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postado em: 21/5/2008
Capítulo 4 de Daniel Este capítulo do livro de Daniel consiste em um testemunho de Nabucodonosor. O desejo do Rei era que o mundo todo soubesse o que lhe aconteceu, e foi ele próprio que contou a história de sua conversão. Daniel 4:1 – “O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a Terra: Paz vos seja multiplicada!” O Rei inicia como se estivesse escrevendo uma carta formal, então se apresenta e endereça a carta para “todos os povos... que habitam em toda a Terra”. Daniel 4:2 – “Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo”. Daniel 4:3 – “Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração”. Nabucodonosor sentiu que precisava contar a história de como Deus transformou a sua vida. Todo ser humano tem uma história única e distinta. Deus pode transformar a vida daquele, cujo cérebro está intoxicado pelo álcool; daquele que caiu no fundo do poço no mundo das drogas; de alguém que vive uma vida imoral, que tem problemas sérios de caráter e conduta, e também daquele que vai à igreja, mas vive apenas uma religião formal, de meras aparências. Cada história é diferente e Deus pode transformar qualquer situação. O rei não conseguia se conter e, na falta de palavras para descrever a atuação de Deus em sua vida, disse: “Quão grandes são os seus sinais e quão poderosas as suas maravilhas!” Ele fala dos milagres que havia acabado de experimentar. Deus fala a Nabucodonosor Daniel 4:4 – “Eu, Nabucodonosor, estava tranqüilo em minha casa e feliz no meu palácio”. A vida tem curvas bem fechadas, montanhas, subidas íngremes, descidas escorregadias, cruzamentos perigosos e trilhas de dificuldades. A vida pode sofrer uma mudança radical num piscar de olhos. Um telefonema no meio da noite, uma consulta médica, uma carta, uma curva traiçoeira numa noite chuvosa, uma demissão inesperada na pior hora... e tudo muda. Nabucodonosor estava muito bem em seu palácio, sem qualquer interesse em Deus e nas coisas eternas. Mas uma noite Deus resolveu manifestar- Se na vida dele. Daniel 4:5 – “Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram”. Deus já falou com muitas pessoas por meio de sonhos. No Antigo Testamento, há vários exemplos. No Novo Testamento, a esposa de Pilatos também ouviu a voz do Senhor, através de um sonho. (Mt 27:19). Em todas as épocas Deus usa diferentes meios para Se comunicar com o Seu povo. Nos tempos de Daniel, eram os sonhos. Nos tempos de Jesus, eram as parábolas. Hoje, Ele nos fala – principalmente – através da Sua Palavra: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz, para os meus caminhos” (Salmo 119:105), dizia Davi. O próprio Jesus, ao questionar a dureza de coração de muitos religiosos da época, reafirmou a importância da Bíblia, a Palavra de Deus, como nossa fonte maior de comunicação, normatização da conduta e vida cristã e meio de nos conduzirmos para a vida eterna ou salvação: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (João 5:39). Resumindo este ponto do nosso estudo: É sempre Deus quem determina o meio ou forma de comunicação. Em cada época da História um meio, forma ou meio de comunicação tem sempre prevalecido – sem, é lógico, excluir as outras possibilidades. O problema ocorre quando as pessoas deixam de lado a Bíblia e apegam-se ferrenhamente a essas outras “fontes” secundárias de revelação (sonhos, visões, etc.) e delas retiram ensinos, práticas ou doutrinas contrárias à Palavra de Deus. Para estas pessoas, cai bem a seguinte recomendação de Martinho Lutero: “Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos e nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir.” Daniel 4:6 – “Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho”. Daniel 4:7 – “Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação”. Mais uma vez, o Rei convoca os magos para decifrar seu sonho. Mas, assim como não conseguiram revelar o significado do sonho relatado em Daniel 2, neste também não obtiveram sucesso. Daniel 4:8 – “Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo”: Daniel 4:9 – “Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação”. Daniel não precisou ser intimado. Como primeiro-ministro, ele tinha acesso contínuo à presença do rei. Logo que os sábios da corte falharam, Daniel entrou em cena para testemunhar em favor da superioridade de Deus sobre os deuses pagãos. Daniel 4:10 – “Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande”; Daniel 4:11 – “crescia a árvore e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da Terra”. Daniel 4:12 – “A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela”. Desta vez, Deus usou uma árvore imensa para simbolizar o rei. Uma árvore que esparramava os seus galhos por toda a Terra e parecia alcançar o Céu. Essa árvore era tão alta que podia ser vista de qualquer parte do globo. Seu imenso tamanho e seus ramos mostravam uma influência