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postado em: 4/7/2008
As Principais Religiões e o Sábado As mais representativas Confissões de Fé oficiais das diferentes igrejas evangélicas-protestantes sempre ensinaram a vigência do Decálogo como norma de conduta cristã, o que é confirmado por próceres e autores do mais elevado conceito e gabarito no meio cristão evangélico. A enumeração abaixo dessas autoridades demonstra que: a) Os Dez Mandamentos sintetizam a lei universal de Deus expressos para a situação humana e sempre foram e serão a regra de conduta dos cristãos. Tal fato é reconhecido por doutíssimas autoridades em Teologia do passado e do presente, pertencentes às diferentes igrejas. b) Esses documentos e declarações de grandes teólogos também entendem que as leis definiam-se como moral, cerimonial, civil, etc., sendo que a parte cerimonial, prefigurativa do sacrifício de Cristo, findou na cruz, mas os mandamentos de caráter moral prosseguem válidos e vigentes para os cristãos. c) Tal como qualquer dos demais nove mandamentos do Decálogo, o seu 4o. mandamento prossegue em vigor representando um dia de 24 horas a ser integralmente dedicado a Deus. O sábado teve sua origem no Éden, quando da criação do mundo (Gen. 2:2,3) e foi estabelecido para o benefício físico e espiritual do homem (Marcos 2:27). 1. Pensamento Oficial das Várias Igrejas Cristãs Evangélicas Sobre o Decálogo Como Regra Válida e Vigente Para os Cristãos: Igreja Batista: “Cremos que a Lei de Deus é a eterna e imutável regra de seu governo moral; que é santa, justa e boa; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem ao homem caído para cumprir seus preceitos deriva inteiramente de seu amor pelo pecado; sendo um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios de graça ligados ao estabelecimento da igreja visível livrá-lo e restaurá-lo mediante um Mediador a genuína obediência a santa Lei.—Artigo 12 da “Confissão de New Hampshire”. “Todos nós temos a obrigação de cumprir a lei moral. . . . que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus e o próximo. . . . A lei se acha expressa com maior minuciosidade nos dez mandamentos, dados por Deus a Moisés no Sinai”.—Catecismo da Doutrina Batista, do Pastor W. D. T. MacDonald, págs. 28 e 29. Igreja Metodista: “O Velho Testamento não é contrário ao Novo: pois tanto no Velho quanto no Novo Testamento a vida eterna é oferecida à humanidade por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem, sendo tanto Deus quanto homem. . . . Conquanto a lei dada por Deus mediante Moisés, no que tange a cerimônias e ritos, não seja vigente para os cristãos, nem os seus preceitos civis . . . Não obstante nenhum cristão de modo algum está livre da obediência aos mandamentos que são denominados Morais”.—Artigo 7 dos “Trinta e Nove Artigos de Religião”. Obs.: Esta mesma confissão é adotada pela Igreja Episcopal (Anglicana). Igreja Luterana: “Conquanto aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo, e são sinceramente convertidos a Deus, estão mediante Cristo libertos da maldição e restrições da Lei, não obstante não estão, nesse sentido, sem Lei, uma vez que o Filho de Deus os redimiu para a razão mesma de que possam meditar sobre a Lei de Deus dia e noite, e continuamente exercitar-se em sua observância”.—“Fórmula de Concórdia”, Artigo 6. Igreja Presbiteriana: “A lei moral para sempre obriga a todos, tanto as pessoas justificadas quanto as demais, a sua obediência; e isso não só com respeito a seu conteúdo, mas também com respeito à autoridade de Deus o Criador que a concedeu. Nem Cristo no evangelho de modo algum desfez, mas fortaleceu essa obrigação. . .” “O Espírito de Cristo subjuga e capacita a vontade do homem para . . . cumprir o que a vontade de Deus, revelada na Lei, requer que seja feito. . . . “A liberdade que Cristo adquiriu para os crentes sob o evangelho consiste em sua liberdade da culpa do pecado, da condenatória ira de Deus, da maldição da lei moral . . . Sob o Novo Testamento a liberdade do cristão é mais ampliada na liberdade do jugo da lei cerimonial, à qual a igreja judaica estava sujeita”.