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postado em: 21/6/2016
Em uma corrida de Cross-country, o queniano Abel Muttai estava a poucos metros da linha de chegada, quando se confundiu com a sinalização, pensando que já havia completado a prova. Logo atrás, vinha o espanhol Iván Anaya que, vendo a situação, começou a gritar para que o queniano ficasse atento, mas Muttai não entendia o que o colega dizia. O espanhol, então, o empurrou em direção à vitória.
Um jornalista perguntou a Iván: “– Por que o senhor fez isso?”
Iván respondeu com outra pergunta: “– Isso o quê?” Ele não havia entendido a pergunta…
O meu sonho é que um dia possamos ter um tipo de vida comunitária, em que a pergunta feita pelo jornalista não seja mesmo entendida, pois não pensou que houvesse outra coisa a ser feita do que aquilo feito por ele.
Veja o restante da entrevista:
“– Por que o senhor deixou o queniano ganhar?”
“– Eu não o deixei ganhar, ele ia ganhar.”
“– Mas o senhor podia ter ganhado!”
“– Mas qual seria o mérito da minha vitória? Qual seria a honra dessa medalha? O que minha mãe iria achar disso?”
Honra, ética e vergonha na cara são princípios passados de geração em geração.
Não deixe que esses princípios se percam!
Mário S. Cortella (Texto adaptado por Anéria Lima)
Postado por: Willian Lira
Fonte: ew-willianlira.blogspot.com.br