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postado em: 7/5/2008
Capítulo 2 de Daniel A História da humanidade relata que milhares de pessoas sempre quiseram conhecer o futuro. A busca contínua pelo que virá atravessa os séculos e nos dias de hoje é alvo constante de especulações de todas as partes. Muitos, no desespero de conhecer o amanhã, procuram o sentido da vida nos lugares errados e com as fontes erradas. Quantas páginas você gastaria para escrever a história da humanidade? Historiadores afirmam que precisariam em torno de seis mil livros para contar nossa História. Daniel 2 revela o passado, o presente e o futuro em apenas nove versos. Deus apresentou um esboço da história do mundo, cobrindo um período de 2.500 anos, desde os tempos de Daniel até os nossos dias. Em Sua Palavra, Deus revelou o futuro para todos Seus filhos sem qualquer distinção, a fim de que tivéssemos tempo de nos preparar para o que logo virá. Deus Revela o Futuro Daniel 2:1 – “No segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve este um sonho; o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono”. No ano 603, a.C. Nabucodonosor, rei da Babilônia, preocupado acerca do futuro teve um sonho impressionante, mas que ao acordar, esqueceu. E por isso ficou muito perturbado. Daniel 2:2 – “Então, o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei”. Daniel 2:3 – “Disse-lhes o rei: Tive um sonho, e para sabê-lo está perturbado o meu espírito”. Imediatamente, o rei mandou convocar ao palácio um grande grupo de “homens sábios” do reino. O problema é que ele não conseguia se lembrar de nenhum detalhe do sonho que lhe parecia de primordial importância. Treinados e sustentados pela corte, os sábios diziam estar sempre em contato com os deuses. Possuíam um verdadeiro estoque de interpretações para sonhos. Eles sempre tinham respostas para tudo; sempre na expectativa pelas ricas recompensas que receberiam. Mas, normalmente, extraíam previamente as informações suficientes para formar uma base para interpretações falsas, de caráter unicamente humano. Assim, se tão-somente o rei pudesse contar-lhes o sonho, o resto seria fácil. Daniel 2:4 – “Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação”. Daniel 2:5 – “Respondeu o rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo”; Daniel 2:6 – “mas, se me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, prêmios e grandes honras; portanto, declarai-me o sonho e a sua interpretação”. Daniel 2:7 – “Responderam segunda vez e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação”. Daniel 2:8 – “Tornou o rei e disse: Bem percebo que quereis ganhar tempo, porque vedes que o que eu disse está resolvido”, Daniel 2:9 – “isto é: se não me fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois combinastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude a situação; portanto, dizei-me o sonho, e saberei que me podeis dar-lhe a interpretação”. Daniel 2:10 – “Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigisse semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu”. Daniel 2:11 – “A coisa que o rei exige é difícil, e ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens”. Daniel 2:12 – “Então, o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios da Babilônia”. Daniel 2:13 – “Saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos”. Os argumentos utilizados pelos “sábios” foram frágeis demais. Quando os adivinhadores insistiram para que o rei primeiro lhes contasse o sonho acabaram tocando num ponto delicado da questão. Nabucodonosor se irou. Se eles se reconheciam incapazes de lhe contar o sonho, seriam igualmente incapazes de lhe dar a interpretação correta. Foi neste momento que o rei perdeu a paciência e os entregou aos cuidados do chefe da guarda, com ordens de executá-los. Daniel 2:14 – “Então, Daniel falou, avisada e prudentemente, a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia”. Daniel 2:15 – “E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é tão severo o mandado do rei? Então, Arioque explicou o caso a Daniel”. Daniel 2:16 – “Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação”. Daniel 2:17 – “Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros”, Daniel 2:18 – “para que pedissem misericórdia ao Deus do Céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia”. O