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postado em: 20/7/2013
A Falácia do Pastor Elias Ribas: Atacando a Mediação de Cristo no Santuário Celestial
[Este artigo é a resposta a mais um ataque gratuito, e leviano, aos adventistas do sétimo dia, no site Conselho de Pastores do Brasil]
“Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Coríntios 13:8).
Quando me associei a este site, pensei entrar num espaço acolhedor (ainda que virtual) para troca de idéias, diálogos, orações, exortações e até debates (saudáveis) – em suma, receber e transmitir inspiração com homens e mulheres de Deus que, da mesma forma que eu, servem ao Senhor Jesus, gastam-se e deixam-se gastar na pregação do Evangelho e comungam do mesmo desejo de ver o Senhor Jesus voltar logo, para nos tirar deste mundo de pecado e miséria. Que pena, Infelizmente eu estava enganado!
Desde o início (não tenho podido acompanhar muito, pois estou fazendo mais uma pós-graduação, depois de cursar três faculdades e ter feito uma pós em Ciências da Religião), fiquei perplexo com a sanha, raiva e ódio do pastor Elias Ribas contra os adventistas do sétimo dia. Há tantos assuntos importantes para se escrever, comentar e debater (o Papa Francisco está vindo aí e o Estado, que se diz laico, vai gastar mais de 100 milhões de reais com a sua vinda; e eu não vi o Elias Ribas escrevendo uma linha só contra isso...). No entanto, de forma raivosa, como sempre, ele cospe marimbondos e despeja toda a sua carga de veneno contra os adventistas – que, diga-se de passagem, 99% dos fiéis desta Igreja (que ele insiste, por pura ignorância e má fé, rotular de “seita”) jamais ouviram ou ouvirão falar o seu nome...
Olha, existem, de fato, aqui alguns servos e servas leais ao Senhor Jesus; e é por amor a estes sinceros que eu quero jogar por terra a prepotência e falácia do Elias Ribas. Não vou perder o meu precioso tempo aqui refutando coisas que o irmão Luiz Nogueira já refutou (Parabéns!!! Você cumpriu o que está em I Pedro 3:15, honrando àquele que o tirou das trevas para a mais preciosa luz), ou aquelas que eu tenho quase que diariamente refutado em nosso portal, onde recebemos mais de 30.000 visitantes a cada dia. No entanto, se alguém tiver qualquer dúvidas sobre a Sra. Ellen White ou sobre o Dom de Profecia, é só acessar: http://www.iasdemfoco.net/2008/115_Comparacoes_EGW_e_os_Profetas.pdf
Se alguém quiser conhecer melhor o que pensam os adventistas sobre guarda da Lei, obediência, graça, salvação pelas obras ou pela fé e outros assuntos correlatos, é só acessar o nosso portal: www.iasdemfoco.net
Quanto às questões concernentes à Lei (Dez Mandamentos) e, mui especialmente, no que tange ao sábado, é só acessar o portal, da mesma forma, e acionar o “buscador”: PESQUISA NO SITE.
Pois bem, quero aqui, agora, jogar completamente por terra uma das “lorotas” e acusações falsas que o Elias Ribas lança contra os adventistas, reafirmando, mais uma vez, a sua ignorância contra o nosso corpo doutrinário – 100% extraído da Bíblia, jamais de qualquer ser humano: Como ele mesmo faz e tantos outros fazem ao seguir a Igreja Católica Apostólica Romana na observância do domingo... Por falar nisso, permanece lá o nosso “Desafio Bíblico”: Um milhão de dólares para quem apresentar um único versinho na Bíblia autorizando a mudança no dia de guarda; ou seja: Do sábado para o domingo (a “primeira-feira”) Eu gostaria de ver lá o Elias Ribas demonstrando todo este “conhecimento teológico” que diz possuir... – e da própria Bíblia.
