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postado em: 26/12/2015
Quase Meia-Noite!
Em 1945, um jornalista chamado Guilherme Ripley visitou a cidade de Hiroshima. Enquanto pisava o chão desta cidade que havia sido destruída pela bomba atômica, disse: ”Estou no lugar onde o fim do mundo começou.”
Este foi o ano em que o poder nuclear foi descoberto. Os cientistas colocaram o quadro de um grande relógio na capa de uma revista científica e um relógio com os ponteiros indicando a hora. Neste relógio faltavam 5 minutos para a meia-noite! A meia-noite se referia ao fim do dia da história deste mundo, a hora zero, em que virá a destruição completa.
Um pouco mais tarde, quando descobriram que os russos também estavam com a bomba atômica, saiu uma outra revista com um outro relógio – desta vez, marcando 2 minutos para a meia-noite.
Hoje o átomo é o gigante de nossa época! Um gigante bem pequeno, tão pequeno que cabem milhões deles na ponta de um alfinete. Tão pequeno que se pudéssemos aumentar uma gota d’água no tamanho do mundo – cada átomo teria o tamanho de uma laranja.
O homem abriu este pequeno átomo, e tirou dele uma força que revolucionou o mundo.
Foi calculado que os EUA têm um estoque de armas suficientemente grande para destruir a Rússia 25 vezes. A Rússia também estava aumentando as suas armas de destruição.
Os entendidos no assunto conhecem o perigo, e estão anunciando ao povo do mundo que é quase meia-noite.
Tudo aconteceu em tão pouco tempo! Há 200 anos atrás tudo era diferente. Por 6.000 anos o homem viajava sobre burros, camelos, cavalos, elefantes e bois. Quando no mar, viajavam com barcos a vela ou com remos.
Há 200 anos atrás não havia aviões, nem carros ou bicicletas; não havia também televisão, nem rádio, computadores, telefone. Não existia prego, não existia fósforos. Era um mundo silente.
Somente há 200 anos atrás!
Conta um pregador que sua própria mãe, quando menina, apanhou por ter dito a uma colega que existia uma carroça que andava sem cavalos para a puxar. A sua mãe, a avó do pregador, a castigou por ter inventado uma história tão absurda e impossível.
Pouco tempo depois, a família ouviu um barulho estranho – todos correram para a janela e viram uma carroça. estranha e muito barulhenta e sem cavalos para puxá-la.
No estado de Ohio foi negado o uso de uma sala escolar para estudar “projetos para a construção de estradas de ferro.”
A Comissão Escolar rejeitou o pedido com os seguintes termos:
“Sois bem-vindos a esta escola para debater qualquer assunto razoável. Mas coisas como trens e telégrafos são impossibilidades e assemelham-se a incredulidade… Se tivesse sido da vontade de Deus que Suas criaturas inteligentes viessem mediante o vapor à espantosa velocidade de 24 Km/h, Ele o teria anunciado claramente por intermédio de Seus profetas.”
Um pouco depois apareceu o primeiro trem numa vila, correndo à velocidade espantosa de 8 km/h. O trem parou na estação e quase todos os moradores da vila vieram correndo para ver esta estranha máquina.
Um velho chegou, quando o trem parou, e perguntou o que era aquela coisa estranha que causava tanta curiosidade. Quando foi informado que era um trem começou a rir. “Impossível”, disse ele, “esta coisa nunca vai andar. É muito pesado. Não tem o lugar para atar os cavalos. Nunca vai andar! Vocês podem voltar para as suas casas. Por que ficam olhando? Estou dizendo que nunca vai andar.”
Neste momento o maquinista puxou uma corda e o trem apitou e depois começou a andar. Foi aumentando a velocidade e o velho com olhos grandes, começou a repetir: “Esta máquina nunca vai parar!”
Hoje nosso mundo é um mundo diferente. Coisas que nós considerávamos modernas ontem, hoje são obsoletas.
