Digite uma palavra chave ou escolha um item em BUSCAR EM:
postado em: 2/10/2008
Pregar Guarda da Lei é Pregar Outro Evangelho!
Objeção: A Bíblia declara, repetida e enfaticamente, que ninguém pode ser justificado pela observância da lei. Portanto, pregar a guarda da lei é pregar outro evangelho. “Vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gál. 5:4).
EM HARMONIA COM A BÍBLIA, OS ADVENTISTAS DECLARAM REITERADA E ENFATICAMENTE QUE NINGUÉM PODE SER JUSTIFICADO PELA
GUARDA DA LEI (veja a objeção 14).
O raciocínio confuso dessa objeção está na idéia equivocada do que significa biblicamente a palavra “justificado”. A evidência apresentada na objeção 14 revelou que o ato divino de justificar um pecador ocorre no momento em que ele vai a Deus, arrependido e com fé, para reclamar o perdão oferecido para os pecados passados através do sacrifício de Cristo.
Ensinar que o homem pode apagar a culpa, isto é, a desobediência passada à lei de Deus, pela fiel observância da lei no futuro, é zombar da graça de Deus e pregar outro evangelho.
A própria palavra “evangelho” significa boas novas — boas novas de que um plano divino foi projetado pelo qual o homem culpado pode ser purificado de sua culpa; de que o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi entregue por nossas ofensas e ressuscitou para nossa justificação (João 1:29; Rom. 4:25).
Isso é claramente revelado nas palavras dos anjos que falaram a José e aos pastores. Em relação ao filho de Maria que estava prestes a nascer, o anjo disse a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (Mat. 1:2 1).
O anjo declarou aos pastores: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10 e 11).
Quando pregamos a observância dos mandamentos de Deus, não estamos pregando um evangelho diferente daquele já descrito. Estamos simplesmente ecoando as palavras do apóstolo João: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos” (I João 5:3). Estamos simplesmente convidando o agora justificado filho de Deus a viver em obediência a Deus.
Paulo, evidentemente, temia que alguns que lessem o que ele tinha escrito acerca de o homem não ser justificado pela lei pudesse concluir erroneamente que a graça divina nos livra de qualquer obrigação de guardar a lei. Por isso, diz: “E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei [isto é, não debaixo da condenação da lei] e sim da graça? De modo nenhum!”
Paulo, que sabia que “pecado é a transgressão da lei”, está realmente perguntando isto: transgrediremos a lei porque estamos debaixo da graça? Ele responde: “De modo nenhum!”
Simplesmente ecoamos sua resposta e convidamos os homens que são salvos pela graça a abster-se de transgredir a lei de Deus no futuro.
Fonte: Francis D. Nichol, Respostas a Objeções, págs. 10-101.