Vamos lá... O senhor cospe fogo contra os adventistas, afirmando: “Podemos imaginar um santuário no céu? Não há um absurdo maior!? [...] Quanta ignorância dos adventistas imaginar que há um santuário no céu!” Vejamos quem é o IGNORANTE nesta história e, por extensão, em todas as demais “histórias” e “lorotas”, bravatas e delírios teológicos contra os adventistas...
Antes de qualquer coisa, deixo claro: Para nós, adventistas do sétimo dia, o que vale é a Bíblia: o “está escrito”, o “assim diz o Senhor”. Foi assim que nosso Senhor Jesus venceu o Diabo (Mateus 4:1-11); e é assim que nós enfrentamos o próprio e demais oponentes – mui especialmente aqueles que fazem o seu trabalho (Apocalipse 12:10).
Repetindo, o senhor afirma com total ironia e desprezo: “Podemos imaginar um santuário no céu? Não há um absurdo maior!? [...] Quanta ignorância dos adventistas imaginar que há um santuário no céu!”
Vejamos:
1) “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo” (Isaías 6:1). Que templo (santuário) é este? Onde fica o trono de Deus? “O Senhor está no Seu santo templo; nos Céus tem o Senhor Seu trono...” (Salmo 11:4). Onde está o trono do Senhor? Está no mesmo lugar aonde se encontra o Seu templo (santuário): nos Céus.
2. “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hebreus 8:1-2). Veja o ridículo desta sua colocação, à luz desse texto e de muitos outros que vamos apresentar; você afirma: “COLOCAM CRISTO EM OUTRO LUGAR, NAO ACEITANDO O FATO DE QUE CRISTO ESTA A DESTRA DE DEUS E NÃO EM UM SANTUARIO CELESTIAL”. Como se tivesse descoberto a “roda”, feito a descoberta mais revolucionária de todos os tempos no campo teológico. Com o raciocínio simplório, reducionista e ilógico, constrói a sentença como se uma coisa (o fato de Jesus estar entronizado à destra de Deus, Pai) anulasse a outra (o impeça de exercer o Seu Sumo Sacerdócio, no Santuário Celestial). E o que você me diz das funções, descritas no Apocalipse, que os santos irão exercer no Céu e, depois, na Nova Jerusalém? Leia: “[...] e para o nosso Deus os constituíste reinos e sacerdotes (os santos, os salvos, a Bíblia afirma, serão constituídos como reis e sacerdotes); e reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:10).
3. “Ora, se Ele (falando do sacerdócio do Senhor Jesus) estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles (os sacerdotes terrestres) que oferecem os dons segundo a lei, os quais (os sacerdotes terrestres) ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte”
Faz poucos minutos, recebi pela Internet o modelo (projeto) para mais uma bela igreja – das várias que estamos para construir, aqui nesta região do Triângulo Mineiro. Ora, eu jamais receberia um modelo de algo que não existisse – que nunca tivesse sido feito antes; até por que: “Modelo é a representação de algo ou algo a ser representado”. É impossível (ilógico, sem noção, etc.) falar de um modelo de algo que não existe... Está claro, patente no texto (só não vê e não entende quem não quer). Outra coisa: O autor de Hebreus fala que os sacerdotes terrestres, no exercício de suas funções, “segundo a lei”, levítica, ministram em figura e sombra das coisas celestes”.
Embora o texto seja auto-explicativo (só não vê e não entende quem não quer), é bom trazer à tona aqui os comentários de teólogos e eruditos do naipe de um Dr. Siegfried Júlio Schwantes (Ph.D. em Línguas Semíticas pela Johns Hopkins University; autor de dezenas de obras e que falava onze línguas fluentemente e lia outras oito). O Dr. Schwantes, já falecido e de quem tive a honra de ser aluno no Seminário Latino-Americano de Teologia, afirma o seguinte: “A obscuridade deste verso pode ser removida por uma leve mudança na tradução: ‘Estes dons servem de cópia e sombra das realidades celestes’. Destas realidades a mais significativa é a existência de um santuário no Céu. Com efeito, Moisés recebeu a instrução de construir o tabernáculo terrestre segundo o modelo que lhe foi ‘mostrado no monte’, isto é, segundo o modelo do santuário terrestre. Em outras palavras, tanto a estrutura do santuário terrestre como os serviços ali realizados eram cópia das realidades celestes, e, como cópia, só possuíam um valor relativo. Muito mais relevante para a redenção da humanidade era Cristo oficiar no santuário celestial do que os sacerdotes levíticos ministrarem no Templo” (Siegfried Júlio Schwantes, Hebreus: Cristo Nosso Sumo Sacerdote, pág. 60).