poderosa. Daniel 4:13 – “No meu sonho, quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo, que descia do céu”, Daniel 4:14 – “clamando fortemente e dizendo: Derribai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves, dos seus ramos”. Daniel 4:15 – “Mas a cepa [o tronco], com as raízes, deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra”. Nada havia de assustador no sonho, até esse ponto. Mas agora vem a parte aterrorizante do sonho. O rei ficou impressionado com a aparência de “um santo que descia do céu” e dava ordens em voz alta para derrubar a árvore e cortar os seus galhos. Apenas o tronco devia permanecer no solo amarrado “com cadeias de ferro e bronze”. Daniel 4:16 – “Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ela sete tempos”. Daniel 4:17 – “Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles”. Daniel 4:18 – “Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos”. Revelação Sombria e Aterrorizante Daniel 4:19 – “Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos”. “Atônito” é uma palavra que significa “sem palavras ou sem reação”. Daniel esteve nessa condição por uma hora, não porque tivesse algum problema para interpretar o sonho, mas porque era difícil para ele ser o portador de terríveis notícias para o rei. Ficou ponderando como poderia dar a mensagem da melhor maneira possível. Daniel ficou perturbado pela seriedade da situação. O rei percebeu que Daniel estava relutante e que seu aspecto tinha mudado ao sentar-se, estupefato, diante dele. Então, encorajou Daniel a não hesitar em tornar conhecido o significado do sonho, não importando as conseqüências. Daniel então decide revelar o significado. Daniel 4:20 – “A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a Terra”, Daniel 4:21 – “cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada”, Daniel 4:22 – “és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da Terra”. Daniel 4:23 – “Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos”, Daniel contou ao rei o que Deus lhe estava revelando, ou seja, que se Nabucodonosor não modificasse os seus caminhos, sua mente sofreria de uma enfermidade por sete anos. Ele começaria a se comportar como se fosse um animal, até o ponto de ser enxotado para o campo, onde passaria a comer capim. Mas, como o tronco da árvore preservado na terra, o seu direito de exercer o governo seria mantido; e tão logo retornasse o seu perfeito juízo e desde que reconhecesse a liderança divina, o reino lhe seria devolvido. Daniel 4:24 – “esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor”: Daniel 4:25 – “serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer”. A condição descrita por Daniel é conhecida entre os psiquiatras como licantropia (ou síndrome do homem-lobo). Essas síndromes eram bastante comuns nos séculos passados, quando até mesmo pessoas instruídas viviam em contato bastante íntimo com seus animais. Trata-se de um estado mental em que a pessoa chega a pensar que é um animal, e começa agir como tal. O Dr. David Yellowlees, que foi presidente da Associação Médico-Psicológica da Inglaterra, escreveu que o quadro clínico de Nabucodonosor era psicose maníaco-depressiva aguda. Ele disse: “A psicose maníaco-depressiva aguda, em suas formas extremas, exibe todas as espécies de hábitos degradantes, tais como se despir totalmente ou rasgar as roupas, comer imundícies e lixo de todas as espécies, fazer gestos selvagens e violentos, ataques, ruídos com grunhidos, e a mais completa desconsideração para com a decência pessoal”. “Esses sintomas meramente demonstram a aberração como um todo, e de maneira nenhuma, indicam uma condição sem esperança. Pelo contrário, são vistas com mais freqüência nos casos em que há recuperação”. – The Pulpit Comentary, vol.13, pág.147. Apelo Divino Para a Mudança Foi dado ao rei um período de um ano para que se arrependesse de seus pecados e voltasse os olhos a Deus. Em todos os tempos, Deus, sempre, antes de executar uma sentença, nos avisa. Aponta o erro, roga e implora. Nínive teve um período de experiência de 40 dias. Por meio de Noé, o mundo recebeu 120 anos de aviso antes de vir o dilúvio. O mundo tem tido anos de aviso sobre a Segunda Vinda de Cristo. O Rei foi advertido, mas não forçado, porque Deus respeita nosso livre-arbítrio. Daniel 4:26 – “Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o Céu domina”. Daniel 4:27 – “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniqüidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranqüilidade”. Cerca de trinta anos antes, Daniel havia dito ao rei: “O Deus do céu [te] conferiu o reino” (Dn 2:37 e 38), mas Nabucodonosor havia erguido uma imagem toda de ouro para declarar sua independência do Altíssimo. Em outras palavras, ele havia recusado aceitar a soberania de Deus. Agora, Deus o aconselhava a refletir. O rei teria uma nova oportunidade para aprender essa lição. O rei tinha o império mais