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postado em: 4/1/2015
Uma Ponte Chamada Credibilidade Onze de março de 1942 foi um dia sombrio e desesperado em Corregidor. O teatro de guerra, no Pacífico, era ameaçador e triste. Uma ilha após outra tinha sido fustigada até à submissão. O inimigo agora marchava para as Filipinas tão confiante e metódico quanto a banda marcial em dias de desfile. A rendição era inevitável. O brilhante e ousado soldado, Douglas MacArthur, proferiu apenas uma palavra aos seus comandados quando entrou no barco de fuga que se destinava à Austrália: VOLTAREI. Ao chegar, nove dias depois, ao porto de Adelaide, o estadista militar de sessenta e dois anos encerrou suas observações com esta sentença: “ALCANCEI BOM ÊXITO E VOLTAREI”. Pouco mais de dois anos e meio depois, no dia 20 de outubro de 1944, para ser exato — ele pisou uma vez mais no solo filipino, depois de aterrissar em segurança na Ilha Leyte. Eis o que ele disse: “Esta é a voz da liberdade; aqui fala o General MacArthur. Povo das Filipinas: VOLTEI”! MacArthur cumpriu a palavra. Sua palavra valia tanto quanto seu compromisso. A despeito das vicissitudes contra ele, incluindo as pressões e o poderio da estratégia inimiga, ele estava comprometido e determinado a fazer valer sua promessa. Procura-se Pessoas Verazes Esta rara estirpe de homem, hoje, está quase extinta. Seja um executivo ou um aprendiz, seja um estudante ou um professor, um funcionário de escritório ou um trabalhador numa oficina, um cristão ou um pagão — raros deveras são os que cumprem a palavra. A predominância do problema tem obrigado a cunhagem de termos dolorosamente familiares a nós em nossa era: abismo de credibilidade. Dizer que algo é "crível" é dizer que é "capaz de ser crido, de merecer confiança". Referir-se a um "abismo" em tais casos sugere uma "brecha ou um motivo para dúvida". Os jurados muitas vezes têm razão para duvidar do depoimento de uma testemunha no tribunal. Os pais, de igual modo, têm motivos às vezes para duvidar da palavra dos filhos (e vice-versa). Os cidadãos com freqüência duvidam das promessas dos políticos e a credibilidade da palavra de um empregado é posta em dúvida pelo empregador. Os credores já não podem crer na promessa verbal de um devedor de pagar-lhe, e muitos companheiros têm motivo de sobra para duvidar da palavra de seu parceiro. Este é um terrível dilema! Muito poucos fazem o que eles dizem que farão sem serem movidos por um lembrete, uma advertência ou uma ameaça. Infelizmente, isto se verifica entre os cristãos. Ouça o que dizem as Escrituras sobre cumprir a palavra: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo (Efésios 4:25). “E tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, f azei-o em nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17). “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morarará no teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade... e do coração fala a verdade” (Salmo 15:1-2). “Melhor é que não votes do que votes e não pagues” (Eclesiastes 5:5). “Quando um homem fizer um voto ao Senhor, ou um juramento, impondo restrições a si próprio, não violará a sua palavra; segundo tudo o que sair de sua boca, fará” (Números 30:2). Pergunta: Julgando a si próprio sobre esta questão de cumprir a palavra, você está colocando uma ponte ou alargando o abismo de credibilidade? Está você encorajando ou desencorajando os outros? Deixe-me ajudá-lo a responder, mediante o uso de três situações familiares: 1. Quando você responde, "Sim, orarei por você" — você ora? 2. Quando você diz a outros que eles podem depender de você para ajudá-los — eles podem? 3. Quando você diz que estará presente a tal e tal hora — você estará? Admitamos que ninguém é perfeito. Mas se você falhar, você o confessa francamente? Você admite sem delongas sua falha para com a pessoa a quem fez a promessa e se recusa a racionalizar em torno do assunto? Se faz isto, você é realmente raro. . . mas uma pessoa de verdadeira integridade. E alguém que é um estímulo e pode estimular a outros. Sabe de uma coisa? Conheço Outro que prometeu que voltaria. Ele, também, cumprirá Sua palavra. Na verdade, Ele nunca quebrou uma promessa. Com Ele, não há abismo de credibilidade. Ele voltará. Mal posso esperar para ver Seu rosto sorridente. Por favor, enquanto Ele não volta, fale sobre encorajamento! – Extraído e adaptado do livro “Dê-me Ânimo”, de Charles Swindoll.