Esta tradução e exegese do Dr. Siegfried Júlio Schwantes – que lia, falava, escrevia e entendia grego, hebraico e outras línguas do Oriente Médio melhor do que eu, Elias Ribas e todos os demais, aqueles que estão lendo estas palavras, falam e entendem o português – é perfeitamente coerente com as melhores traduções e versões da Bíblia: “Estes realizam um culto que é cópia e sombra das realidades celestes, de acordo com a instituição divina recebida por Moisés, a fim de construir a Tenda [santuário terrestre]. Foi-lhe dito, com efeito: Vê que faças tudo segundo o modelo que te foi mostrado sobre a montanha” (Hebreus 8:5, A Bíblia de Jerusalém). Por favor, me explique isso: Como é possível haver “sombra”, sem um objeto ou corpo real? Como é possível haver “cópia”, sem a existência do “original”, do padrão ou referência para a produção da cópia?
4. “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos Céus [a cópia: santuário terrestre] se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais [o Original: Santuário Celestial], com sacrifícios a eles superiores” (Hebreus 9:23). “Portanto, se as cópias das realidades celestes são purificadas com tais ritos, é preciso que as realidades celestes sejam purificadas com sacrifícios bem melhores que estes!” (Hebreus 9:23, A Bíblia de Jerusalém). E foram: “Quando, porém, veio Cristo como Sumo Sacerdote dos bens, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos [E aí, Pr. Elias Ribas, Ele entrou no segundo compartimento, o Santíssimo ou Santo dos Santos, do santuário terrestre ou no Santuário Celestial?], uma vez por todas, tendo obtida eterna redenção” (Hebreus 9:11-12). Antes que se atreva a dizer “lorotas”, veja os comentários de quem estudou e dominou o assunto: “Cristo, porém, como Sumo Sacerdote dos ‘bens já realizados’ entra no santuário celeste – ta hágia – uma vez por todas, e por Seu próprio sangue obteve “eterna redenção” para o pecador arrependido. Se ta hágia do v. 12 é uma referência ao santuário celeste, que significa então ‘o maior e mais perfeito tabernáculo não feito por mãos’? Seria tautológico dizer que através do santuário celeste Cristo entrou no santuário celeste. A primeira parte do v. 12 parece lançar luz sobre o problema. Foi em virtude de Seu próprio sangue que Cristo obteve ‘eterna redenção para a raça humana. Pode-se, então, compreender ‘o mais perfeito tabernáculo como uma referência ao corpo de Cristo. Jesus participou de ‘carne e de sangue’ (Heb. 2:14). [...] Jesus certa vez referiu-Se ‘ao santuário do Seu corpo’ (João 3:21). ‘O Verbo se fez carne’ e armou seu tabernáculo entre nós (João 1:14), (no grego)” (Siegfried Júlio Schwantes, Hebreus: Cristo Nosso Sumo Sacerdote, pág. 69).
“[...] Se a purificação da cópia era necessária, a purificação do original também o era. Uma distinção, porém, se impõe. Se a cópia era purificada mediante os ritos mencionados nos versos anteriores, o original no Céu requeria, por certo, sacrifícios a eles superiores. Em outras palavras, seria inconcebível que o santuário celeste pudesse ser purificado com o sangue de animais. A lógica exigia que, assim como o santuário celeste era superior ao terrestre do qual este não passava de uma figura ou cópia, também o celeste fosse purificado com sacrifícios superiores, isto é, com o sacrifício de Cristo” (Siegfried Júlio Schwantes, Hebreus: Cristo Nosso Sumo Sacerdote, pág. 74).
