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postado em: 4/7/2008
Católicos e Carismatismo O Cardeal R. Cushing, numa carta pastoral datada de 6 de março de 1960, declarou: “Ao longo dos séculos passados tem havido, ou um grande silêncio, ou uma espécie de amarga argumentação entre nós e entre aqueles que, como nós, levam o nome de cristãos. Seja em silêncio ou recriminação, têm prevalecido um grande abismo entre nós. Esse abismo nos propusemos a superar” – Citado por Rene Noorbergen, em Charisma of the Spirit, pág. 110 (Pacific Press Publishing Association, Mountain View, Cal., EUA, 1973). Erwin Prange, um pastor luterano e entusiasta das línguas, escreveu em Voice: “Tenho tido diálogos com católicos e com pentecostais, e tem sido uma maravilhosa bênção. No Brooklyn temos dois grupos de diálogo agora, compostos de ministros luteranos de todos os matizes e jovens sacerdotes católicos-romanos. Nós nos reunimos e estudamos as Escrituras juntos, oramos juntos, conversamos sobre problemas comunitários e discutimos sobre envolvimento mútuo de nossas paróquias. “Recentemente estive num retiro católico-romano, episcopal e luterano. O Espírito está atuando na Igreja Católica-Romana. Estou convencido de que o significado básico da renovação carismática é a reunião das Igrejas. Não uma reunião de comprometimento, ou a criação de uma super-Igreja, mas uma renovação quanto ao sentido de unidade do Espírito”.—“Um Novo Ministério”, Voice, abril de 1965, pág. 7. E o Pe. O’Connor, da Universidade Notre Dame, que é um dos sete eruditos católicos que regulam o envolvimento católico no movimento carismático, declarou: “Há uma boa chance de que isso conduzirá a uma unificação espiritual de todas as Igrejas. Creio que a renovação das Igrejas é a coisa principal, não as línguas. Estas somente são um dos sinais. Crteio que a coisa real é que o Espírito Santo está renovando a Igreja, e creio que isto as trará todas juntas em completa unidade”. —Rene Noorbergen, Idem, pág. 115. Enquanto eu estava ainda trabalhando no livro Jeanne Dixon--My Life and Prophecies, a Sra. Dixon me dizia repetidamente que chegaria um tempo em que todas as principais religiões se uniriam sob um Deus, e que todas as diferenças doutrinárias desapareceriam dada essa recém-descoberta ‘unidade’ no espírito. Em 1973, enquanto entrevistada num programa de TV a nível nacional, ela realçou o mesmo ponto de vista, mas acrescentou à sua predição que haverá um pequeno grupo de pessoas que recusarão avançar com essa unificação, mas com esses, comenta-se ter ela dito, “ter-se-á que lidar”. – Ibid., pág. 119. O Pe. Edward O’Connor, da Univesidade Notre Dame, escreveu: “Os católicos que aceitaram a espiritualidade pentecostal a têm descoberto como plenamente em harmonia com sua tradicional fé e vida. eles a experimentam, não como sendo um empréstimo de um outro povo, mas como um desenvolvimento natural de sua própria fonte”. – The Pentecostal Movement in the Catholic Church., pág. 28. “A experiência espiritual daqueles que foram tocados pela graça do Espírito Santo no movimento pentecostal está em profunda harmonia com a teologia espiritual clássica da Igreja [Católica]”. – Ibid., pág. 191. Comentava uma publicação evangélica australiana: “Que o Espírito desceria sobre crentes nos últimos tempos é algo que os cristãos pentecostais já sabiam porque o experimentamos. Mas que essa bendita promessa com o fenômeno demonstrativo de glossolalia fosse alcançar a Igreja Católica é algo que nos tem deixado perplexos e surpresos”. – The Australian Evangel, março de 1971, pág. 13. Comenta Noorbergen: “Pode ter surpreendido muitos observadores protestantes, mas certamente não ocorreu como surpresa aos católicos. A estes isso ocorre como uma reiteração de suas crenças básicas e como tal está sendo rapidamente aceito dentro da Igreja. “Não é uma doutrina alheia, é uma doutrina católica”, alegam, “e como tal é santa”. Autor: Prof. Azenilto Brito