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postado em: 5/12/2008
Apenas Mais Um “Ismo” O adventismo é um novo “ismo” e sustenta doutrinas novas e antibíblicas. ESTA ACUSAÇÃO É VERDADEIRA COM RESPEITO À EXTENSÃO DO TEMPO EM QUE A DENOMINAÇÃO COMO TAL TEM EXISTIDO, E FALSA com respeito à natureza das doutrinas que ela defende. Quanto ao fator tempo, declararíamos simplesmente que se idade é um critério de mérito religioso, então a Igreja Católica está em um plano muito mais elevado do que todas as igrejas protestantes, e o budismo ainda mais elevado do que o catolicismo. Mas esse raciocínio é falho. Em relação ao nosso novo ensino e doutrinas antibíblicas, diríamos: uma das principais características das nossas doutrinas é a sua antiguidade; e para todas elas temos um “Assim diz o Senhor”, como atestam as copiosas referências bíblicas em todos os nossos livros e periódicos. Considere, por exemplo, nosso ensino sobre o sábado. Essa doutrina foi dada na criação (Gên. 2:2 e 3) e incorporada no mais antigo código bíblico de leis, o Decálogo, quinze séculos antes de Cristo (veja Exo. 20:2-17). Neste contexto, poderia ser acrescentado que quase simultaneamente muitos dos nossos oponentes nos acusam de ensinar novas doutrinas e de nos apegarmos a um antigo sábado judaico. Eles só não explicam como uma crença pode ser ao mesmo tempo nova e antiga. Ao ensinarmos a doutrina da segunda vinda de Cristo, de que o Senhor vem “com milhares de seus santos”“para fazer juízo contra todos”, repetimos as palavras de Enoque, “o sétimo depois de Adão” (Judas 14 e 15, Almeida Antiga). Portanto, a antiguidade dessa doutrina não pode ser questionada. Nossa crença de que uma dieta sem carne é a ideal dificilmente pode ser chamada nova. A Adão e Eva foi dado um regime dietético vegetariano, e pelo próprio Senhor (veja Gên. 1:29). Desde os tempos primitivos, o povo de Deus tem tido a bênção dos profetas e tem crido no princípio da orientação profética (veja Gên. 20:7; Exo. 15:20). Cremos que o dom de profecia ainda pertence à igreja. Certamente não há nada de novo quanto a essa doutrina. Cremos que o cristão deve dizimar. Mas nos referimos a Abraão e a outras pessoas ilustres muito antigas como nossos precedentes (veja Gên. 14:20). Nossas doutrinas de um diabo pessoal, que é responsável pelo pecado, de uma criação pela palavra do Deus Todo-poderoso, de um segundo advento literal e de uma punição de todos os pecadores pelo fogo estão em harmonia com os ensinos dos escritores da Bíblia de milhares de anos atrás. E, vale frisar, também estão em harmonia com os ensinos dos fundadores da maioria das igrejas protestantes, como testificam seus credos e confissões. Os novos ensinos são a doutrina evolucionista, que exclui a criação e não encontra nenhum lugar para o advento; a visão de que o pecado é apenas imaginário e que de algum modo todos serão finalmente salvos. Todavia, eles são hoje divulgados de muitos púlpitos protestantes. São os pregadores populares, não os adventistas, os promulgadores de doutrinas novas e antibíblicas. A razão para a nossa existência como denominação não é divulgar novas doutrinas, mas reafirmar as antigas e provadas. É batalhar “pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Judas 3. Fazendo isso, percebemos que devemos freqüentemente ensinar contrariamente à opinião popular. Mas se a extensão do afastamento do ensino, por parte de alguém é a medida da heresia de um grupo, então os primeiros apóstolos foram os maiores heréticos que já viveram. De fato, eles foram acusados pelo nominal povo de Deus de “transtornar o mundo” (veja Atos 17:5 e 6). Ao transmitir o evangelho eterno e as mensagens de advertência para o nosso tempo, cada adventista do sétimo dia está disposto a enfrentar a acusação de heresia, dizendo com Paulo, o poderoso evangelista: “segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei, e nos escritos dos profetas” (Atos 24:14). - Francis D. Nichol, Respostas a Objeções.