poderoso do seu tempo, no qual podia experimentar a idéia de se sentir como um deus. Mas os resultados de tomar o lugar de Deus são sempre os mesmos: caos e ruína. Desde os tempos mais antigos do grande conflito, quando Satanás tentou pela primeira vez ser Deus (Is 14:12-14), até o surgimento do homem do pecado (II Tess 2:3-4), a humanidade, de uma forma ou de outra, sempre quis ser Deus. A primeira tentação estava arraigada na mentira de que poderíamos ser “como Deus”. A serpente sugere que o homem pode ser “como Deus” – não no caráter – mas no poder de determinar as regras morais. O ser humano nunca gostou de ouvir alguém dizer o que deve fazer. Queremos decidir as coisas por nós mesmos. Achamos que isso é o pleno exercício do livre arbítrio. Contudo, o livre arbítrio está em escolher o que fazer; não em estabelecer o que é certo ou errado. Prescrever as regras morais é atributo exclusivo de Deus. No relato da criação, Deus estabelece as regras do que o primeiro homem e a primeira mulher podem ou não podem fazer no jardim. A humanidade não é soberana. Esta era a lição que Nabucodonosor precisava aprender. O sonho veio como advertência para aquele que ainda negava a soberania de Deus. O Juízo Divino é Aplicado Daniel 4:28 – “Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor”. Daniel 4:29 – “Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia”, Daniel 4:30 – “falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” Daniel 4:31 – “Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino”. Daniel 4:32 – “Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer”. Daniel 4:33 – “No mesmo instante se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves”. Passados os 12 meses que o Senhor havia concedido a Nabucodonosor, o rei continuava vivendo da mesma forma. Então, as palavras orgulhosas do rei o reduziram à miséria. Nabucodonosor olha para o seu reino e diz: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei?” Vivia no auge da arrogância. O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda. A maldição caiu sobre o rei enquanto ainda se vangloriava desdenhosamente. A visita de Deus para ele foi terrível. Perdeu tudo de que se orgulhava. Perdeu o trono, o reino, o palácio, o poder, a majestade, a glória e até mesmo o respeito próprio. Ele foi retirado do convívio social, pois estava agindo como animal. Seu cabelo cresceu como penas, as unhas ficaram parecidas com garras de pássaro. Ficou nu, andando como animal irracional sobre quatro patas. Comia capim como boi. Sete anos se passaram com Nabucodonosor nessas condições animalescas. A história deste homem poderoso nos deixa uma grande verdade para meditar: o resultado de seu esforço em tornar-se alvo de adoração, foi rebaixar-se ao nível dos animais. Daniel 4:34 – “Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração”. Passados os sete anos de insanidade, o Rei teve seu coração transformado. “Eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu”. Deus o tocou. Fez o que ele nunca conseguiria fazer por si mesmo. Deus o transformou. Ao levantar os olhos ao céu, Nabucodonosor foi milagrosamente transformado. O impossível aconteceu. Aquilo que não se pode explicar, a não ser pela fé.O rei conheceu de perto a misericórdia de Deus e Sua disposição para perdoar e restaurar. Reconheceu também que o único reino eterno é o de Deus. Daniel 4:35 – “Todos os moradores da Terra são por Ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, Ele opera com o exército do céu e os moradores da Terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” Daniel 4:36 – “Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza”. Daniel 4:37 – “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”. Quando alguém se afasta da misericórdia de Deus, aproxima-se da insanidade. Quando se aproxima de Deus, começa a progredir como criatura pensante e inteligente. Através do seu testemunho público, Nabucodonosor reconheceu afinal a autoridade de Deus. Seu desejo de render glória a Deus demonstra que o outrora orgulhoso rei não pensava mais que era maior do que o Rei dos reis. Muitos sofrem de insanidade espiritual e não sabem. O pecado desequilibra a mente e faz com que homens e mulheres ajam mais como animais do que como seres humanos. Existe algo fundamentalmente errado dentro de cada um de nós chamado pecado. A única solução para o homem desesperado para sair desta condição (animalesca) é levantar os olhos para o céu. Não há outra saída. A salvação vem do alto. A exemplo do rei Nabucodonosor, podemos olhar para o céu e sentir agora mesmo que Deus pode nos transformar. Unicamente Ele pode nos transformar. Só temos de olhar para o céu e buscá-lo com fé. O último registro do rei Nabucodonosor foram suas palavras de louvor a Deus. Ele pede que o mundo todo ouça o seu testemunho. “Estive cego, mas agora vejo”. Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga, de São Paulo.