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postado em: 28/9/2012
Kit da felicidade Atitudes que dão significado ao casamento. por Paulo Pinheiro O chinês Sang Lee, autor do livro Liberte-se, disse numa de suas conferências que o casamento pode ser uma verdade ou um fato. E prosseguiu: “Qualquer casal que anda junto na rua não passa de um fato”. Mas quando a companhia entre duas pessoas comprometidas passa a ser verdade? “Somente quando expressam amor e sabe-doria no relacionamento”, garantiu ele. Para Lee, verdade é “uma coisa calorosa, agradável e bonita”. Ao ouvi-lo, lembrei-me de muitos casos de estrangeiros se casando com americanas para conseguir uma carta de residência nos Esta-dos Unidos. Esses casamentos são um fato, são legais, mas não são verdade. Certa vez uma moça chegou chorosa ao trabalho e contou para os colegas da seção haver sido abandonada pelo marido naquela ma-nhã. Espantada, desabafou: “Como? Ele nunca reclamou de nada! Nunca discutimos!” Agora sei a causa daquela separação: o casa-mento deles era apenas um fato. O plano de Deus em relação ao casamento é que cada união entre homem e mulher seja também uma verdade. “O primeiro ingre-diente da verdade” – enfatizou o chinês – “é o amor; mas o amor não sobrevive sem a sabedoria”, acrescentou. Enquanto o amor é um dom, algo que brota sem esforço, a sabedoria é adquirida por meio da conquista. Resulta de nossa iniciativa, é fruto da pesquisa. A Bíblia é uma fonte de sabedoria ao nosso dispor. Se você é casa-do, e quer salvar o casamento, preste atenção a estes três conse-lhos: (1) “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que um grande tesouro, onde há inquietação” (Provérbios 15:16). A inten-ção do sábio Salomão não é desmotivar os casais na busca do pro-gresso material. Pelo contrário, ele está apenas expondo uma das condições básicas para alguém alcançar prosperidade com felici-dade: viver em harmonia com Deus. Quando esquecemos de Deus, corremos o risco de levar uma vida vazia, sem um ponto de partida e sujeita à ansiedade. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Salmo 111:10), é a ênfase da Bíblia. O casal que deixa de lado as bases da fé, perde de vista os propósitos sagrados do matrimônio. O casamento que descarta a religião, em geral minimiza outros princípios fundamentais para o bem-estar do re-lacionamento, como o respeito e a lealdade. E com o tempo, o que parecia verdade, demonstra que nunca passou de um fato. (2) Para que o casamento seja sempre verdade, convém ao casal ficar atento para o segundo conselho: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27:5). O casamento deve dispor de tempo para o desabafo dos ressentimentos. Deve-se lavar roupa suja em casa. Nas palavras de Salomão pode-se achar que existe um aparente conflito entre o amor e a sabedoria; pois o amor esconde para não magoar, e a sabedoria expõe para esclarecer e aproximar. Nessas horas tem-se que dizer para o amor: espere um pouqui-nho, chegou a vez da sabedoria. Como a sabedoria é prudente, ela se manifesta sempre de mãos dadas com o amor. A sabedoria tra-ta com objetividade o assunto em discussão, sem perder de vista a subjetividade dos sentimentos de quem está ouvindo. Se uma das partes não quer mais falar nem ouvir o que o outro sente em relação a ela, é porque o casal está sofrendo uma recaí-da da verdade para fato. (3) O último conselho diz respeito ao estado de espírito: “O cora-ção alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os os-sos” (Provérbios 17:22). Se vocês se sentem bem, procurem ex-pressar isso, através do rosto e de gestos. Um casamento sem ex-pressões mútuas de ternura e carinho não é verdade. Autor: Paulo Pinheiro é Editor da Casa Publicadora Brasileira Fonte: Revista Sinais dos Tempos, 1999, Casa Publicadora Brasileira Via: http://www.portaladventista.org/