—Seções V, VII e XX do Capitulo XIX da “Confissão de Fé de Westminster”. No capítulo XIX, da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), encontra-se a seguinte afirmação: “I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la. “II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas”—pág. 35. Igreja Congregacional: “Declaração de Savóia”, contendo a mesma “Confissão de Fé de Westminster” relativa à Igreja Presbiteriana (ver citação acima). Art. 21—Da Obediência dos Crentes - Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei senão pelos merecimentos de Jesus Cristo, recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos e guardam-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se acharem salvos de graça. Ef 2:8,9; I Jo 5:2,3; Tt 3:4-8. (Do documento oficial da denominação, “Os Vinte e Oito artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo”). Adicionalmente, ensina a Lição da Escola Dominical da UIECB de 15-8-71: “A transmissão da Lei no Monte Sinai constitui-se em um dos acontecimentos mais destacados, e mais universal. . . Como as rochas . . . da montanha em que foram transmitidos, estes preceitos formam a base imóvel da vida moral de homens e de nações, o fundamento duradouro de toda civilização digna e firme”. 2. O Que Disseram Grandes Próceres Cristãos do Passado Sobre o Tema da Lei Divina: Declarou João Wesley, fundador do metodismo e o grande evangelista e reavivalista do século XVIII em um dos seus famosos sermões: “Na mais alta categoria dos inimigos do evangelho de Cristo, estão aqueles que, aberta e explicitamente, ‘julgam a lei’, e ‘falam mal da lei’; aqueles que ensinam os homens a quebrar . . . não somente um . . . mas todos os mandamentos de um só golpe. . . Isto é, na verdade, demolir enunciados com muita violência. . . ; isto é resistir na cara a nosso Senhor”.—Works of Wesley (Obras de Wesley), Nova York: Waugh & Mason, 1833. “A lei moral firma-se sobre um fundamento inteiramente diverso da lei cerimonial ou ritual, que tinha o desígnio de servir para uma restrição temporária sobre um povo desobediente e de dura cerviz; enquanto esta [a lei moral] procede do princípio do mundo, sendo ‘escrita, não em tábuas de pedra’, mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador”.—João Wesley, “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount”, Discurso 5, em Works of Wesley, Vol. 5, (edição de 1829), p. 311. Por seu turno, o fervoroso evangelista Moody acrescenta estes valiosos pensamentos: “Jamais encontrei um homem honesto que achasse falta nos Dez Mandamentos. A lei dada no Sinai nada perdeu de sua solenidade. . . . O povo precisa ser levado a compreender que os Dez Mandamentos estão ainda em vigor, e que há uma penalidade ligada à cada violação”.—Weighed and Wanting (Pesado e achado em falta), págs. 11 e 16. E eis o que Lutero falou sobre os Dez Mandamentos num escrito “contra os antinomistas”: “Eu muito me admiro como chegou a ser-me imputado que eu rejeitaria a lei dos dez mandamentos. . . . pode alguém pensar que o pecado existe onde não há lei? Quem quer que ab-rogue a lei, deve necessariamente ab-rogar também o pecado.—Martinho Lutero, “Wider die Antinomer” (contra os antinomistas), secs. 6, 8, in seus Sämsmtliche Schriften (Escritos coletados), ed. Por Johann Georg Walck, Vol. 20 (St. Louis, Concordia, 1890), cols. 1613, 1614. 3. O Que Disseram Grandes Próceres Cristãos do Presente Sobre o Tema da Lei Divina: Vejamos o que pensam autores cristãos-evangélicos mais modernos. O Pr. Carlo Johansson, da Igreja Assembléia de Deus, faz a seguinte afirmativa: “A lei é a vontade de Deus, no Decálogo”.—Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 48. Já o Pr. Harold J. Brokke, também pentecostal, declara: “A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias. . . a santa lei de Deus é um pré-requisito divino para uma experiência mais profunda da graça”.—Prosperidade Pela Obediência, pág. 10. E o Pr. Myer Pearlman, pentecostal, professor de muitos pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence Olson, por muitos anos o orador do Programa de Rádio “A Voz das Assembléias de Deus”, declarou: “Os mandamentos representam a expressão décupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa os Seus súditos”.—Através da Bíblia, pág. 27. Já citado, o Pr. Harold J. Brokke, dá várias respostas a essa pergunta. Ele diz: “Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei de Deus. . . . Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. . . . O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. . . . Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis”.—Op. Cit., págs. 14, 15, 16 e 17. Concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlo Johansson declarou o seguinte: “O decálogo—o fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade”.—Op. Cit., pág. 116. O famoso teólogo, Pr. Antonio Neves de Mesquita, Doutor em Teologia, e professor de seminários batistas de grande projeção. No seu livro Estudo no Livro de Êxodo, pág. 133, ele registrou estas palavras: “Tomemos em consideração que antes de serem dadas as dez proposições, comumente chamadas Lei, já todos os ensinos nelas codificados estavam em vigor. Podemos mesmo dizer que desde que apareceu o homem sobre a terra os princípios do Decálogo tinham força de lei. E, se quisermos recuar mais ao passado, podemos afirmar que nunca houve tempo nem eternidade em que tais princípios não existissem. . . . Quando o homem foi criado, não lhe foi dada esta lei em forma catalogada, mas lhe foi posta no coração, dentro da consciência, dentro de sua íntima natureza, para que por ela se governasse”. (Grifos nossos) O Pr. Antonio Gilberto, também da Assembléia de Deus, confirma: “A parte moral da lei é eterna e universal”.—Manual da Escola Dominical, pág. 86. Por seu turno, o Pr. Nilson A. Fanini, pregador do programa de televisão “Reencontro”, escreveu o seguinte no seu livro Dez Passos Para Uma Vida Melhor, págs.18 e 19: “Se quisermos viver em paz com Deus e com o nosso próximo devemos, então, observar o Decálogo. . . . Devemos obedecer não por medo mas por amor. Precisamos observar as leis divinas tais quais elas são e não acomodá-las de acordo com as tendências da época, esquecendo ou comprometendo as leis divinas que regem a conduta moral”. Para o Dr. George Eldon Ladd, teólogo de renome, batista, a resposta é a seguinte: “Está claro que a Lei continua a ser a expressão da vontade de Deus para a conduta, mesmo para aqueles que não estão mais sujeitos à lei”.—Teologia do Novo Testamento, pág. 473. E temos Billy Graham citando Wesley sobre os Dez Mandamentos: “A exemplo de Wesley, sinto que deva pregar a lei e o juízo antes de pregar a graça e o amor. . . . Os dez mandamentos . . . são as leis morais de Deus para a conduta das pessoas. Alguns pensam que eles foram revogados. Isso não é verdade. Cristo ensinou a lei. Eles ainda estão em vigor hoje. Deus não mudou. As pessoas é que têm mudado. . . . A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Os Dez Mandamentos são um espelho para nos mostrar como ficamos aquém em preencher os requisitos de Deus”.—Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, Billy Graham and the New York Crusade (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), pp. 108 e 109. Noutro sermão o grande evangelista prossegue: “Eu vos advirto esta noite, não pode haver paz até que a Lei seja observada e não há poder em nós para observar a Lei. A natureza humana é corrupta. É por isso que Cristo veio para dar-nos uma nova natureza e pôr em operação forças que nos possam trazer à existência uma nova ordem mundial”.—Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, Billy Graham and the New York Crusade (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), p. 191. *Existe uma Divisão de Lei Moral e a Lei Cerimonial? Da obra A Interpretação da Bíblia, de Weldon E. Viertel, autor batista, na pág. 194, nós transcrevemos este texto: “A Lei pode ser dividida em três tipos: cerimonial, civil e moral. . . . De acordo com o livro de Hebreus, as leis cerimoniais eram sombras de Cristo. A sombra foi substituída pela realidade de Cristo e Seu ato redentor. As leis cerimoniais foram cumpridas; portanto, a Igreja não observa as leis sacrificiais e os festivais. As leis cerimoniais foram aplicadas a Cristo, em grande parte pelo uso da tipologia. “. . . A lei moral continua efetiva; todavia, Cristo deu-lhe outro nível de sentido e aplicação. Lidou com a raiz das atividades éticas, incluindo atividades e motivos (o coração do homem)”. (grifos nossos) Ainda, Antonio Neves de Mesquita ajuda na resposta, quando diz: “O concerto divide-se em três partes: lei moral ou os Dez Mandamentos (20:1-17); lei do altar ou cerimonial, meio de aproximação a Deus (20:22-26 e o livro de Levítico); e lei civil (21:1-23:19)”.