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postado em: 31/10/2008
Pregar Cristo, e Não Sábado!
O sábado não pode salvar ninguém. Em vez disso, por que não pregar a Cristo?
RESPOSTAS ÀS DUAS OBJEÇÕES PRECEDENTES SERVEM EM GRANDE PARA ESTA OBJEÇÃO. A FRAQUEZA DESTA OBJEÇÃO TORNA-SE Evidente pelo simples fato de a levarmos aos seus limites lógicos. É feita a declaração de que o sábado não pode salvar ninguém; em outras palavras, a guarda do sábado jamais pode ganhar para alguém um lugar no Céu. Mas também é verdade que a mera observância de qualquer outro mandamento do Decálogo jamais comprará entrada no Céu.
Concluiremos, portanto, que é desnecessário que um pastor pregue sobre o terceiro mandamento, por exemplo? Ou sobre o quinto, com suas severas implicações concernentes à reverência para com o nome de Deus e a honra devida ao pai e à mãe de alguém? Não, diz você, pregue por todos os meios ousadamente sobre o assunto, porque a profanidade vem de todos os lados, e a honra aos pais tem sido muito esquecida pelos jovens de hoje.
Bem, então, se é adequado e altamente importante pregar sobre o terceiro e o quinto mandamentos, como pode você dizer que não devemos pregar o quarto mandamento? E quando pensamos na violação generalizada do quarto mandamento — certamente tão difundida como a violação do terceiro ou do quinto — o leitor sincero perceberá imediatamente que a pregação do mandamento do sábado é adequada e altamente importante. É por esse motivo que levantamos a voz tão claramente no tocante ao sábado.
Afirmamos que ninguém pode comprar entrada no Céu pela observância do sábado, e demonstramos que isso não prova nada contra o sábado. Mas gostaríamos de levar o assunto um pouco adiante. Simplesmente porque a guarda de qualquer um ou de todos os mandamentos não pode assegurar nossa entrada no Céu, é, portanto, verdade que a falha em guardar os mandamentos não nos impedirá de entrar naquela bem-aventurada habitação? Não, diz você, a pessoa que voluntariamente viola os mandamentos não pode entrar no Céu. Abster-nos de matar não assegurará nossa entrada, mas a violação deste mandamento certamente nos excluirá. Abster-nos do furto ou do adultério não assegurará nossa
entrada, mas certamente a violação destes mandamentos claramente nos excluirá.
Bem, a mais óbvia analogia não nos leva a concluir que, embora a guarda do sábado não possa assegurar nossa admissão no Céu, a violação do sábado certamente impedirá nossa entrada? E se é possível a pessoa assim relacionar-se ao sábado ou a qualquer outro mandamento do Decálogo, pondo em risco sua entrada no Céu, não é muito importante que o ministro do evangelho pregue sobre esses mandamentos, inclusive o mandamento do sábado?
Mas vamos um pouco além. A conclusão que supostamente devemos tirar é que a pregação de Cristo é algo completamente diferente da pregação das obrigações da santa lei de Deus — que os dois não têm nada em comum. Alguns têm ido tão longe a ponto de afirmar que a própria idéia de lei está em oposição ao evangelho de Cristo. Mas tais opiniões não podem resistir a uma investigação séria, como já vimos.
Dois textos das Escrituras são suficientes para revelar a íntima relação entre a lei e o evangelho. Cristo disse aos Seus discípulos: “Se me amais, guardareis os Meus mandamentos.” João 14:15. Assim, se pregarmos a doutrina do amor a Cristo, devemos incluir uma exortação para obedecer aos mandamentos. A obediência é o fruto do amor. Considere este outro texto do livro de Apocalipse: Aqui estão “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Apoc. 14:12. Esta é uma descrição dos verdadeiros filhos de Deus nos dias finais da história terrestre. A fé em Cristo e a obediência aos mandamentos de Deus estão intimamente relacionadas!
O motivo por que alguns não querem ouvir a pregação do sábado é que ela perturba sua consciência. Eles se sentem condenados diante de Deus como violadores da lei. Não é a pregação que está errada, mas a vida deles.
Fonte: Francis D. Nichol, Respostas a Objeções.