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postado em: 11/8/2014
A Coleção de Ofertas de Satanás
Mães antecipam parto para escolher o signo dos filhos
Numerologia, escolha do signo, data cabalística como 12/12/2012. Os motivos são diversos, mas muitas mulheres agendam o dia do nascimento do filho segundo suas crenças e, é claro, preferências.
A analista tributária Juliana de Freitas Ramos, 28, ia marcar sua cesárea no ano passado para 22 de julho, data de sua santa de devoção.
“Mas, quando percebi que seria leonino, mudei de ideia na hora”, conta Juliana, que acha leão um signo “muito dominador e egoísta”.
“Optei por ele nascer no dia 19, que é aniversário da minha irmã. O Arthur foi o melhor presente para ela”, diz a analista.
A gerente de operações Priscila Rodrigues da Silva Tavares Santiago, 29, soube pelo ultrassom que a data provável do parto era o dia do aniversário da filha mais velha.
“Meu marido na hora falou para agendarmos a cesárea para o mesmo dia. O bebê seria o presentão dela”, conta Priscila, que também marcou o parto da primeira filha: um dia 6, como seu aniversário.
Outro motivo que leva mães a optarem pela cesárea eletiva (sem urgência) são as datas cabalísticas.
A agente de viagens, Celiana Yun, 34, escolheu o dia 12 de dezembro de 2012 para o filho Micael nascer. Além de garantir a data, ela conta que optou em marcar a cesárea também para não sentir dor.
“A maternidade estava lotada. Eu só consegui porque enchi a paciência da secretária da minha médica para reservar esse dia”, conta.
Segundo Celiana, o bebê estava previsto para nascer dia 16 de dezembro, e a médica disse não haver problema em antecipar alguns dias.
SEM SINAL
Coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz, a pesquisa Nascer no Brasil mostra que 34% das cesáreas ocorrem sem a mulher ter sinal de trabalho de parto.
Segundo o levantamento, 28% delas não têm doença ou problema que indicasse a cirurgia – ou seja, ela é feita na maioria das vezes por opção da gestante ou do médico.
Médicos afirmam que um dos maiores riscos de agendar a cesariana é não saber exatamente a idade gestacional do bebê. Assim, a criança pode nascer prematura.
Recentemente, a atriz Ana Paula Tabalipa declarou ter antecipado o parto do quarto filho para que ele não fosse virginiano. Segundo ela, o bebê nasceu “quase prematuro” e precisou ficar na UTI.
A declaração teve repercussão negativa nas redes sociais, onde ela foi criticada por defensoras do parto normal. Em resposta, a atriz disse no Facebook que as pessoas “deveriam cuidar da sua própria vida”. A Folha não conseguiu contatá-la.
Também motivada pela astrologia, a professora Simone Cristina da Silva, 45, marcou o parto para que seu filho André, hoje com seis anos, fosse do signo de câncer e tivesse “as mesmas características e inteligência” do filho mais velho, canceriano.
Após a cirurgia, porém, o bebê ficou em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por desconforto respiratório.
“A saúde dele ficou fragilizada nos primeiros anos de vida por causa da prematuridade. Se fosse hoje, esperava o parto normal ou algum sinal de que estava pronto para nascer”, diz Simone.
Autora: Giovanna Balogh
Fonte: http://maternar.blogfolha.uol.com.br
Que loucura! Quanta insanidade destas mães e pais, sem se preocuparem o mínimo que seja com a gravidade dos riscos e seqüelas de saúde que estas crianças podem levar para o resto de suas existências, só pra satisfazerem caprichos pessoais com imbecilidades que não têm o mínimo fundamento bíblico e sequer científico! A Bíblia, falando dos dias finais que precedem a Volta do Senhor Jesus, afirma que as pessoas agiriam da seguinte forma: “[...] e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (II Timóteo 4:4). A Verdade aqui mencionada é a Bíblia, a Palavra de Deus! O próprio Jesus, o “Senhor Verdade” (João 14:6 ), é quem deixa claro isto: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João 17:17). A Bíblia condena de forma enfática a astrologia, numerologia e todas estas demais crenças ocultistas mencionadas, ou não, nesta reportagem:
“Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se, pois agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho; o logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele. Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um pelo seu caminho; não haverá quem te salve” (Isaías 47:13-15).