No dia 6 de outubro de 1945 a Segunda Guerra Mundial terminou repentinamente. Terminou com a explosão de duas bombas atômicas, destruindo duas cidades e deixando 70.000 mortos.
12 anos mais tarde os homens em todas as partes do mundo pararam para ouvir uma notícia – Um satélite artificial chamado “Sputnik” estava em órbita. O “Sputnik” lançou o mundo numa nova era – a era do espaço. Agora o homem começava a falar em ir para a Lua. Esta Lua que alguns anos antes era simplesmente um objeto bonito no Céu para iluminar a noite.
Sim, a Lua era algo mais para os namorados. Tinha importância especial para alguns fazendeiros que plantavam na época da lua cheia.
Alguns pescadores olhavam para a Lua para saber quando seria o melhor tempo para pescar. A criança olhava a Lua e estendia as mãos para pegá-la.
Mas ninguém falava em ir para a Lua. Em seguida, houve fila enorme de pessoas que queriam ser as primeiras a ir para a Lua. E depois já havia pessoas vendendo terrenos na Lua.
Com todas as invenções, o mundo está melhor? Estamos com menos problemas? Estamos com mais tempo?
O grande Einstein, falando em nossa época, disse: “Somente a intervenção divina poderá salvar o mundo do aniquilamento total.”
Em todo o mundo há problemas. Antigamente a guerra matava soldados. Era uma coisa terrível. Mas hoje a guerra mata mais mulheres e crianças inocentes. Aviões sobrevoando cidades causaram terror na Segunda Guerra Mundial. Na 3ª guerra, se houver, um avião causará maior dano do que 1.000 aviões na 1ª guerra. Uma bomba fará a mesma destruição que 10.000 bombas de T.N.T.
A conhecida revista Colliers realizou uma pesquisa entre cientistas. Eles calcularam que, se na próxima guerra se usasse o poder nuclear, de cada 6 habitantes da Terra, somente 1 sobreviveria.
Por isto, o menino que depois da ouvir do perigo de guerras e bombas ficou espantado. E quando foi-lhe perguntado: “O que você quer ser quando crescer?”, respondeu: “Quero ser vivo.”
Um homem estava completamente desanimado com a condição do mundo. Estava sobre uma ponte, resolvido a se atirar para não mais viver. Outro cidadão, vendo aquela terrível situação, foi falar com ele. “Não faça isto! Vamos dar uma volta para conversarmos um pouco. Os dois deram uma volta no quarteirão, enquanto o desanimado contava os seus motivos de desânimo. Logo depois os dois voltaram para a ponte e da lá se jogaram.
Nosso mundo está cheio de problemas e o homem está querendo dominar o espaço. Ainda não aprendeu a dominar este mundo e agora quer dominar a lua também.
Perguntamos: Ainda há esperança para o mundo? Ou será que realmente é quase meia-noite para o mundo? O mundo está procurando uma resposta.
Depois da 1ª guerra originou-se a Liga das Nações – as nações se reuniram para entrar em acordo. Fizeram uma lei proibindo a guerra. A guerra terminou com festas e celebrações – os sinos tocavam. Era o fim da guerra para todo o sempre, disseram eles. Mas o trabalho da Liga das Nações não foi fácil.
Conta-se que certa vez, enquanto discutiam um determinado assunto, a discussão se acalorou e os membros levantaram as cadeiras e começaram a dar um no outro. Isto em plena liga das nações.
A 2ª guerra terminou de uma maneira diferente. Não houve tanta alegria; mas ainda havia esperança. Os representantes lutaram para achar uma solução. Um deles disse: “Falamos, falamos e não nos entendemos. Parece estarmos em um manicômio.”
As Nações Unidas também não conseguiram garantir a paz mundial. Disse o profeta Isaías 700 anos antes de Cristo: “Os ímpios não têm paz.” (Isaías 57:21).