—Op. Cit., pág. 131. (negritos nossos) Mais uma vez o Pr. O. S. Boyer nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra: “Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. . . . As leis ‘cerimoniais’ podem ser ab-rogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”.—Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39. John Davis, autor de um dos mais famosos dicionários bíblicos, que já alcançou várias edições. Ele assegura que: “Os DEZ MANDAMENTOS, sendo a lei fundamental e sumária de toda MORAL, permanecem firmes; baseiam-se na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra. . . . A LEI CERIMONIAL a que se refere a carta aos Hebreus 8:7, como o primeiro pacto, ela a declara como antiquada e prestes a perecer. . . . O Apóstolo não julgou necessário obrigar a ela os gentios, Atos 15:23-28. “Tinha função transitória, apontando para Cristo, nosso sumo pontífice por meio de seu sacerdócio, de seus sacrifícios, de suas cerimônias e de seus símbolos”.—John D. Davis, Dicionário da Bíblia, págs. 356 e 357 (versais acrescentados). Também da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), extraímos essas informações valiosas: “III. Além dessa lei [dos dez mandamentos], geralmente chamada LEI MORAL, foi Deus servido dar ao Seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a Sua tutela, LEIS CERIMONIAIS que contem diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as Suas graças, os Seus atos, os Seus sofrimentos e os Seus benefícios. . . estão todas abrogadas sob o Novo Testamento”.—págs. 35 e 36 (versais acrescentados). Dr. Albert Barnes, notável comentarista presbiteriano, em comentário sobre Mateus 5:18, disse: “As leis dos judeus estavam geralmente divididas em morais, cerimoniais e judiciais. As leis morais são aquelas que emanam da natureza das coisas—tais como o dever de amar a Deus e Suas criaturas. Estas não podem ser abolidas, pois jamais poderá ser correto odiar a Deus ou aos nossos semelhantes. Dessa natureza são os Dez Mandamentos; e estes nosso Salvador não aboliu nem suprimiu”.—Notes, Explanatory and Practical, on the Gospel, Volume 1, pág. 65. De tudo que está registrado, fica mais do que claro que os mestres presbiterianos admitem que existam pelo menos duas leis das quais fala a Escritura Sagrada: (a) Lei Moral—sumarizada nos Dez Mandamentos; e (b) Lei Cerimonial—representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel. 4. O Que Disseram Grandes Próceres Cristãos do Passado e do Presente Sobre o Tema do Mandamento do Sábado: Qual a Origem do Sábado do Quarto Mandamento? O Dr. Archibald A. Hodge, membro da Junta Presbiteriana de Publicações, e antigo Professor no Seminário Princeton (Presbiteriano), nos Estados Unidos, escreveu um folheto, no qual apresenta uma defesa da perpetuidade do sábado como dia santificado por Deus. Dele extraímos o seguinte: “Deus instituiu o sábado na criação do homem, separou o sétimo dia para esse fim e ordenou sua observância como uma obrigação universal e perpétua à raça”.—Folheto N° 175. Conforme o Dr. Hodge, o sábado teve sua ORIGEM NA CRIAÇÃO, antes, portanto, da queda do homem. Antes de ter havido necessidade de um sistema de sacrifícios e rituais típicos. Recorremos, novamente ao Professor John D. Davis, a fim de reforçar aquilo que já foi assegurado. “SÁBADO, Descanso. Dia de descanso instituído por Deus, para ser observado por todos os homens. Tendo completado a obra da criação em seis dias, cessou de trabalhar no dia sétimo. ‘E abençoou o dia sétimo e o santificou; porque nele mesmo cessara de toda a sua obra que Deus criou para fazer’, Gen. 2:1-3”.—Dicionário da Bíblia, pág. 519. Pelo que lemos acima, não há nenhuma dúvida, entre os mentores presbiterianos, de que os Dez Mandamentos foram dados a Adão, ANTES DA QUEDA. Há Razões Para Observarmos o Sábado do Sétimo Dia? Ainda o Professor Davis, com sua reconhecida autoridade: “A doutrina ensina claramente que este dia foi ordenado por Deus, para repouso do corpo, e bem-estar do homem; que o deviam observar, imitando o exemplo que Deus dá, e por causa das bênçãos por Ele conferidas”.