5. “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hebreus 9:24). “Outra vantagem da dispensação cristã sobre a dispensação mosaica é que na presente dispensação Cristo entra no santuário verdadeiro, o santuário celeste, e aí ministra a nosso favor na presença de Deus. O que antes era feito figurativamente é agora feito realmente e de modo definitivo. Cristo intercede por nós, fazendo valer junto do Pai os méritos de Seu sacrifício na cruz. É esta intercessão de Cristo a favor dos pecadores que é geralmente passado por alto nos compêndios de teologia. A atenção é toda focalizada sobre a cruz e muito pouco sobre a mediação de Cristo no Céu. A verdade, porém, é que o sacrifício de Cristo na cruz e Seu ofício sacerdotal no Céu são aspectos complementares da mesma obra redentora” (Siegfried Júlio Schwantes, Hebreus: Cristo Nosso Sumo Sacerdote, pág. 75).
6. “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá...” (Apocalipse 3:12). Tudo bem, você poderá alegar: “Mas, isso não é literal... Se Jesus ‘fizesse’ (transformasse) os vencedores em ‘colunas’, literalmente falando, isso seria uma maldição, jamais uma bênção!” Tudo bem, mas quem tem um mínimo conhecimento teológico sabe que constantemente há uma mescla – no Apocalipse – de coisas literais com simbólicas... Quando Jesus fala de “colunas” (Nós, também, usamos as metáforas: “colunas da verdade”; “irmão João, você é uma das colunas desta igreja...”), é simbólico; quando Ele fala “no santuário do meu Deus”, é 100% literal.
7. “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, Tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Apocalipse 7:13-15).
8. “Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para Aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!” (Apocalipse 14:15). E aí, Pastor Elias Ribas: O anjo saiu de um lugar que não existe? Você saiu de sua casa, hoje, para ir trabalhar, e a sua casa não existe?
9. Para não deixar dúvidas sobre a localização “geográfica” deste santuário, no contexto: tratando do mesmo assunto, nós temos este texto: “Então, saiu do santuário, que se encontra no Céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada” (Apocalipse 14:17). E aí, Pastor Elias Ribas: Como é que fica a coisa, agora? Você vai aceitar a Palavra de Deus, o “Assim diz o Senhor”, ou vai continuar crendo e defendendo as suas “lorotas” e a falácia e enganação humana?
10. “Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no Céu o santuário do tabernáculo do Testemunho” (Apocalipse 15:5). Nas referências do rodapé desse texto encontramos: “Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Êxodo 40:34). Além de João, o evangelista, deixar claro que estava falando do santuário do Céu, naquela época, quando ele escreveu o livro de Apocalipse o Templo de Jerusalém já não existia e, muito menos, existia o santuário terrestre – o “tabernáculo do Testemunho”.
11. “[...] e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro” (Apocalipse 15:6). De novo não, Pastor Elias Ribas! Quer dizer que os sete anjos saíram de um lugar que não existe, que é pura invenção dos adventistas? Da mesma forma que você, hoje, depois do serviço religioso, saiu de seu templo e ele não existe? É isso mesmo???
12. “O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do Seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos” (Apocalipse 15:8). Pastor Elias Ribas, me responda com toda sinceridade: O Céu é real, ou é apenas uma história da carochinha? A glória de Deus é real? Eu creio que você irá responder afirmativamente a ambas as perguntas. No tocante à glória de Deus, ela é tão real que Ele afirma: “Eu sou o Senhor, este é o Meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8). Ela é tão real que, por ocasião da inauguração do Templo de Salomão, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a glória do Senhor, também, inundou todo o templo: “Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa. Os sacerdotes não podiam entrar na Casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor” (II Crônicas 7:1 e 2). Pense nas tolices que você está escrevendo e afirmando: Se o Céu é real, se a glória de Deus é real, por que o Santuário Celeste (o Templo do Senhor) é irreal, pura fantasia?