O mundo está enfermo. Recorreu à religião como último recurso para manter a paz. Mas parece que quanto mais religiões, mais confusões também. Com centenas de religiões, com igrejas magníficas em todas as cidades ainda há maldade, tristeza e aflição.
E mais uma vez perguntamos: Quanto falta para a meia-noite?
Então qual é a solução? É desarmamento? Tira-se do homem a bomba atômica, e ele fará guerra com dinamite. Se lhe tirarem a dinamite, ele usará a metralhadora. Tira-se a metralhadora e usará revólveres; se lhe tirarem os revólveres ele fará guerra com porretes e brigará com os punhos. Se ainda lhe tirarem os punhos, ele brigará com os dentes. Arrancam-se os dentes, e ele recorrerá aos pontapés. A única solução é uma mudança no coração do homem.
Pouco depois da 1ª guerra mundial, uma importante publicação ofereceu 100 mil dólares a quem apresentasse um plano que assegurasse a paz mundial. Em resposta chegaram 22.000 planos. Entre eles, os juízes aprovaram o mais curto e razoável. Consistia unicamente de 2 palavras: “Experimente Jesus.”
Jesus nos fala claramente que todas estas coisas aconteceriam.
S. Mateus 24:6 – “E ouvireis de guerras e rumores da guerra; olhai, não vos assustais, porque é mister que tudo isto aconteça, mas ainda não é o fim.”
Já no Velho Testamento, Daniel havia dito:
Daniel 12:4 – “E tu, Daniel, fecha estas palavras a sala este livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.”
Jesus disse:
Lucas 21:25 e 26 – “E haverá sinais no Sol, e na Lua e nas estrelas; e na Terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas.”
Mas numa hora em que o mundo está enfrentando a meia-noite da destruição, e os entendidos estão dizendo que já é quase meia-noite. Sim, é quase meia-noite; mas à meia-noite vem livramento, salvação para quem confia em Deus. Ele nos diz:
Lucas 21:28 – “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças; porque a vossa redenção está próxima.”
Aconteceu nos EUA no dia 21 de maio de 1946, em Los Álamos. O jovem cientista estava experimentando com a força nuclear em preparação para uma explosão no Pacífico. Ele havia feito esta experiência muitas vezes – e com sucesso. Ele estava fazendo experiência com urânio 235 querendo determinar o que os cientistas chamam a Massa Crítica que causa uma reação nuclear. Ele foi ajuntando os 2 elementos até a posição que a reação começou, e então ele as separou com uma chave de fenda.
Um dia justamente quando queria separar os elementos, a chave escapou de suas mãos. Num instante a sala foi iluminada com uma bruma azul. Não havia tempo para pegar a ferramenta. Em vez de fugir, o jovem Luiz Slotin pegou as massas radioativas com a sua mão e as separou. Compreendeu muito bem o perigo que significava aquilo para ele – mas não se importou. Salvou assim, a vida de 7 pessoas na sala. Minutos depois, esperando ambulância junto com o seu colega Al Graves, que também foi queimado, ele disse calmamente: “Você vai se recuperar, mas eu não tenho esperança.” Ele falou a verdade, pois 9 dias depois – dias de sofrimento sem descrição – ele faleceu.
Há 20 séculos o Filho de Deus entrou num mundo cheio de irradiação – não irradiação nuclear, mas sim a irradiação do pecado! Ele veio salvar a vida do povo deste mundo. Os seus inimigos gritaram: “Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se.”
Falaram a verdade: Não podia salvar os outros, e ao mesmo tempo salvar a si mesmo. Mas deu a Sua vida para salvar aos outros.
S. João 14:27 – “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração e não se atemorize.”
S. João 14:1-3 – “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também.”
Falta pouco até a meia-noite. Somente a pessoa que confia em Jesus Cristo pode ter a paz.
Como está sua situação hoje, meu amigo?
Sermão do Pr. Henry Feyerabend