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postado em: 5/9/2008
A Mensagem Central do Santuário
De acordo com a 23a crença fundamental adventista do sétimo dia, “há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessor por ocasião de Sua ascensão.
“Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. E uma obra de Juízo Investigativo, que faz parte da eliminação de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus.
“O Juízo Investigativo revela aos seres celestiais quem entre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de participar da primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, entre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento”.
Desde Êxodo 25:8 até Apocalipse 11:19, as Escrituras nunca se afastam do tema do santuário e as realidades implícitas em seus simbolismos. Desde a primeira ordem de Deus a Moisés: “E Me farão um santuário”, até a última visão de João sobre o lugar santíssimo no Céu, tudo, na história da salvação, encontra sua alma nos símbolos cristocêntricos do santuário e as verdades ensinadas através deles.
Perceba quanto dos primeiros cinco livros da Bíblia está ligado, direta ou indiretamente, ao tabernáculo no deserto. Observe quanto da história relacionada com a Terra Prometida de Israel, incluindo os reinados de Davi e Salomão bem como os que se seguiram está moldado no contexto do templo de Jerusalém. Depois do exílio babilônico, é difícil ignorar o fato de que o foco era o templo, mais precisamente a reconstrução e a restauração de sua liturgia. A partir do Êxodo, pouca coisa da história da salvação no Antigo Testamento faz sentido, à parte do ritual do santuário.
No Novo Testamento, a ênfase continua. O anjo Gabriel apareceu ao sacerdote Zacarias, no templo, e anunciou-lhe o nascimento de João (Lc 1). As palavras de João: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29) não teriam significado a menos que fossem compreendidas no contexto da teologia do santuário.
Tanto no início de Seu ministério terrestre (Jo 2:12-22), como no início do celestial (Mt 21:12), Jesus Cristo focalizou o santuário celestial. Ele até Se referiu a Si mesmo como o Templo (Jo 2:22), Sua morte vicária por ocasião da Páscoa (Jo 19:14) junto com o paralelo que Paulo faz dessa morte com o cordeiro pascal (I Co 5:7) somente podem ser compreendidos em termos do santuário e seus rituais. Aliás, esse ponto é enfatizado pelo rasgar-se do véu que separava o lugar santo do santíssimo no templo, quando Cristo exalou Seu último suspiro na Terra (Mc 15:38).
Então, temos o livro aos hebreus, que resume seus primeiros sete capítulos nestas palavras: “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse Sumo Sacerdote tivesse o que oferecer. Ora, se Ele estivesse na Terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8:1-5).
De todos os livros bíblicos, Hebreus é o único que estabelece a inseparável ligação entre Cristo e o santuário. Porém, eruditos têm mostrado ultimamente que, junto com esse livro, o de Apocalipse também foi estruturado ao redor do santuário. Conforme disse Dick Davidson, “não é exagero concluir que o último livro do Novo Testamento reúne as principais linhas da tipologia do santuário no Antigo Testamento, e as tece em uma intrincada e bela tapeçaria para formar o pano de fundo de todo o livro”. [1]
Assim, os adventistas do sétimo dia crêem que estão solidamente fundamentados na Bíblia, no que tange à mensagem do santuário.
Relação com o julgamento
Na verdade, um fator crucial para a teologia adventista do sétimo dia é a mensagem do santuário e sua relação com o julgamento escatológico (Ap 14:6, 7). Essa é uma parte do ensinamento adventista sobre o santuário que se encontra sob a mais severa crítica, apesar da evidência bíblica confirmada por eruditos de muitas outras denominações.
Um rápido levantamento dos muitos textos bíblicos a respeito do julgamento revela a existência de algum tipo de julgamento final, tendo lugar ao se aproximar o fim do tempo (Mt 25:31-46; Rm 14:10-12; Dn 7:24-27).
Freqüentemente, esse julgamento é diretamente associado com a segunda vinda de Cristo (Mt 16:27; Ap 22:12). Entre as pessoas que serão julgadas encontram-se os seguidores de Cristo (Mt 7;21-13; 22:1-13; I Pd 4:17; Hb 10:30).
Um elemento crucial nessa última prestação de contas é nosso relacionamento com Jesus, revelado através dos atos de obediência (Mt 16:27; 25:31-46; Rm 14:10-12; Ec 12:13, 14; Ap 20:12).