13. Olha, eu vou ter que terminar... Poderia citar outras dezenas de textos, no entanto, além de ter vários trabalhos do Mestrado em Comunicação Social (UMESP) me esperando, eu tenho que viajar amanhã bem cedo. Então, vamos arrematar a questão com este texto: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu [Pas-tor Ri-bas... Que santuário é este? Onde é mesmo que ele se encontra?], e foi vista a arca da Aliança no Seu santuário [Ah, você sabe o que tem dentro dela... É aquilo que você e TODOS os demais pregadores que não querem perder os membro$ E$condem dos fiéis: Hebreus 9:4; Êxodo 20:1-17; Isaías 8:20; Eclesiastes 12:13 e 14; Ezequiel 20:12 e 20; Apocalipse 12:17; Apocalipse 14:12, etc.], e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada” (Apocalipse 11:19).
Antes de concluir e antes que você se apegue a um único texto – totalmente fora de contexto – para dizer que não é necessário haver um santuário no Céu, aplicando um raciocínio vesgo, infantil, tolinho, vamos esclarecer: “Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. [...] Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo Poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:9 a 22).
Aqui não está falando nem do Céu, na condição atual (enquanto se desenvolve o Plano da Salvação: o Resgate do Planeta Perdido), e nem tampouco da Terra, na condição atual – em que predomina o pecado e os seus efeitos deletérios. Não. A descrição é sobre a Nova Jerusalém, a Santa Cidade: Na qual, “nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Apocalipse 21:27). Nela, a Nova Jerusalém, não haverá pecado, como acabamos de ver, não haverá maldição (Apocalipse 22:3), não haverá choro ou clamor (Isaías 65:19), não haverá injustiça social (Isaías 65:21 a 23), nem qualquer tipo de discórdia ou violência; não haverá, tampouco, lágrimas, morte e luto (Apocalipse 21:4). Nesta condição eterna de paz e harmonia, com a presença de Deus (Apocalipse 22:3 a 5) e fim do pecado, é óbvio, perfeitamente lógico, que não haverá necessidade de santuário (templo), da mesma forma que não haverá necessidade de delegacias, prisões, hospitais e cemitérios!
Agora, enquanto estivermos nesta condição, aqui neste planeta poluído pelo pecado, nós precisamos de santuários (templos), locais de adoração e de encontro especial com Deus. A pergunta, a esta altura, que vem à mente do leitor é: Mas, por que o Céu precisa de um Santuário? A resposta: Em primeiro lugar, porque se trata do QG de Deus (uma espécie de Quartel General), o lugar de onde Deus desenvolve e comanda todo o Plano da Salvação. Este Santuário Celeste, em segundo lugar, é o local onde Jesus realiza a Sua obra de mediação (Atos 2:32 e 33; Atos 7:55 e 56; I Timóteo 2:5; Hebreus 8:1 e 2, etc.) Da mesma forma que o santuário terrestre precisava anualmente passar por um processo de purificação (o Dia da Expiação, chamado pelos judeus Yom Kippur), o Santuário Celestial, também precisa passar por um processo de purificação – culminando com a plena erradicação do pecado no Universo. Por que ele, também, precisa de purificação? Porque foi exatamente lá que surgiu o pecado, na rebelião de Lúcifer: “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Apocalipse 12:7-10).
Conclusão: Um Apelo Solene Em Favor da Verdade
Atentem, pastores, teólogos, estudiosos do texto Bíblico (e todos os sinceros que crêem realmente no “Assim diz o Senhor...”) para as conseqüências profundas de rejeitarem a existência do Santuário Celestial; falando sobre o poder político religioso que dominará sobre o mundo (Apocalipse 13:1 a 18; Apocalipse 14:9 a 12; Apocalipse 17:1ª 14; Apocalipse 19:19-20; Daniel 8:8 a 14, etc.) até o tempo da volta de Jesus (II Tessalonicenses 2:7 e 8), o apóstolo Paulo afirma: Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto (a Volta de Jesus: ler versos 1 e 2) não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como fosse o próprio Deus” (II tessalonicenses 2:3 a 4).
