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postado em: 22/9/2013
Movimento gay oficializa genocídio cultural de cristãos
Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal [infelizmente, o neopentecostalismo dinheirista acaba dando “motivo” para a perseguição de todos os evangélicos], o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem [ao lado]. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neoateísta. Como sempre, neoateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião. Comopubliquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazer com que fiquem na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nesses ambientes. Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.
Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa, recomendo a leitura de Genocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, [do meu] blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.
A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neoateus têm feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar esse grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los [os adventistas, especialmente, sabem o que isso vai significar...]. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha Nazista, Rússia, China e Cambodja.
Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.
E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha Nazista. [E é o que vai acontecer no futuro com um grupo que aparentemente estará se posicionando contra a união, a solidariedade e os esforços ECOmênicos para salvar a Terra, entre os quais a guarda do domingo.]
Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar esse conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue.
Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.
Vejamos. Alguém pode ir na Passeata Gay dizer que homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Porque, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então, por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Porque aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Essa é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos.
Quando um site com mais de 160.000 usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.
Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isso significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e essa é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos.
Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:
1. Quebrar a lei para atingir o inimigo político.
2. Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário.
3. Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei.
4. Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados nesse jogo.)
5. Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”.
6. Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram. (A ideia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”.)
Essas regras têm sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão. Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso [o que também já foi feito].”
Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”.
A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.
Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceber a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neoateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública.
Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de ser vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los.
Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por esse caminho, em breve boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando eles reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nessa fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso.
A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.
(Luciano Ayan)
Nota: Infelizmente, vão continuar a demonização e a desumanização de um grupo cada vez mais isolado. Serão cada vez mais incômodas essas pessoas que insistem em verdade absoluta, em padrões bíblicos, em criacionismo (com seu memorial da criação, o sábado) e em princípios morais numa sociedade cada vez mais evolucionista, relativista e imoral. Elas serão vistas como a escória da sociedade e a eliminação delas será uma decisão praticamente unânime, com o mesmo argumento usado para eliminar o "problema" chamado Jesus Cristo ("é melhor que um morra do que toda a nação"). É muito bom, de fato, perder a ingenuidade política, mas muito mais importante do que isso é confiar nAquele que vai subverter essa ordem nefasta de coisas e vindicar Seu povo. [MB]
Fonte: http://www.michelsonborges.com/