Digite uma palavra chave ou escolha um item em BUSCAR EM:
postado em: 24/10/2008
“... e o Santuário Será Purificado.”
Texto-Chave: Hebreus 9:1-8
22 de outubro de 1844 – esta data é muito importante para a Igreja Adventista do Sétimo. O escritor Clifford Goldstein afirma o seguinte a este respeito:
“A despeito da apostasia, de nossa condição laodiceana, dos escândalos, de qualquer coisa, enfim, que aconteça dentro da própria igreja, os ensinamentos sobre 1844 provam, além de qualquer dúvida, que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente da profecia bíblica, e que nossa mensagem é a verdade presente. O juízo investigativo de 1844 – mais que o estado dos mortos, o sábado e a segunda vinda – estabelece a validade do adventismo. Todas estas outras doutrinas são aceitas por uma ou outra denominação, mas os adventistas são os únicos que têm a verdade do juízo investigativo. Enquanto não entendermos a verdade de 1844, percebendo que os adventistas são os únicos que a ensinam, não compreenderemos nosso propósito ou missão”. – 1844: Uma Explicação Simples das Principais Profecias de Daniel, pág. 11.
A instituição dos sacrifícios
Como todos nós sabemos, com a entrada do pecado no mundo Deus veio até os nossos primeiros pais, Adão e Eva, e lhes mostrou, no sacrifício de um cordeiro, qual seria o único meio de obter perdão do pecado, a salvação da morte eterna e, também, o direito a retornar ao Éden restaurado.
A Bíblia relata: “Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gênesis 3:21).
Adão jamais contemplara o quadro da morte, de modo que não compreendia o que ela significava. Foi com o intuito de impressionar-lhes o espírito com a natureza do pecado que Deus vestiu Adão e Eva com peles de animais, que haviam sido sacrificados.
As folhas de figueira – símbolo apropriado das nossas obras próprias – não foram suficientes para cobrir a nudez física, símbolo, também, da nudez espiritual, a nudez causada pelo pecado. Daí a intervenção divina, providenciando-lhes as peles de cordeiros.
Naquele momento, contemplando o quadro da morte pela primeira vez, Adão ficou profundamente impressionado com o caráter terrível do pecado. Ali estava um cordeirinho inerte, parado, e o sangue a escorrer pela lã – antes clara, de um branco quase translúcido...
Como diz o Pastor Andreasen, comentando este quadro de perplexidade e tristeza, as perguntas que vêem à mente de Adão de forma inquietadora são as seguintes: “Não tornará ele a viver jamais? Jamais tornará a correr, a andar ou a brincar com os demais animaizinhos?”
Infelizmente, todas as indagações de Adão a esse respeito são respondidas com um retumbante “Não!” A morte assume, então, aos olhos de Adão, um novo e mais profundo significado. Ele começa a compreender que a menos que o Cordeiro de Deus seja imolado em seu lugar, ele terá de morrer – como o animal que tem a seus pés, ele teria que morrer sem futuro, sem esperança, sem Deus!
A partir daí, a pele que lhe vestia o corpo sempre trazia à sua lembrança o seu pecado, as suas conseqüências e as suas implicações; mas, a pele do cordeiro lembrava-o, mais ainda, do amor de Deus e da salvação que Deus lhes propiciara em meio à condenação do pecado.
Assim como a mãe que veste e protege os filhinhos com roupas quentes e confortáveis antes de os enviar para o cortante frio e vento do inverno, Deus bondosamente vestiu Seus dois filhos antes de os despedir da segurança e proteção do Jardim do Éden!
Adão e Eva deviam ficar cientes de que nunca foi plano de Deus deixá-los a lutar sozinho. É necessário afastá-los do Jardim do Éden, mas ainda os ama e, portanto, supre-lhes o que lhes falta. Assim, na instituição dos sacrifícios de animais, Adão e os descendentes mantiveram viva, através dos séculos, a chama da esperança.
Em cada cordeirinho sacrificado, molhando a terra com o seu sangue, eles viam o Cordeiro de Deus que viria morrer em seu lugar e, desta forma, readquirir para eles e os descendentes o direito à vida eterna e ao Éden perdido.
A construção do santuário terrestre
Amigos, como sabemos o plano original de Deus era que o homem estivesse sempre em comunhão livre, direta, com Ele, o Criador. Essa intenção desejava Ele ver realizada no Jardim do Éden; mas, o pecado contrariou o plano divino.