jovem Daniel pediu um prazo para dar a solução ao sonho do rei. Conseguido o prazo, foi para casa, e junto com seus companheiros rogou a Deus misericórdia a fim de que não perecessem. Tanto em situações de emergência como em tempos normais, Daniel era um homem de oração. Há momentos, no entanto, em que há necessidade de companhia e comunhão na oração. Unidos em espírito, os jovens dobraram os joelhos rogando a Deus que, lá de cima, viesse a resposta. Grande parte do tempo solicitado foi gasto em oração ao único Deus que poderia prover a resposta. A oração é mais do que algo necessário todos os dias, a oração é algo que se precisa o dia todo. Deus Honra a Fé de Daniel Daniel 2:19 – “Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu”. Daniel 2:20 – “Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder”; Daniel 2:21 – “é Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes”. Daniel 2:22 – “Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz”. Daniel 2:23 – “A ti, ó Deus de meus pais, eu Te rendo graças e Te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que Te pedimos, porque nos fizeste saber este caso do rei”. A primeira coisa que Daniel fez ao receber a revelação foi glorificar o Deus dos Céus. Muitas pessoas agem como cristãos quando se trata de pedir a bênção a Deus, mas agem como ateus quando se trata de agradecer-Lhe pelas bênçãos concedidas. O exemplo de Daniel nos mostra que devemos ser fiéis em todos os momentos. Daniel 2:24 – “Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para exterminar os sábios da Babilônia; entrou e lhe disse: Não mates os sábios da Babilônia; introduze-me na presença do rei, e revelarei ao rei a interpretação”. Daniel intercedeu por aqueles homens e o rei lhes poupou a vida. Quantas vezes os injustos são beneficiados pela presença dos justos! Se apenas dez justos pudessem ser encontrados em Sodoma, a multidão de perversos seria poupada por causa deles. Mesmo assim os perversos ridicularizam e perseguem exatamente aqueles, por meio de quem muitas vezes, suas vidas são poupadas. Daniel 2:25 – “Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação”. Arioque tentou dar a Nabucodonosor a impressão de que ele estivera procurando alguém para interpretar o sonho do rei e, como resultado de sua diligente busca, finalmente encontrara. Ele estava ansioso para obter alguma vantagem do que aconteceria a seguir. Daniel 2:26 – “Respondeu o rei e disse a Daniel, cujo nome era Beltessazar: Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação?” O rei parecia estar questionando a habilidade de alguém tão jovem e inexperiente poder fazer aquilo que os seus veneráveis sábios não conseguiram. Daniel 2:27 – “Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei”; Daniel 2:28 – “mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas”: Na presença do rei, Arioque atribuiu a si mesmo a totalidade do mérito de haver encontrado a Daniel. Por outro lado, o jovem hebreu nenhum mérito reclamou para si próprio, dispensando qualquer crédito pessoal pela revelação. Uma orientação sábia nos adverte: “Cuide dos pensamentos; eles se tornam palavras. Cuide das palavras; elas se tornam ações. Cuide das ações; elas se tornam hábitos. Cuide dos hábitos; eles se tornam caráter. Cuide do caráter; ele determina o seu destino”. Daniel estava preparado para responder às perguntas do rei terrestre a respeito do sonho porque havia se comunicado primeiro com o Rei Celestial. Devemos aplicar o mesmo princípio às nossas atividades na vida diária, se queremos ser vitoriosos. Daniel não sentiu vergonha de confessar o seu Deus diante do rei. Mas explicou que não possuía qualquer sabedoria nem conhecimento superior como razão para o que diria ao rei. Atribuiu a revelação e sua explicação completamente a Deus. O Senhor revelou a Daniel o significado do sonho de Nabucodonosor, e assim o disse: Daniel 2:29 – “Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser”. Daniel 2:30 – “E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente”. Daniel 2:31 – “Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível”. Daniel 2:32 – “A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze”; Daniel 2:33 – “as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro”. Daniel 2:34 – “Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou”. Daniel 2:35 – “Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a Terra”. O rei nunca havia ouvido um milagre como esse. Ali estava alguém que podia tornar explícitas as particularidades de um sonho sem que tivesse recebido nenhuma pista de ninguém. Na antiguidade, as pessoas desenvolviam a adoração pública ajoelhando-se aos pés das imagens de seus deuses. Algumas dessas imagens eram muito grandes. Talvez tenha sido por essas duas razões que Deus decidiu revelar os eventos futuros ao rei pagão, utilizando a figura de uma imensa e deslumbrante estátua. Daniel 2:36 – “Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei”. Daniel 2:37 – “Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória”; Daniel 2:38 – “a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro”. Esta declaração torna evidente que a cabeça simbolizava o poderoso e magnífico império babilônico, rico em ouro. Mas a despeito de sua glória, este império devia passar. Daniel 2:39 – “Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra”. O segundo reino seria a Medo-Pérsia, representada pelo peito e dois braços de prata da estátua – um império mundial proveniente da união entre medos e persas. Em 539 a.C o general persa, Ciro, derrotou o império babilônico e estabeleceu a segunda potência universal. O profeta de Deus antecipou o destino infeliz de Babilônia, enquanto essa ainda era a metrópole mais importante do mundo, sem qualquer perspectiva de ser destruída por agentes humanos. Em Isaías 45:1 temos uma profecia que, além de citar o nome de Ciro, menciona detalhes de como ele conquistaria a cidade de Babilônia. Duzentos anos mais tarde, em 331 a.C, a Medo-Pérsia caía diante das forças da Grécia comandadas por Alexandre, o Grande. Este império é representado pelo ventre e quadris de bronze. Este também daria lugar a um outro reino universal. Daniel 2:40 – “O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará”. O ferro simbolizava o tremendo poder do “quarto reino” da terra. O ferro é mais forte do que o ouro, a prata e o bronze. As duas pernas simbolizavam o quarto império. Roma Oriental e Ocidental. Depois da morte de Alexandre, seu império se enfraqueceu e foi dividido entre facções rivais, até que finalmente em 168 a.C, na batalha de Pidna, o "Império do Ferro", esmagou a Grécia. De Roma Aos Dias Atuais O Império Romano foi o que mais durou, o mais extenso e o mais poderoso. O imperador romano, César Augusto, era quem governava quando Jesus nasceu por volta de 2000 anos atrás. Cristo e os apóstolos viveram durante o período representado pelas pernas de ferro. Daniel 2:41 – “Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo”. Daniel 2:42 – “Como os dedos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil”. Daniel 2:43 – “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro”. Aqui fica claro que não surgiria novamente um novo e grande império, mas divisões do quarto. Durante o quarto e o quinto séculos da era cristã, mais especificamente em 476 da era atual reinos bárbaros vindo do norte, invadiram o decadente império romano, destruindo as barreiras. Finalmente, dez das tribos ganharam a maioria do território ocidental de Roma, e dez nações distintas e independentes se estabeleceram dentro das fronteiras da Europa. Os dedos representavam as nações que deram origem à Europa atual. A História confirma que os reinos que resultaram da divisão do Império Romano foram os seguintes: Francos (França), anglo-saxões (Inglaterra), alemanos (Alemanha), suevos (Portugal), visigodos (Espanha), burgundos (Suíça), lombardos (Itália) e os vândalos, hérulos e ostrogodos que mais tarde foram destruídos. Daniel disse: “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão uns aos outros, assim como o ferro não se mistura com o barro”. Durante anos muitos homens tentaram unir esses reinos novamente para formar um quinto império mundial, mas, todos fracassaram. Os casamentos deram-se especialmente entre as casas reinantes. Quando irrompeu a 1ª Guerra Mundial, quase todos os monarcas da Europa eram parentes. A rainha Vitória da Inglaterra era chamada a “avó da Europa”, pois quase todos os reis pertenciam à sua dinastia. O rei da Espanha, o czar da Rússia, o rei da Inglaterra, o imperador da Alemanha, etc., todos eram