao local de trabalho de seu genro, um companheiro com o nome de Moisés. O velho Jetro franziu o cenho enquanto observava Moisés mover-se como relâmpago de uma necessidade para outra, como uma pessoa apagando fogueira! Desde o alvorecer até tarde da noite o apressado líder dos israelitas estava enterrado até ao pescoço em decisões e atividades. Ele devia ter parecido muito impressionante — comendo enquanto corria de um lado para outro, dividindo-se entre uma extremidade do acampamento e outra, planejando entrevistas, fazendo tudo dentro dos prazos fixados. Um Exemplo Que Vem do Passado Mas, Jetro não se impressionava: "Que é isto que fazes ao povo?" perguntou. Moisés mostrou-se um tanto defensivo (a maioria das pessoas ocupadas demais são assim) enquanto tentava justificar seu horário ridículo. Jetro não aceitou a explicação. Pelo contrário, ele aconselhou o genro a não tentar fazer tudo sozinho. Reprovou-o com palavras fortes: "Não é bom o que fazes. Certamente desfalecerás..." A palavra hebraica significa "envelhecer, exaurir-se". Em duas palavras ele disse a Moisés: PEÇA SOCORRO! Os benefícios de transferir e dividir a carga? Leia você mesmo os versículos 22e 23. "Assim a ti mesmo te aliviarás da carga. . . poderás então suportar a tensão." Isso é interessante, não é? Deus deseja que nosso estilo de vida seja mais fácil do que muitos de nós reconhecemos. Parece que pensamos ser mais recomendável e "espiritual" ter aquela aparência esgotada, sacrificada pelo excesso de trabalho mal remunerado. Veja como estou! Você entende! O complexo de mártir. Essa forçada expressão que significa para o público: "Estou trabalhando duro para Jesus." Talvez eles sejam tapeados, mas Ele não. A verdade da questão é bem outra. Aquela aparência apressada, devastada, geralmente significa: "Sou teimoso demais para retardar a marcha" ou "Sou inseguro demais para dizer "não", ou "Sou orgulhoso demais para pedir ajuda". Desde quando uma úlcera hemorrágica é sinal de espiritualidade? Ou não ter nenhuma hora de folga e uma semana de setenta horas são marca de eficiência? Quando aprenderemos que a eficiência é realçada não pelo que realizamos, porém mais vezes por aquilo que abandonamos? Está o mundo começando a menosprezá-lo? Está-se sentindo imprestável? Está cansado demais para orar . . . vive apressado demais? Repreendeu um grande número de pessoas? Então, permita-me sugerir-lhe uma palavra que Deus gosta de ouvir-nos gritar quando estamos irados ou desanimados: SOCORRO! – Extraído e adaptado do livro “Dê-me Ânimo”, de Charles Swindoll.