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postado em: 13/2/2008
Invista no que permanece Não havia espaço para dúvidas na mente de Noé. Se Deus disse, assim aconteceria. Pensa nisto: De quanto Noé necessitaria para a construção da arca: tábuas, pregos, betume, etc.? Estamos falando de muito dinheiro! Deus não fez chover sacolas de dinheiro no terreno de Noé; não nasceu nenhuma "plantação de dinheiro" em sua horta. Permita-me imaginar que Noé gastou suas reservas na compra dos materiais, mas foi pouco; vendeu, quem sabe, sua maior fazenda e... foi pouco. Colocou a casa de praia à venda, os carros, a mobília cara, desfez-se de muitas coisas que acompanharam sua família por muitos de anos. De certo que os amigos consideravam uma verdadeira loucura desfazer-se dos bens da família, de poses que eram cobiçadas por todos. Noé investiu na única coisa que iria flutuar. Uma casa com dez quartos, um bosque na parte de trás, churrasqueira, garagem para quatro carros, piscina com queda de água natural... Pra que tudo isso? Tudo iria ficar irremediavelmente submerso. De que adiantaria tudo isso a muitos metros de profundidade, quando as águas viessem? Creio que neste dia Deus quer nos dizer que precisamos investir no que irá "flutuar" no futuro. Pra que manter certos relacionamentos, se na volta de Jesus eles se desfarão? Pra que consumir todo o nosso tempo em projetos que serão "submersos" um dia? Pra que nos deixar vencer pela ansiedade e preocupação por algo que não existirá em um futuro próximo? Tudo o que nossas mãos conseguirem produzir sem a presença de Cristo será desfeito um dia. É necessário desfazer-se de coisas que "afundam". Alguém talvez tenha perguntado a Noé: "Esse barco não tem velas, não tem leme... Você irá pra onde? É seguro?" Ao acreditarmos nos planos de Deus, por mais improváveis que pareçam, seremos conduzidos para onde o Senhor quer; na segurança de Seus braços de amor. Colaboração: Ingrid Oliveira Fonte: Blog do Michelson Borges