No entanto, em Sua infinita misericórdia Deus concebeu um plano mediante o qual poderia reaproximar-Se de Seu povo. Foi assim que, chegando o tempo adequado, Deus dirigiu ao Seu povo as seguintes palavras: “E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8).
Que amor admirável! Deus não pode suportar a separação dos que Lhe pertencem! Por isso, Seu amor arquiteta um plano mediante o qual Lhe é possível habitar entre eles. Desta forma, Deus os acompanhou em sua jornada através do deserto, guiando-os à Terra Prometida.
Ao dar a Moisés a ordem para a construção do santuário terrestre, Deus lhe deu todas as orientações, nos mínimos detalhes, acompanhadas da recomendação: “Segundo tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis” (Êxodo 25:9).
O próprio Deus apresentou o projeto, a planta, para Moisés com todas as medidas e especificações necessárias. Nada deveria ser feito pela cabeça, critério ou opinião de Moisés ou de quem quer que seja.
Os serviços diário e anual
Voltando ao nosso texto inicial (Hebreus 9:1-8), nós vemos a descrição sumária que Paulo faz dos móveis e utensílios do santuário terrestre.
Diz-nos o escritor Andreasen: “O sistema sacrifical era o evangelho para Israel. Apontava claramente o caminho, a comunhão e companheirismo com Deus. Há entre os cristãos professos os que não atribuem muita importância ou valor aos serviços do templo que foram ordenados por Deus; no entanto, verdade é que o plano evangélico da salvação, conforme revelado no NT, se torna muito mais claro pela compreensão do Velho Testamento. Com efeito, pode-se dizer com certeza que aquele que compreende o sistema levítico do VT, pode muito melhor compreender e apreciar o NT. Um prefigura o outro, servindo-lhe de tipo”.
Vamos ler, novamente, os versos 6 e 7 (Hebreus 9:6-7) que abrangem o nosso texto-chave. (ler)
Da mesma forma que o santuário compreendia dois compartimentos – o Santo e o Santo dos Santos ou Santíssimo – os serviços do santuário eram dois: o sacrifício diário e o sacrifício anual.
O serviço ou sacrifício diário era realizado pelos sacerdotes (verso 6) e o anual (verso 7) apenas pelo Sumo Sacerdote. O serviço diário incluía a oferta de um cordeiro sobre o altar das ofertas queimadas para cada manhã e tarde, com as devidas ofertas de manjares e libações.
Na obra do serviço diário, no santuário, destacavam-se os seguintes pontos:
10). Era feita uma expiação provisória geral para a nação, no sacrifício da manhã e da tarde, do cordeiro oferecido sobre o altar da oferta queimada. O sangue do cordeiro provia para eles expiação até ao tempo em que o ofensor levasse o seu sacrifício individual pelo pecado, ou, se deixasse de fazê-lo, esta expiação vigoraria até ao grande Dia da Expiação, o serviço anual.
20). Os pecados não confessados eram registrados no altar da oferta queimada, fora do tabernáculo. Os pecados confessados eram registrados no santuário ou, do contrário, nas pontas do altar da oferta queimada.
Ao partilharem os sacerdotes da carne das ofertas, cujo sangue era posto nas pontas do altar da oferta queimada, os pecados eram, mediante as ofertas dos sacerdotes, transferidos para o lugar santo.
O Dia da Expiação
Hebreus 9:7: “... mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo”.
Aqui temos a descrição do serviço anual ou sacrifício anual. Esta ocasião era conhecida como “O Dia da Expiação”. Era o dia mais solene em Israel. Era particularmente santo, e nele nenhuma obra se devia fazer.
Os judeus o chamavam Yoma, “o Dia”. Era a coluna mestra do sistema sacrifical. Quem quer que, neste dia, não afligisse sua alma era eliminado do meio do povo de Deus (Levítico 23:29).
O dia da expiação ocorria no décimo dia do sétimo mês, chamado Tishri, em geral ele corresponde ao nosso mês de outubro. Acerca da obra feita naquele dia, diz a Bíblia: “Naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor” (Levítico 16:30).
Em outras palavras, o Dia da Expiação era o grande dia do juízo ou julgamento para o povo judeu. Dia a dia, durante o ano, os transgressores haviam chegado ao santuário ou ao templo e recebido o perdão para os pecados. No Dia da Expiação, esses pecados eram passados em revista diante do Senhor.
