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postado em: 25/11/2011
A palavra tolerância nunca esteve tão em voga como nos últimos tempos. Fala-se em tolerância religiosa, tolerância da d.iversidade, tolerância intelectual, tolerância nos relacionamentos etc.
O respeito ao próximo é uma das virtudes daqueles que professam a fé em Jesus Cristo. Porém, é bom lembrar que respeitar ou tolerar não significa concordar. O apóstolo Paulo diz-nos em sua carta aos Efésios que, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportemos uns aos outros em amor. Suportar é tolerar, e tolerar é uma maneira de amar. Posso tolerar meu irmão em Cristo, amando-o francamente, e não concordar respeitosamente com suas atitudes.
O problema é que palavra tolerância está perdendo a sua essência original e muitos a usam para dar asas à imaginação. É verdade. Alguns estão usando a tolerância como justificativa para fazer o que bem quiserem. Travestiram a tolerância de vontade própria, e esta agora desrespeita e afronta os bons costumes, os princípios morais que outrora as igrejas defendiam, a pontualidade nos compromissos, a educação dos filhos e as leis do país.
O culto está marcado para começar às 19:00hs. Em nome da tolerância acrescem-se ao ponteiro do relógio mais dez minutos:
“Vamos tolerar os crentes atrasadinhos”, alguém pode dizer.
O filho leva a namoradinha para o quarto e, em nome da tolerância, os pais permitem que no cômodo ao lado os beijos rolem “à volonté”.
“Pelo menos aqui em casa estamos de olho nele”, o pai orgulhoso pode desabafar.
Já tem até igreja tolerando o pecado e relativizando a Bíblia Sagrada.
Aonde chegaremos? Você certamente já sabe, mas não custa lembrar, que Jesus voltará para buscar a sua igreja. É o dia do arrebatamento, o grande dia que a Noiva do Senhor aguarda ansiosa. Será que nesse dia, em nome da tolerância, alguém conseguirá pedir ao filho de Deus que se atrase por uns cinco minutinhos?
De repente a trombeta vai soar, e um doido varrido poderá perguntar ao Rei dos Reis: “Ei Jesus, só mais cinco minutinhos, por favor. É em nome da tolerância que te faço este pedido”.
Autor: Pastor André Couto
Fonte: http://pastorandrecouto.blogspot.com/