No processo desse julgamento, apenas duas sentenças são apresentadas: o galardão para aqueles que herdarão o reino de Deus, preparado para eles “desde a fundação do mundo” (Mt 25:34), e o “castigo eterno” para os que rejeitarem o amor de Deus (v. 46). Mas, a Bíblia também aponta a existência de um julgamento antes da execução de qualquer sentença ou resultado previsto (II Co 5:10; Mt 22:1-13; 25:31-46; Ap 22:12). Esse conceito possui um peso extraordinário. Afinal, como pode ser decretada uma sentença, antes que um julgamento legítimo tenha avaliado determinada situação?
Deixando de lado a retórica, e com exceção de alguns detalhes como, por exemplo, o tempo, muitos cristãos crêem no Juízo, ou nos Juízos, de modo não muito diferente do que os adventistas crêem. Porém, os adventistas têm compreendido o Juízo no contexto do santuário. De fato, é assim que ele deve ser moldado, porque o santuário nos apresenta o Juízo como parte do evangelho — a única forma como ele deve ser ensinado.
Imagine que você fosse um antigo israelita vagueando 40 anos no deserto. Certamente, aprenderia a respeito do plano da salvação, através do santuário onde o evangelho era apresentado ao povo, por meio de tipos e símbolos. Agora, suponha que sua compreensão desse plano ficasse limitada apenas à morte do animal, Suponha também que nada mais lhe fosse explicado, como, por exemplo, o ministério dos sacerdotes e o sangue dos animais mortos. Não seria sua compreensão do plano da salvação mais limitada que a de alguém que compreendesse não apenas a morte do animal, mas o ministério no tabernáculo com o sangue do animal e, particularmente, o ministério especial do Dia da Expiação, ou dia de Juízo?
Quem tem maior entendimento da salvação: a pessoa cujo foco, interesse e compreensão fiquem limitados à morte dos animais, ou aquela cuja compreensão abrange não apenas isso, mas todo o ritual do santuário, começando com o sacrifício dos animais e culminando com o Dia da Expiação? A resposta é óbvia.
Semelhantemente, aqueles cuja compreensão do plano de salvação é limitada apenas à cruz, desconsiderando tudo o mais que acontece a partir dali, incluindo o Juízo, pela própria natureza das coisas, têm uma visão limitada do que foi cumprido no Calvário. Era impossível a um israelita compreender plenamente a morte de um animal, sem compreender o ritual que se seguia. De igual forma, é impossível compreendermos, hoje, a cruz, sem compreendermos o ministério que lhe dá seqüência, e isso inclui o Juízo tipificado no ritual do Dia da Expiação.
Não havia qualquer tensão, muito menos contradição, entre a morte dos animais (que simbolizava o sacrifício de Cristo na cruz) e o ministério do sumo sacerdote no lugar santíssimo, no Dia da Expiação (símbolo do Juízo e seus propósitos finais). Os dois rituais — morte de animais e ministério do sumo sacerdote no segundo compartimento do santuário — não eram mutuamente opostos nem incongruentes. Como partes de um todo, eram aspectos fundamentais da mesma coisa: o plano da salvação.
Se a compreensão que uma pessoa tem sobre a morte dos animais causa conflito com seu entendimento sobre o ministério do segundo compartimento do santuário, ela está entendendo mal uma das duas coisas, ou ambas. Elas não são opostas entre si. Deus não as instituiu em contradição. Nesse caso, o problema não é o ritual, mas o entendimento que se tem a respeito dele.
O mesmo é verdade em relação aos acontecimentos do Calvário e o Juízo Pré-Advento. Qualquer suposto conflito entre essas duas realidades deve ser atribuído à má compreensão que alguém possa ter a respeito delas, ou de uma delas. Cada evento típico simplesmente ilustra um aspecto diferente do todo.
O Juízo e o evangelho
Por essa razão, o Juízo Pré-Advento, que é o antitípico Dia da Expiação, deve ser estudado no contexto do evangelho, porque é isso que o modelo do santuário tipifica. No típico Dia da Expiação, o sumo sacerdote nunca entrava no lugar santíssimo sem sangue. Era Dia da Expiação, e somente o sangue expiava o pecado. Em Levítico 16, o elemento-chave é o sangue. Portanto, esse é o elemento salientado repetidamente. Depois de tudo, é o sangue, não a lei, que purifica o pecado e que faz expiação entre seres humanos e Deus.