Todos afligiam a alma e permaneciam expectantes à espera da apresentação do seu caso e da obtenção da sentença final na forma de perdão, cancelamento da culpa e apagamento dos pecados. Naquele dia, todo verdadeiro israelita renovava sua consagração a Deus, e confirmava o arrependimento. Como resultado final, não apenas obtinha o perdão, mas, também, era purificado.
O Dia da Expiação apontava para o grande juízo investigativo que precede a Segunda Vinda de Jesus. A este respeito, João escreveu: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro que é o da vida: e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12).
O Profeta Daniel corrobora: “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias Se assentou; Sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o Seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diante dEle; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros” (Daniel 7:9-10).
É o STD – Supremo Tribunal Divino – em sessão! É a mais alta Corte do Universo iniciando os seus trabalhos de julgamento! O Dia da Expiação era um tipo ou representação deste dia em que o Tribunal Divino se estabelece, dá inicio aos seus trabalhos.
Você pergunta: Como era feita esta representação simbólica no santuário terrestre? Não havia livros de contas no santuário; mas, havia um registro do pecado. Cada gota de sangue espargido no altar da oferta queimada, no serviço da manhã e da tarde, constituía um registro fiel dos pecados cometidos.
Nas pontas do mesmo altar, bem como no santuário, fazia-se um registro dos pecados perdoados por meio da aspersão do sangue. No Dia da Expiação, o santuário era purificado do registro dos pecados que – cerimonialmente, ou de forma simbólica – haviam se acumulado ali durante o ano.
Essa purificação do santuário – eliminação do registro dos pecados – estendia-se ao povo, a todos aqueles que haviam se arrependido e afligido a alma, naquele dia, em busca do perdão. Seus pecados eram perdoados e apagados. Não mais permaneciam como testemunho contra eles. A expiação havia sido feita e o povo não mais se achava sob condenação. Estavam puros, livres e felizes. O próprio registro de pecados não existia mais.
Figuras da purificação no Dia da Expiação:
Na Bíblia, existem várias figuras ou metáforas que apontam para a obra de Cristo por nós no lugar Santíssimo do Santuário Celestial:
· O Sumo Sacerdote Josué:
“Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor. [...] Ora, Josué, trajado de vestes sujas, estava diante do Anjo. Tomou este a palavra e disse aos que estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos trajes. E disse Eu: Ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça um turbante limpo, e o vestiram com trajes próprios; e o Anjo do Senhor estava ali” (Zacarias 3:1-5).
· O Profeta Isaías:
“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas jóias” (Isaías 61:10).
· A Parábola das Bodas:
“Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial. E perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 22:11-13).
Não existe representação mais completa – associando o Evangelho, a salvação em Cristo, e o Juízo – do que esta parábola contada por Jesus. “Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisa possuir todo aquele que há de ser considerado hóspede digno para as bodas”. – Parábolas de Jesus, pág. 307.
Numa análise sucinta:
· As bodas representam o convite do Evangelho, as boas novas da salvação em Cristo. A salvação é a obra completa de Deus na Pessoa de Cristo; vejam que o Rei, Deus Pai, proclama: “Dizei aos convidados: Eis que já preparei o Meu banquete; os Meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas” (Mateus 22:4).
Salvação é a grande obra de Deus. O Evangelho proclama aquilo que Deus já realizou na Pessoa do Seu Filho, Jesus: “Olhei, e não havia quem Me ajudasse, e admirei-Me de não haver quem Me sustivesse; pelo que o Meu próprio braço Me trouxe a salvação, e o Meu furor se susteve” (Isaías 63:5).
· O Noivo é Jesus: Mateus 25:1-13, Efésios 5:27, Apocalipse 19:7.
· A Noiva é a Sua Igreja, a quem ele vem desposar em Sua Segunda Vinda: Efésios 5:27, Apocalipse 19:7-8.
· O convite é estendido a todos (João 3:16, Mateus 11:28, etc.); no entanto, é necessário aceitar a veste que é provida para o banquete: “Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos” (Apocalipse 19:7-8).
“Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. [...] A justiça de Cristo, Seu próprio caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal”. – Parábolas de Jesus, pág. 310.
“Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a toda alma arrependida e crente. ‘Aconselho-te’, diz Ele, ‘que de Mim compres... vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez’.” – Parábolas de Jesus, pág. 311.
Detalhe fundamental: “Este vestido fiado nos teares do Céu não tem um fio [sequer] de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter”. – Parábolas de Jesus, pág. 311.