Deus advertiu solenemente o Seu povo, Israel, no passado, quando este estava prestes a entrar na terra prometida, quanto ao perigo e gravidade destas crenças e práticas diabólicas das nações pagãs que já habitavam naquela região da Palestina: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9, 12, 14).
Adivinhação é na realidade considerada um pecado muito grave, diante de Deus. A Bíblia diz em I Samuel 15:23: “Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria”.
O escritor Kurt Hasel, em seu livro “Superstição e Ocultismo”, chama estas crendices e práticas de “A Coleção de Ofertas de Satanás”: “Quando um vendedor visita seus clientes, leva consigo uma variada coleção de produtos, pois, assim, está apto a satisfazer os gostos mais variados, apresentando a cada um deles um produto diferente a preços diversos. Satanás trabalha segundo o mesmo princípio. Ele dispõe de uma enorme coleção, rica e variada. Quem não gosta de um certo tipo de coisa acaba provavelmente se entusiasmando por outra e se interessando por outros caminhos. Quem achar certas ofertas primitivas poderá provavelmente encontrar outras que o satisfaçam. No fundo, pensamos da seguinte maneira: ‘Eu não sou supersticioso, mas parece haver alguma ligação entre os fatos’. [1]
Num artigo muito bom que encontramos na Internet [2], o autor assinala, com bastante respaldo, os três grandes enganos desta prática adivinhatória conhecida como astrologia, horóscopo ou signos do zodíaco:
1. O signo trata de pura especulação São doze signos para 6 bilhões de pessoas. Como uma previsão se cumprirá para tantos ao mesmo tempo? Se o signo diz: "sorte no amor", como fica quem é traído, se divorcia nesse dia? 2. O signo lida com manipulação psicológica Quem lê o signo é induzido a incluir-se na previsão (Cl 2:8) 3. O signo nega o livre-arbítrio do homem e o amor de Deus Tira a responsabilidade do homem. O horóscopo é quem toma as decisões. Biblicamente, porém, não há destino. Respondemos pelas nossas escolhas. Se aceitar uma previsão irreversível, negará a intervenção de Deus. É puro fatalismo imoral! (Dt 30:19 e Zc 10:2).
Além disso, o artigo mencionado deixa claro e patente os quatro erros cardeais sobre os quais está fundamentada a astrologia:
1. A astrologia está errada em relação à posição dos astros Ela foi organizada a partir do conceito ptolomaico do universo (Ptolomeu 90-168 d.C). Acreditava-se que o Sol girava em torno da Terra. Eram conhecidos cinco planetas apenas, formando sete com o Sol e a Lua. Mas, a partir de Galileu Galilei (1564-1642) constatou-se a existência dos demais planetas. A Lua, por sua vez, não passa de um satélite. Como acreditar, portanto, na astrologia, já que a sua origem fundamenta-se neste equívoco? (Zc 10:2). Veja em João 8:44 quem é o responsável por doutrinas mentirosas. 2. A astrologia está errada em relação à posição espacial da Terra A Terra inclina-se sobre seu equinócio, assim como o Sol, por causa da precessão dos equinócios. Ela move-se uns 50 segundos por ano, mudando deste modo a sua posição em relação aos demais astros. Com efeito, desde a criação da astrologia temos dois meses a menos. Pense: como as constelações, os signos, podem influenciar as nossas vidas se eles nem sequer estão mais lá? (Jr 8:2). 3. A astrologia está errada na sua concepção de Universo Ela faz cálculos acreditando que os astros estão eqüidistantes uns dos outros. Contudo, o céu que vemos não se trata de um teto. Ele é infinito. Analise: a Lua dista cerca de 386.000 km da Terra e as estrelas cerca de 6.000 anos-luz ou mais de distância (mais de 8,9 trilhões de km, acima de 56 quadrilhões de km; um número tão elevado que excede a nossa compreensão). Conclusão: as previsões não passam de fantasias tolas e imaginárias (Jr 14:13-16). 4. A astrologia está errada sobre o futuro O futuro a Deus pertence! Então, qual é a lógica das previsões? Tome o Cruzeiro do Sul como exemplo. Ele apresenta-se como cinco estrelas formando uma cruz. No entanto, uma está mais aprofundada no espaço que a outra. Significa que se elas forem vistas fora da Terra ou de outro ângulo, a figura deixará de existir. Logo, as constelações que designam os signos não passam de pura invenção ou ilusão de óptica (Ez 13:6-8 e Am 5:26-27). [3]
Conclusão
Voltando ao livro “Superstição e Ocultismo”, o autor fala os motivos porque a “cartomancia” (e, por extensão, a astrologia, necromancia: “consulta aos mortos” e todas as demais formas de adivinhação...) é pecado: “Por que seria a cartomancia pecado? Quem consulta cartas ou pede a outros que o façam para si, não consulta a Deus, mas sim a Satanás. Fazendo isto, não estamos buscando auxílio divino, mas sim do seu adversário e, ao mesmo tempo, ofendendo a Deus.” [4]
Portanto, é mais do interessante lembrar que, ao mesmo tempo em que condena essas práticas pagãs e mostra a sua inutilidade, a Bíblia assinala a Quem devemos buscar sempre como única fonte 100% idônea e confiável: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19).