Contudo, a verdade é que, ao tomarem conhecimento sobre o Juízo Pré-Advento, muitas pessoas parecem querer entrar no lugar santíssimo sem dependência do sangue. Isso produz confusão e sérias lutas espirituais. No santuário típico, embora a lei estivesse na arca, dentro do lugar santíssimo, e fosse uma parte fundamental do ministério de Deus na vida de Israel, ela somente condena sem perdoar.
Do ponto de vista divino, a expiação tem como objetivo perdoar, não condenar. A lei não tem qualquer função expiatória, perdoadora; ela não tem poder para salvar, expiar nem perdoar. A lei não tem mais poder para capacitar alguém a obedecer, do que tem um espelho para melhorar a face de qualquer pessoa. Esse é papel do sangue cio Sacrifício.
A mensagem do santuário é: Cristo e Sua justiça, simbolizados pelo cerimonial do derramamento de sangue no Dia da Expiação e em outros rituais de sacrifícios, é o que nos garante e sustenta através do julgamento. Sem isso, todos nós estaríamos perdidos, pois nenhum de nós, independentemente de nossos atos ou méritos, tem a justiça necessária para permanecer de pé diante de um Deus santo. Os rituais do santuário nos ensinam que, a menos que sejamos vestidos por uma justiça tão perfeita, que nenhum de nós possui nem pode ganhar, não importa quão sinceramente tente, permaneceremos em nossas próprias obras e justiça. Isso jamais satisfará aos requerimentos de Deus.
Felizmente, no centro da mensagem do Juízo Pré-Advento que, fundamentados em cuidadosa interpretação da profecia de Daniel 8:14, acreditamos ter-se iniciado em 1844, está o fato de que ninguém necessita permanecer em sua própria justiça. Podemos obter a justiça de Cristo Jesus. Essa justiça cobre qualquer indivíduo no momento em que, através de sua entrega a Cristo, ele suplica perdão e aceitação. E o acompanha, embora não incondicionalmente, através do julgamento:
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). Nenhuma condenação agora nem, certamente, durante o Juízo.
Vestes apropriadas
Talvez, o exemplo mais claro da cobertura que nos é proporcionada pela justiça de Cristo, no Juízo, é o da parábola das bodas (Mt 22:1-14). Depois que os primeiros convidados rejeitaram o convite, os servos foram enviados às encruzilhadas dos caminhos” para reunir tantas pessoas quantas pudessem encontrar, quer fossem boas ou más. Então, “a sala do banquete ficou repleta de convidados” (v. 10).
“Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (v. 11-13).
Qual foi o fator determinante para a permanência ou a expulsão daquele homem na festa? A vestimenta que o anfitrião oferecera aos convidados — um costume daquele tempo e lugar. O ofensivo convidado foi à festa, mas rejeitou o que lhe fora oferecido. Ele aceitou o convite, mas não sua condição essencial: a vestimenta providenciada pelo anfitrião.
E importante notar que a parábola diz que “maus e bons” foram às bodas, sem especificar se o homem indigna mente vestido era bom ou mau em si mesmo. Em certo sentido, nesta parábola, Jesus não faz distinção qualitativa entre os que atendem o convite para as bodas. O único fator distintivo, nas bodas como no Juízo, é se estamos ou não vestidos com o traje que nos foi suprido para a ocasião.
O que todo convidado para as bodas necessita é a mesma coisa que necessitamos por ocasião do Juízo: algo para nos cobrir, proteger. De outro modo, seremos lançados para fora, onde há “choro e ranger de dentes”. Essa cobertura, que na parábola é simbolizada pelas vestes, é a justiça de Cristo, creditada pela fé a Seus seguidores, e que se torna a única segurança deles durante o Juízo.
O lugar das boas obras
Apesar disso, ninguém que leve a Bíblia a sério pode evitar a verdade central da realização de um julgamento com base nas obras. Qualquer tentativa de compreender o Juízo sem as obras nega um ensinamento básico das Escrituras. Porém, uma distinção fundamental deve ser feita: Ser julgados com base nas obras não significa ser salvo por meio delas. Facilmente, essa verdade tem sido distorcida por muitas pessoas.
