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postado em: 4/6/2008
Maldade dos Pais nos Filhos Como entender a expressão “a maldade dos pais nos filhos” (Êxodo 20:5) e por que os filhos dos pagãos sofreram tão brutalmente o castigo divino causado pelos pecados de seus pais? “É inevitável que os filhos sofram as conseqüências das más ações dos pais, mas não são castigados pela culpa deles, a não ser que participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em geral o caso de os filhos andarem nas pegadas de seus pais. Por herança e exemplo, os filhos se tornam participantes do pecado do pai - Más tendências, apetites pervertidos e moral vil, assim como enfermidades físicas e degeneração, são transmitidos como um legado de pai a filho, até a terceira e quarta geração. Esta terrível verdade deveria ter uma força solene para restringir os homens de seguirem uma conduta de pecado”. — Patriarcas e Profetas, pág. 312. Cremos, portanto, que a “maldade dos pais nos filhos” consiste nas más ações, nos peca dos, nas más tendências, nos apetites pervertidos, na moral deturpada e nas enfermidades físicas que por hereditariedade são transmitidos às novas gerações. “Deus não altera as leis da hereditariedade de forma a proteger uma geração contra as más ações dos pais, pois isso não se harmonizaria com Seu caráter e com os princípios de Sua maneira de lidar com os homens”. — SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 603. Ao mesmo tempo, por meio de Sua graça e amor, o compassivo Pai celestial tomou providências para os homens e as mulheres que confiam nEle poderem contrabalançar as desvantagens oriundas de tendências hereditárias e da influência que o ambiente exerce sobre o caráter. “A destruição das crianças juntamente com os pais encontra sua justificação no fato de que a geração mais nova havia de seguir a vereda de todas as gerações que tinham desaparecido antes deles, que o pendor para se corromper e para a rebelião e o que era depravado estava profundamente arraigado e dominava inteiramente sua natureza, da mesma maneira que se dava com seus pais. Destruir os pais e deixar a geração mais nova, teria sido simplesmente preservar a semente da corrupção”. — Francis D. Nichol. - Extraído e adaptado do livro “Consultoria Doutrinária”.