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postado em: 31/10/2008
Iminência da Volta de Jesus
Faz pouco tempo, duas notícias me chamaram a atenção pelo caráter intrigante:
1a) Na revista Galileu, Agosto de 2008:
O fim não está próximo
“Segundo a astronomia moderna [...] não há nenhum objeto celeste em rota de colisão com a Terra no momento. [..] É preciso separar nossas ansiedades e o fato de vermos o mundo em crise de um medo religioso de destruição. Se temos a necessidade de uma nova coincidência para lidarmos com os problemas da nossa geração, o melhor a fazer é nos ajudarmos uns aos outros e não sucumbir à propaganda mentirosa dos que querem se aproveitar de nossas inseguranças.”
2a) FSP, 11 de setembro de 2008:
Fim do mundo vira piada entre físicos brasileiros
“O temor de que o superacelerador pudesse criarburacos negros que engoliriam a Terra virou piada entre os físicos brasileiros que trabalham no LHC. “Isso até nos diverte”, ri Gustavo Valdiviesso, da Unicamp. “Sabemos por observação que esse risco não existe”.
Nem tudo foi motivo pra riso ontem, porém. Na India, uma adolescente de 16 anos se matou bebendo pesticida. Segundo seu pai, ela ficou traumatizada pelos relatos na imprensa de que uma “máquina do Big Bang” poderia acabar com o mundo.”
A primeira coisa que me veio à mente é a seguinte pergunta: Quem teria interesse em negar a iminência da Volta de Jesus? Em outras palavras: Quem estaria, em última instância, por trás de todas as tentativas no sentido de desacreditar o fim do mundo, a Segunda Vinda de Jesus e a necessidade de um equilibrado e urgente preparo para os acontecimentos finais?
Vamos rememorar alguns fatos e, se possível, extrair deles não apenas a resposta para estas perguntas mas, também, uma visão coerente e equilibrada dos atuais acontecimentos à luz da Palavra de Deus:
No tempo de Noé:
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:3-39).
“Século após século as advertências que Deus enviou ao mundo por Seus servos foram recebidas com igual incredulidade e descrença. Quando a iniqüidade dos antediluvianos O moveu a trazer o dilúvio sobre a Terra, primeiramente Ele lhes fez saber Seu propósito, para que pudessem ter oportunidade de abandonar seus maus caminhos. Durante cento e vinte lhes soou aos ouvidos o aviso para que se arrependessem, não acontecesse manifestar-se a ira de Deus a fim de destruí-los. A mensagem parecia-lhes, porém, uma história ociosa e nela não creram. Fazendo-se audaciosos em sua impiedade, caçoavam do mensageiro de Deus, recebiam frivolamente seus apelos e até o acusavam de presunção.
No tempo de Guillherme Miller:
“Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (Apocalipse 10:10-11).
“Os mileritas haviam sido excomungados porque suas crenças adventistas eram consideradas contrárias aos credos de suas denominações”. – História do Adventismo, pág. 129.
“Os descuidados e ímpios, tornando-se audazes pela atitude dos ensinadores religiosos, recorriam aos epítetos infamantes, graçolas vis e blasfemas, em seu esforço de amontoar o ultraje sobre ele e sua obra. O homem de cabelos grisalhos, que deixara o lar confortável para viajar a expensas próprias [se mantinha pregando com seus próprios recursos financeiros], de cidade em cidade, de vila em vila, labutando incessantemente a fim de levar ao mundo a solene advertência do juízo próximo, era vilmente acusado de fanático, mentiroso e patife explorador”. – O Grande Conflito, pág. 336.
“Diligentes esforços se faziam para que o espírito do povo fosse desviado do assunto referente ao segundo advento. Procurava-se dar a impressão de que estudar as profecias que se referem à vinda de Cristo e ao fim do mundo, fosse pecado, algo de que os homens deveriam envergonhar-se. Assim, o ministério popular minava a fé na Palavra de Deus”. – O Grande Conflito, pág. 336.
Em nossa época
“[...] tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (II Pedro 3:3-4).
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:37-39).
“Cristo declara que existirá idêntica incredulidade no tocante à Sua segunda vinda. Como os contemporâneos de Noé não o conheceram, ‘até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também’, nas palavras de nosso Salvador, ‘a vinda do Filho do homem’. S. Mateus 24:39.” – O Grande Conflito, pág. 338.
Conclusão
“Miller estava indiscutivelmente certo ao pregar a segunda vinda. Ele estava inquestionavelmente certo, também, quando instava as pessoas a se prepararem, Jesus disse: ‘Por isso ficai também vós apercebidos; porque à hora em que não cuidais o Filho do homem virá’ (Mateus 24:44)”. – História do Adventismo, págs. 37-38.
“Em vista do testemunho da inspiração, como ousam os homens ensinar que o Apocalipse é um mistério, fora do alcance da inteligência humana? É um mistério revelado, um livro aberto. O estudo do Apocalipse encaminha o espírito às profecias de Daniel, e ambos apresentam importantíssimas instruções, dadas por Deus ao homem, relativas a fatos a acontecerem no final da história deste mundo”. – O Grande Conflito, pág. 341.
“Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em investigar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia”. – O Grande Conflito, pág. 342.
“A proclamação da vinda de Cristo deveria ser agora, como quando fora feita pelos anjos aos pastores de Belém, boas novas de grande alegria. Os que realmente amam ao Salvador saudarão com alegria o anúncio baseado na Palavra de Deus, de que Aquele em quem se centralizam as esperanças de vida eterna, vem outra vez, não para ser insultado, desprezado e rejeitado, como se deu no primeiro advento, mas com poder e glória, para remir Seu povo. Os que não amam o Salvador é que não desejam Sua vinda; e não poderá haver prova mais concludente de que as igrejas se afastaram de Deus do que a irritação e animosidade despertada por esta mensagem enviada pelo Céu”. – O Grande Conflito, págs. 339-340.