Como isso funciona? A vida de um professo seguidor de Cristo é colocada diante de Deus, em julgamento: todo ato, todo pensamento secreto, toda palavra negligente, tudo passado em revista (Mt 12:36; Ec 3:17; 12:14; II Co 5:10; Rm 14:10-12; SI 135:14; Hb 10:30). Quem pode subsistir diante de tal escrutínio? Ninguém (Rm 3:10, 23; Gl 3:22; I Tm 1:15).
Entretanto, para os verdadeiros seguidores de Cristo, Ele Se ergue como seu advogado e representante, seu intercessor no Céu (Rm 8:34; Hb 6:20; 7:25; 9:24; I Jo 2:1). E, embora eles não tenham nada em si mesmos nem de si mesmos para apresentar como méritos diante de Deus, embora não tenham feitos suficientemente bons para justificá-los diante do Senhor, sua vida, mesmo faltosa e defeituosa, revela verdadeiro arrependimento, obediência, lealdade e fé (Tg 2:14-20; I Jo 4:20; 5:3; Jo 14:15; Mt 7:24-27).
Como eles se têm relacionado mutuamente, como têm tratado o pobre, o necessitado, o prisioneiro; as palavras faladas, os frutos de sua vida, a obediência (Mt 7:2; 12:36, 37; 18:23-35; 25:31-46), embora nada disso possa justificá-los diante de Deus, nem responder aos elevados requerimentos da lei, revelam que aceitaram a Cristo como seu substituto, Sua única justiça, a qual os cobre com vestes de pureza, capacitando-os a enfrentar o julgamento (I Jo 2:1; Mt 22:1-14; Zc 3:1-5; Lv 16; Rm 8:1, 34; Hb 9:24).
“Porém, como eu posso saber”, alguém pode questionar, “se tenho a qualidade e a quantidade de obras que realmente revelarão que fui salvo pela fé?” Embora seja lógica, essa é uma questão erroneamente elaborada. Ela reflete a atitude daqueles que dizem: “Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?” (Mt 7:22), ou a atitude do fariseu que orava, dizendo: “O Deus, graças Te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lc 18:11, 12).
Em lugar disso, em consonância com o enunciado e o conceito bíblico de que não temos boas obras suficientes para apresentar a Deus agora, nem em qualquer julgamento escatológico, devemos nos apoiar apenas nos méritos de Cristo Jesus, que morreu por nossos pecados e cuja vida e atos perfeitos nos são creditados pela fé. Ele é nossa única esperança de salvação, agora e no Juízo final.
É como Ellen White expressou: “Mas, conquanto devamos reconhecer nosso estado pecaminoso, temos de confiar em Cristo como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não podemos contestar as acusações de Satanás contra nós. Cristo, unicamente, pode pleitear eficazmente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos baseados não em nossos méritos mas nos Seus.” [2]
Devemos repudiar a futilidade de confiar em nós mesmos, nossos méritos, e aprender a depender totalmente da misericórdia e dos méritos de Cristo. Então, cheios de amor e gratidão pela garantia da nossa salvação por meio dEle, vamos servi-Lo de todo o nosso coração, todas as nossas habilidades físicas, mentais, emocionais e espirituais.
Então, o Juízo passa a ser, simplesmente, uma oportunidade para aplicarmos o evangelho em nossa vida. É o Dia da Expiação, de Levítico 16, consumado em nosso favor. Separado do evangelho, o Juízo é como esse capítulo bíblico sem a presença do sangue remidor.
E verdade que, agora, vemos apenas uma parte, não o todo. Mas, na doutrina do santuário, um modelo do plano da salvação, Deus nos tem revelado a maior parte desse todo: a morte de Jesus Cristo e Seu ministério sacerdotal no Céu em nosso favor. Para nós, pecadores carentes de graça, agora e no Juízo Pré-Advento, essa revelação parcial é mais que suficiente.
Referências:
1. Dick Davidson, Simposium no Revelation — Book One (Silver Springs, MD: Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral dos ASD, 1992), p. 126.
2. ElIen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 472.
Autor: Clifford Goldstein, Editor da Lição da Escola Sabatina mundial
Fonte: Ministério, março/abril de 2008