Por favor, Pastor Elias Ribas, a bem da salvação da sua alma, de todos os que têm lido as acusações levianas contra os adventistas e as “lorotas”: afirmações desprovidas de qualquer lastro bíblico que você tem escrito, reflita e responda com inteligência, sobriedade e com sinceridade as seguintes perguntas: Paulo afirma que o homem do pecado irá “assentar-se (ainda que metaforicamente: o mesmo Paulo afirma que Deus “nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus”, Efésios 2:6; embora, é lógico, fisicamente, ainda estejamos aqui neste mundo poluído pelo pecado...) no santuário de Deus, ostentando-se como fosse o próprio Deus”; a que santuário Paulo se refere? Vou facilitar a sua compreensão do teor da pergunta: Quando Paulo diz que o homem do pecado irá “assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como fosse o próprio Deus”, Paulo está se referindo ao santuário terrestre ou ao celestial?
Por favor, seja honesto e pense bem antes de responder... Vejas as conseqüências da sua resposta... Se você disser que a referência é ao “santuário terrestre”, automaticamente estará admitindo que o “santuário de Deus” (aqui na Terra) é a Igreja Católica Apostólica Romana! Conseqüentemente, a sua igreja e TODAS as demais igrejas evangélicas são falsas que nem nota de três reais; não passam de “sinagogas de Satanás”. Viu como a coisa é séria, pastor Elias Ribas, e não pode, portanto, ser tratada de forma superficial, falando levianamente sobre coisas que você não conhece e, muito menos, entende!?
Outra coisa: Ao rejeitarem a existência do Santuário Celestial, também, natural e automaticamente, vocês rejeitam o Sumo Sacerdócio de Cristo, assumindo a mediação humana proposta pelo Diabo e pelo papado: “E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa. E se engrandeceu até contra o exército do Céu/span>; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou. E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo [a mediação de Cristo é jogada por terra e substituída pela virgem Maria e outros santos], e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou”” (Daniel 8:9-12).
Com amor fraterno, porém com todo respeito e apego à Palavra de Deus,
Pastor Elizeu C. Lira span style="mso-spacerun:yes">&
* O Apocalipse faz duas referências à "sinagoga de Satanás", a primeira no contexto da perseguição sofrida pela igreja de Esmirna, e a Segunda na carta à igreja de Filadélfia, com sabor escatológico e também ligada à perseguição (2:9;3:9). Segundo Tertuliano, os judeus. Opondo-se ao evangelho, tornaram-se um centro promotor de perseguição, planejando ali as acusações que fariam contra os cristãos às autoridades. Atos indica que isso foi verdade desde o principio (13:45-50;14:2;17:5,13; etc.). Que mudança lastimável! De local de estudo e orações, num centro de intrigas e maquinações, onde eram tramados planos para combater a Jesus e Seus seguidores.
Como já referido, sinagoga significa congregação, e o próprio Apocalipse chama a Satanás de acusador (12:10). Portantospan class="apple-converted-space"> Sinagoga de Satanás é a congregação dos que acusam. A fórmula se amolda ao que vinha ocorrendo. Na verdade, o grande acusador da igreja é o diabo, e seus seguidores não lhe ficam atrás. Finalmente, ele congregará (o mundo para a última batalha contra Deus e Seu povo (16:14,16). Naquele dia, Armagedom (que significa o monte de Megido) se transformará numa gigantesca "sinagoga de Satanás", que envolverá a humanidade. Em outras palavras, a perseguição do passado é um tipo de perseguição futura e final, e nesse tempo a mensagem à igreja de Esmirna será de grande alento para o povo de Deus [Dr. José Carlos Ramos, Revista Adventista,, Maio de 2000].