· É feito um exame, julgamento, de todos os que atenderam o convite para as bodas, o convite do Evangelho: “Os convivas às bodas foram inspecionados pelo rei. Só foram aceitos os que obedeceram aos seus requisitos e usaram o vestido nupcial. Assim ocorre com os convidados para a ceia do evangelho. Todos são examinados pelo grande Rei, e só serão recebidos os que trajarem as vestes de justiça de Cristo”. – Parábolas de Jesus, pág. 312.
Amigos, a pior desgraça que pode acontecer a um cristão, qualquer pessoa que aceitou a salvação em Cristo, é esta: Ser, no Juízo Final, achado em falta. Reprovado! Condenado! Não está coberto com o manto protetor da justiça de Cristo! Está julgado e achado em falta; condenado à destruição final e morte eterna.
Um povo em julgamento
O conceito do ministério sacerdotal de Cristo em duas fases no Santuário Celestial foi “a chave” ou resposta que solucionou o amargo desapontamento que os nossos pioneiros experimentaram em 22 de outubro de 1844.
Eles haviam estudado as profecias de Daniel e, principalmente, aquela relacionado ao maior cômputo profético da Bíblia: “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:14).
Por meio do livro de Hebreus, eles aprenderam que nem a Terra nem a Igreja era o santuário descrito na Bíblia como alvo da purificação que antecede a Volta de Jesus. Ao invés disso, eles entenderam que Cristo advogava em seu favor no Santuário Celestial – do qual o tabernáculo israelita era um tipo.
Assim, os nossos pioneiros entenderam que em 22 de outubro de 1844, no fim dos 2.300 anos da profecia de Daniel (Daniel 8:14), Cristo entrou no lugar Santíssimo para começar a segunda fase do Seu ministério sacerdotal, como prenunciado pelo ritual do Dia da Expiação. No término deste ministério, Jesus voltará uma segunda vez para buscar os Seus escolhidos.
Amigos, desde 22 de outubro de 1844 nós vivemos o grande Dia da Expiação! Não é à toa que o nome do último período da Igreja é Laodicéia: “Povo em julgamento” ou “povo julgado”! São passados exatos 164 anos desde o início do juízo investigativo.
Nós temos esta mensagem a proclamar ao mundo, como o último convite que Deus faz para salvação à humanidade: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu Juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:7).
O apelo Divino
Não há tempo a perder! Vivemos em dias emprestados! É solene o tempo em que vivemos... Logo, muito em breve, o Senhor Jesus vai encerrar Seu ministério no lugar Santíssimo do Santuário Celestial e vai proferir as seguintes palavras: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Apocalipse 22:11).
Terminará a mediação de Jesus no Santuário Celestial! Nosso Sumo Sacerdote não estará mais a pleitear a nosso favor! Todos os casos daqueles que um dia aceitaram esta verdade maravilhosa terão sido julgados, e a sentença estabelecida em caráter final e definitivo!
Não haverá mais possibilidade de mudança de caráter ou transformação de vida! Não há mais tempo para arrependimento! Não há mais perdão para os pecados! Quem estiver salvo, estará salvo! Quem estiver perdido, estará para sempre perdido!
“Triste será o retrospecto naquele dia em que os homens defrontarem face a face a eternidade. Toda a vida se apresentará justamente como foi. Os prazeres e riquezas e honras do mundo não parecerão tão importantes. Os homens hão de ver que somente a justiça que desprezaram é de valor.
“As vestes que escolheram são o estigma de sua aliança ao primeiro grande apóstata [Satanás]. Então hão de ver a conseqüência de sua escolha. Terão conhecimento do que significa transgredir os Mandamentos de Deus.
“Não haverá oportunidade futura em que os homens se poderão preparar para a eternidade. Nesta vida é que devemos trajar as vestes da justiça de Cristo. Esta é a única oportunidade de formar caráter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seus Mandamentos”. – Parábolas de Jesus, págs. 318-319.
- Pr. Elizeu C. Lira, Uberlândia, 11/10/08 – apresentado em forma resumida como sermão.
Obras consultadas e utilizadas no texto:
- M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário, Casa Publicadora Brasileira (CPB).
- Clifford Goldestein, 1844: Uma Explicação Simples das Principais Profecias de Daniel, CPB.
- Lições das Parábolas de Jesus, CPB,
- Frank B. Holbrook, A Luz de Hebreus, Unaspress.