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postado em: 8/5/2009
O Maior Best-Seller do Mundo
A Bíblia tem sido lida por mais pessoas e publicada em mais línguas do que qualquer outro livro. Existem mais cópias impressas de toda a Bíblia e mais porções e seleções dela do que de qualquer outro livro em toda a história.
Alguém poderá refutar, afirmando que num determinado mês ou ano algum livro foi mais vendido. No entanto, em termos absolutos não existe qualquer livro que alcance, ou que mesmo comece a se igualar, à Bíblia, em termos de circulação.
O primeiro grande livro a ser impresso foi a Vulgata (versão da Bíblia em latim), impressa por Gutenberg. 38/478-480.
Hy Pickering diz que, cerca de trinta anos atrás, para a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira atender à demanda, teve que imprimir uma cópia a cada três segundos do dia ou da noite; 22 cópias a cada minuto do dia ou da noite; 1.369 cópias a cada hora do dia ou da noite;
Em 303 A.D. o imperador Diocleciano proclamou um edito (Cambridge History of the Bible) para impedir os cristãos de adorarem e para destruir as suas Escrituras." "... um documento imperial foi promulgado em todos os lugares, determinando a demolição das igrejas e a queima das Escrituras, e proclamando que aqueles que ocupavam posições de destaque perderiam todos os seus direitos, enquanto que aqueles que trabalhassem em suas casas perderiam a liberdade, caso insistissem em professar o cristianismo". 38/476; 26/259
Quanto a esse edito para destruir a Bíblia, a ironia da história é que Eusébio registra o edito proclamado 25 anos depois por Constantino, o imperador que sucedeu a Diocleciano, para que se preparassem 50 cópias das Escrituras às expensas do governo.
A Bíblia é única em termos de sobrevivência. Isso não prova que a Bíblia é a Palavra de Deus. Mas confirma que ela ocupa um lugar sem igual entre os livros. Quem quer que esteja buscando a verdade deve refletir sobre um livro com essas características distintivas.
Sobrevivência em meio às Críticas
H. L. Hastings, citado por John W. Lea, ilustrou convincentemente a maneira toda especial como a Bíblia resistiu aos ataques de incrédulos e céticos: "Durante dezoito séculos os incrédulos têm refutado e atacado esse livro, e, no entanto, ele está hoje firme como uma rocha. Aumenta sua circulação, é mais amado, apreciado e lido do que em qualquer outra época. Com todos os seus violentos ataques, os incrédulos conseguem fazer nesse livro o mesmo que uma pessoa, com um prego para tachinhas, consegue fazer nas pirâmides do Egito.
“Quando o monarca francês propôs a perseguição aos cristãos em seu território, um idoso estadista e militar lhe disse: "Majestade, a Igreja de Deus é uma bigorna que tem gasto muitos martelos". De modo que os martelos dos incrédulos têm, durante séculos, desferido golpes nesse livro, mas os martelos se gastaram e a bigorna ainda está inteira. Se esse livro não fosse o livro de Deus, os homens teriam-no destruído há muito tempo. Imperadores e papas, reis e sacerdotes, prínci¬pes e governantes, têm todos eles tentado destruí-la. Eles morrem e o livro sobrevive". 56/17, 18
Bernard Ramm acrescenta: "Por mais de mil vezes badalaram os sinos, anunciando a morte da Bíblia, formou-se o cortejo fúnebre, talhou-se a inscrição na lápide e fez-se a leitura da elegia fúnebre. Mas por alguma maneira o cadáver nunca permaneceu sepultado.
Nenhum outro livro tem sido tão atacado, retalhado, vasculhado, examinado e difamado. Que livro de filosofia, religião, psicologia ou literatura, do período clássico ou moderno, sofreu um ataque tão maciço como a Bíblia? Um ataque marcado por tanta maldade e ceticismo? Um ataque tão vasto e desferido por pessoas tão eruditas? Um ataque contra cada capítulo, parágrafo e linha?
