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postado em: 11/6/2008
Uso de Imagens e Figuras Num apêndice de “O Conflito dos Séculos” [nome antigo do livro “O Grande Conflito”], diz-se que imagens e quadros foram introduzidos nas igrejas, não para serem adorados mas para ajudar a compreensão dos que não sabiam ler. E posteriormente acabaram sendo adorados. Não corre a Igreja Adventista do 7.° Dia o mesmo perigo, usando gravuras de Cristo, dos anjos, etc., em seus livros e periódicos? Realmente é um fato histórico que as imagens e quadros de figuras sagradas se tornaram objeto de adoração, exatamente como diz o apêndice de “O Conflito dos Séculos”. Fato histórico e também profético, pois Daniel, prevendo a apostasia da futura igreja cristã, adiantou que ela cuidaria de mudar os tempos e a lei. Exatamente por causa da quebra do 2.° mandamento, que proíbe o culto ou veneração das imagens de escultura e gravuras sacras, a igreja apostatada teve de alterar, em seus catecismos, a lei de Deus. A igreja chamada cristã já se achava em plena fase de apostasia quando aceitou a veneração das imagens e figuras Entre nós as figuras são exibidas na ministração do ensino, principalmente às crianças, em cartazes ou em nossos livros, apenas com o objetivo de ilustrar. E a veneração ou adoração em tempo algum virá, porque temos as duas características bíblicas da genuinidade da igreja final: a guarda dos mandamentos e o Espírito de Profecia. O dom profético é a salvaguarda eficaz contra a apostasia. Nem está predito que nossa Igreja apostatará, o que seria absurdo. Temos uma eterna barreira contra qualquer desvio na guarda dos mandamentos. É extremismo sustentar a proibição de qualquer uso de gravuras ou mesmo imagens, pois o próprio Deus, ao dirigir-Se aos Seus profetas, empregava figuras e símbolos que deviam ser gravados “em tábuas”, para que fossem corretamente entendidos (Habacuque 2:2). Ao próprio povo de Deus na antiguidade foi ordenado que fizessem “dois querubins de ouro, de ouro batido ... nas duas extremidades do propiciatório” - Êxodo 25:18 - E as cortinas do tabernáculo deviam ser feitas “com querubins . . . obra de artista”. (26:1). A própria leitura do mandamento, em sua inteireza (Êxodo 20:4 e 5) mostra com clareza que a condenação visa à adoração dessas imagens ou figuras, sejam do que há em cima nos Céus, embaixo na Terra, nas águas debaixo da Terra. A Sra. White aprovou o uso de ilustrações em nossos livros e revistas. Escrevendo a um redator, disse: “Não condeno Inteiramente o uso de figuras; apenas que se usem menos, mas que sejam boas ilustrações do assunto”. — Carta 106, 1902. Disse mais: “As figuras que representam cenas bíblicas não devem ser desenhos vulgares”. — Manuscrito 23, 1896. E ainda mais: ela própria aprovou a inclusão de clichês ilustrativos de cenas bíblicas em seus livros impressos, com o objetivo de apresentar mais claramente o assunto tratado. Em Historical Sketches, pp - 211 e 212, diz ela: “Outros há que condenam figuras, alegando que são proibidas pelo segundo mandamento, e que todas as coisas deste gênero deviam ser destruídas ... O segundo mandamento proíbe o culto das imagens. Deus mesmo, porém, empregou figuras e símbolos para apresentar a Seus profetas as lições que deveriam ser dadas ao povo, para que, desta forma, pudessem ser entendidas melhor que de qualquer outra maneira. Isto apela para a nossa compreensão, através do sentido visual”. Se cremos no Espírito de Profecia, então temos o esclarecimento autorizado. Melhor do que nossas próprias palavras. Fonte: Consultoria Doutrinária.