—Dicionário da Bíblia, pág. 520. Agora, do Breve Catecismo, editada pela Casa Editora Presbiteriana: “O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em Sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado. . . . proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais. . . . Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais: o reclamar Ele para Si a propriedade especial do dia sétimo, o Seu próprio exemplo, e a benção que Ele conferiu ao dia de descanso”.—Breve Catecismo de Doutrina Cristã, págs. 17 e 18. Por Quanto Tempo Deve Durar o Mandamento do Sábado? Recorremos, ainda desta vez, ao que disse o erudito John Davis: “O sábado foi instituído para benefício do gênero humano; as suas obrigações duram enquanto o homem viver e enquanto subsistirem as suas necessidades”. —Dicionário da Bíblia, pág. 520. “A respeito do quarto mandamento, disse Jesus: ‘O sábado foi feito para o homem’; segue-se, pois, que a lei permanece em toda a sua força enquanto o homem existir sobre a terra”.—Dicionário da Bíblia, pág. 356. Que Tipo de Lei, Dentre as Referidas Acima, o Apóstolo Paulo Apresenta em Colossenses 2:16? Diz um destacado teólogo evangélico: “Apela-se a passagens tais como Colossenses 2:16: ‘Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. E Romanos 14:5: ‘Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Cada um de nós, contudo, sabe que as igrejas apostólicas viviam grandemente atribuladas pelos judaizantes, os quais insistiam em que a lei mosaica continuava em vigor, e que os cristãos eram obrigados a conformar-se às suas prescrições acerca da distinção entre alimentos limpos e impuros, bem como a seus numerosos dias de festa, nos quais todo trabalho tinha de ser interrompido. Esses eram os falso mestres e essa era a falsa doutrina contra a qual muitas das epístolas de Paulo se dirigiam. É uma óbvia referência a tais homens e suas doutrinas que passagens como as supracitadas foram escritas. Elas não fazem nenhuma referência ao Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.”—Teologia Sistemática, Charles Hodge, pág. 1269. O Dr. Albert Barnes, acima referido, e conhecido autoridades presbiteriana, assim se expressou sobre o texto de Colossenses 2:16: “Ou dos sábados’. A palavra ‘sábado’, no Velho Testamento, é aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e particularmente ao começo e encerramento de suas grandes festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar, visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere particularmente ao assim chamado sábado, propriamente. “Não há nada que indique tivesse ele ensinado não haver nenhuma obrigação de observar qualquer dia santificado, pois não há a menor razão para crer que ele tencionasse ensinar que um dos Dez Mandamentos tivesse deixado de ser obrigatório para a humanidade. “Se houvesse usado a palavra no singular, ‘o sábado’, teria ficado claro, naturalmente, que ele pretendia ensinar que esse mandamento havia deixado de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural e o contexto, mostram que tinha sua atenção voltada para o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festas, como parte de sua lei típica e cerimonial, e não para a lei moral ou os Dez Mandamentos. “De nenhuma parte da lei moral—pode dizer-se ser ‘uma sombra das coisas futuras.’ Estes mandamentos são, em virtude da natureza da lei moral, de perpétua e universal obrigatoriedade”.—Notes on Colossians, edição de 1850, págs. 306 e 307. Assim essas autoridades presbiterianas, além das que já foram destacadas dentre batistas, congregacionais, metodistas, luteranos, assembleianos, concordam com os cristãos observadores do sábado quanto à validade deste e de TODOS os mandamentos do decálogo. * O sábado é interpretado por esses autores e documentos como referindo-se ao domingo. Mas, isso é secundário nesta discussão específica porque o que importa é que admitem a validade e vigência do mandamento. O debate sobre ter o sábado tomado o lugar do domingo já é outro. Indiscutivelmente, todas essas autoridades e documentos religiosos não concordam com a visão semi-antinomista/dispensacionalista que nega a validade e vigência do Decálogo como norma cristã, ou prega o fim total do 4o. Mandamento, como sendo “cerimonial”. Autor: Prof. Azenilto G. Brito Ministério Sola Scriptura Bessemer, Ala., EUA