A Bíblia ainda é amada por milhões, lida por milhões e estudada por milhões." 73/232, 233
No passado costumava-se dizer "os resultados comprovados da alta critica" mas atualmente os defensores da alta crítica não estão sendo muito honestos. Veja, por exemplo, a Hipótese Documental. Além dos diferentes nomes empregados para Deus no livro de Gênesis, uma das razões para o desenvolvimento dessa hipótese foi que o Pentateuco não poderia ter sido escrito por Moisés porque "os resultados comprovados da alta crítica" demonstraram que não havia escrita à época de Moisés ou que, caso já existisse, era usada muito raramente.
É óbvio, portanto, que o Pentateuco só pode ter sido escrito mais tarde. As mentes dos críticos passaram a funcionar: os autores J, E, P e D montaram o Pentateuco. Os críticos chegaram ao ponto de dividir um único versículo em três partes, cada uma de um autor diferente. Elaboraram grandes esquemas para criticar o texto. Para uma análise aprofundada da Hipótese Documental, veja More Evidence That Demands a Verdict (Mais Evidências que Exigem um Veredito).
Mas, então, algumas pessoas descobriram o "obelisco negro". Tinha caracteres cuneiformes e continha as leis detalhadas de Hamurabi. Era um texto pós-mosaico? Não! Era pré-mosaico. E não apenas isso, mas era pelo menos três séculos mais antigo que os escritos de Moisés. Surpreendentemente essa pedra era anterior a Moisés, o qual supunha-se que era um homem primitivo e que não dispunha de um alfabeto.
Que ironia da história! A "Hipótese Documental" ainda é ensinada, embora tenha-se eliminado e comprovado a falsidade de grande parte de suas idéias básicas iniciais ("os resultados comprovados da alta crítica"). Os "resultados comprovados da alta crítica" asseveravam que não existiam heteus à época de Abraão, pois não havia outros registros sobre esse povo além do Antigo Testamento. Deviam ser um mito. Bem, mais uma vez estavam errados. Fruto da pesquisa arqueológica, hoje existem centenas de referências se sobrepondo umas às outras e cobrindo mais de 1.200 anos da civilização dos heteus. Para maiores detalhes sobre esse povo, veja o livro deste autor More Evidence That Demands a Verdict (pp. 309-311).
Earl Radmacher, presidente do Seminário Batista Conservador do Oeste, nos Estados Unidos, menciona uma oportunidade que teve de ouvir Nelson Glueck, um dos três maiores arqueólogos do mundo e que foi reitor do Seminário Teológico Judaico, ligado à Faculdade Hebraica União, da cidade de Cincinnati, também nos Estados Unidos: "Eu o ouvi (isto é, a Glueck) quando visitou o Templo Emanuel, em Dallas, (nos Estados Unidos). A certa altura ele ficou bem ruborizado e disse: "Tenho sido acusado de ensinar a inspiração verbal e plena das Escrituras. Quero que fique bem claro que nunca ensinei tal coisa. Tudo que sempre tenho dito é que em todas as minhas investigações arqueológicas jamais encontrei um único objeto antigo que contradiga qualquer afirmação da Palavra de Deus.""
Robert Dick Wilson, um homem que se expressava fluentemente em mais de 45 línguas e dialetos, chegou à seguinte conclusão, após uma vida inteira estudando o Antigo Testamento: "Posso acrescentar que o resultado de meus quarenta e cinco anos estudando a Bíblia tem sido, o tempo todo, de aumentar a minha convicção de que no Antigo Testamento temos um relato histórico e fiel sobre a história do povo israelita".
A Bíblia é única diante de seus críticos. Em toda a literatura não há livro igual. Uma pessoa que esteja buscando a verdade deve refletir sobre um livro com essas características distintivas.
- Extraído de Josh McDowell, Evidência Que Exige Um Veredito I.
Para Saber Muito Mais Sobre a Bíblia, Sua Origem e Composição:
http://www.iasdemfoco.net/omundodabiblia.asp