“Quem utiliza cartas para ler a sorte ou deixa que outros o façam para si”, adverte Kurt Hasel, “cai num círculo vicioso. Com o tempo, torna-se incapaz de tomar decisões próprias, sem antes ter consultado as cartas. [...] Hudson Taylor observou certa ocasião: ‘Por que é que eu deveria consultar seres humanos impotentes, se há um Deus todo-poderoso’?” [5]
Desde a entrada do pecado neste mundo as pessoas têm se insurgido contra as verdades bíblicas; porém, nunca houve época ou período na História em que isso fosse tão freqüente e rendesse tantos “dividendos” intelectuais, sociais, e até financeiros, como ocorre na atualidade. Hoje, é chique e significa, para muitos, mostrar-se intelectual, questionar a Bíblia, os seus livros e autores e o próprio Deus. Nada escapa à sanha diabólica dos pseudo-intelectuais! [6]
Conforme vimos no início, a própria Bíblia enuncia uma determinada época na qual as pessoas passariam a aceitar qualquer coisa como válida, a crer em qualquer coisa: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (II Timóteo 4:3 e 4). Esse tempo, já chegou; quanto a isso, não há a menor dúvida! [7] Corroborando a afirmativa bíblica, há uma frase de G. K. Chesterton que diz que “Quando as pessoas deixam de crer na verdade, não passam a não crer em nada, mas, sim, passam a crer em qualquer coisa”.
Com certeza, isso explica porque personagens dos contos da carochinha, tais como fadas, gnomos e duendes, bruxas, mentalização, simpatias, energização (“bons fluidos” ou “boa energia”, “boas vibrações”, etc.), mau olhado, “olho gordo”, doenças ou fracassos “causados pela inveja” de inimigos (ver: I João 5:18), encostos, “fogueira santa”, água ou toalhinhas “abençoadas”, “determinação”, confissão positiva, etc.
Todas essas – e inúmeras outras crenças e práticas esdrúxulas aceitas popularmente e até por muitas pessoas que se dizem “cristãs” – vieram na “esteira” da eliminação dos pressupostos básicos da fé cristã, os paradigmas ou “colunas da fé”. Isso é inapelável! Quando sai a Palavra de Deus, entram em ação as fábulas. Quando sai a fé, entram as crendices. Quando sai a verdade, entra a mentira!
Embora essas coisas sejam assim tão automáticas, comuns e corriqueiras, isso, no entanto, não anula o assombro e perplexidade daqueles que continuam leais a Deus e à Sua Palavra. Afinal, como lembra Leo Rosten: “É inacreditável a facilidade dos homens em acreditarem em coisas inacreditáveis!”
- Elizeu C. Lira, Editor Geral do IASD Em Foco.
Referências
1. Kurt Hasel, Superstição e Ocultismo, p. 24.
2. http://www.iqc.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=7092:atencao-aos-incautos-deus-condena-signos-horoscopos-astrologia&catid=27&Itemid=39
3. Idem.
4. Kurt Hasel, Superstição e Ocultismo, p. 25.
5. Ibidem.
6. Elizeu C. Lira, Radiografia da Nova Era, p. 39.
7. Elizeu C. Lira, Radiografia da Nova Era, p. 38.