parentes. Nesta guerra brigaram entre si: tios, sobrinhos e avós. O resultado foi que quase todos os reinos caíram e foram substituídos por repúblicas. Alguns governantes tentaram em vão unir as nações da Europa: Carlos Magno, Luís XIV e Napoleão Bonaparte da França; Carlos V da Espanha; Guilherme II e Adolf Hitler da Alemanha. Todas tentativas frustradas. Hitler foi o último que tentou unificar as nações da Europa através da 2ª Guerra Mundial (1939 –1945). A História nos revela que todo seu exército foi derrotado pelo frio da Rússia. Através da Natureza, Deus mostrou que nem Hitler, nem ninguém atrapalhariam seu plano. A profecia se mantém em pé: não se uniram! Esta profecia nos garante que não haverá o quinto império mundial. Os impérios abrangidos pela estátua histórica foram quatro: Babilônia (605 – 539 a.C.); Medo-Pérsia (539 – 331 a.C.); Grécia (331 – 168 a.C.) e Roma (168 a.C – 476 a.D.). Foram estes os quatro impérios mundiais. Qualquer livro de História confirmará a seqüência e as datas. O notável cumprimento desta profecia constituiu uma prova evidente de que efetivamente “há um Deus nos Céus” que dirige todo o Universo, inclusive esta Terra. Daniel 2:44 – “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”, Daniel 2:45 – “como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”. Estes reis são as divisões que surgiram com a queda do império romano – as atuais nações da Europa Ocidental. Vivemos no tempo destas nações, no tempo representado pelos dedos dos pés da estátua e por isso concluímos que o estabelecimento do Reino de Deus está próximo. A figura mais importante no capítulo 2 de Daniel não é Nabucodonosor, nem Daniel, tampouco a estátua. É a Pedra. Quem é a pedra? – A Bíblia deixa claro que a pedra representa Jesus Cristo (Is 28:16; I Co 10:4; Ef 2:20). O próprio Jesus confirmou isso em Lucas 10:17-18, usando o mesmo símbolo de Daniel. Ele disse a Seu próprio respeito: “A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular”. Aqui, Jesus Se refere a Si próprio como sendo a pedra angular de Isaías. E prossegue: “Todo o que cair sobre esta pedra, ficará em pedaços [ou seja, converter-se-á]; e aquele sobre quem ela cair, ficará reduzido a pó”. A pedra que reduz a pó é a pedra sobrenatural de Daniel. É importante relembrar que a pedra sobrenatural não feriu a estátua em sua cabeça de ouro (Babilônia), ou em seu peito de prata (Medo-Pérsia), tampouco em seu ventre e coxas de bronze (Grécia), ou mesmo nas pernas de ferro (Roma). A Bíblia diz que ela feriu a estátua nos pés e dedos, e que seria “nos dias destes reis”, ou seja, em nossos dias, que o Deus do Céu estabeleceria um reino que jamais será destruído. Daniel 2:46 – “Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes”. Daniel 2:47 – “Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério”. Daniel 2:48 – “Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia”. Daniel 2:49 – “A pedido de Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da província da Babilônia; Daniel, porém, permaneceu na corte do rei”. Durante algum tempo, Nabucodonosor sentiu-se influenciado a reverenciar o único e verdadeiro Deus. A revelação do futuro do mundo fez com que um rei pagão se prostrasse em reverência ao Rei dos reis. Não há mais como negar o poder de Deus a autenticar cada linha das Escrituras Sagradas. Nela se podem ver as próprias digitais do Senhor. O fato de que o sonho de Nabucodonosor se cumpriu ao pé da letra nos dá a garantia de que a parte que ainda falta [a pedra] também se cumprirá. A volta de Cristo a este mundo é o último evento desta profecia a se cumprir. A História do mundo move-se para o glorioso alvo do quinto reino universal – O REINO DE DEUS. Por centenas de anos a prece “Venha o Teu Reino” tem sido pronunciada por milhões de pessoas. Quando esta prece for respondida, a longa e escura noite de tragédias e tristezas terá o seu fim para sempre. O eterno sonho de todo homem – paz e segurança – se tornará realidade, assim como o sonho de Jesus, que sempre foi o de morar conosco. “O maior motivo pelo qual Deus nos revelou o breve futuro é simplesmente por que Ele nos ama e quer que cada um de nós esteja preparado para viver em seu reino eterno”. - Texto da Jornalista Graciela E. Rodrigues, inspirado em palestra do Dr. Mauro Braga, advogado em S. Paulo.