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postado em: 21/4/2009
O Maior Resgate da História
Como a certeza da volta de Jesus Cristo pode mudar o sentido da vida
A revista Time, na edição de 19 de junho de 1995, em seu artigo de capa, intitulado "O Escape do Piloto", conta a dramática história do capitão da força aérea americana Scott O"Grady, que, na guerra da Bósnia, tivera seu avião abatido por um míssil inimigo. Miraculosamente, antes de descer para o mergulho fatal no jato F-16, ao sul de Bihac, O"Grady conseguiu acionar o que ele chamaria depois, numa reunião da imprensa, a "bela alavanca dourada" entre os seus joelhos, ejetando o assento pára-quedas, que o colocou fora da nave sinistrada. Sua aterrissagem, nas montanhas da Bósnia, fora vista pelos inimigos, que iniciaram então uma caçada implacável.
No solo, no pequeno equipamento de sobrevivência, o piloto americano encontrou um rádio transmissor PRC-112, quase do tamanho de um walkman comum, com uma autonomia de 7 horas. Por causa do mau tempo, O"Grady conseguiu fazer um só contato com um outro piloto americano, o capitão Thomas Hanford, indicando sua sobrevivência e localização aproximada.
A partir daí, teria início o pesadelo de uma longa espera.
Caçado pelos inimigos, escondendo-se durante o dia e mudando freqüentemente de esconderijo à noite, fugitivo num território desconhecido, solitário, com frio e faminto, alimentando-se apenas de folhas, raízes e pequenos insetos, O"Grady se perguntava se alguém realmente estaria preocupado com a sua sorte.
As horas se arrastavam com agonizante lentidão, sem qualquer sinal de ajuda externa. Seis dias de absoluto silêncio se passaram. O que o capitão Scott O"Grady não sabia é que, enquanto isso, a maior potência militar do planeta estava intensamente mobilizada para o seu resgate. A inteligência militar americana reunida no Pentágono, contando com o interesse direto do presidente Bill Clinton, planejava cada detalhe da operação.
Finalmente, às 2h08 da madrugada de 8 de junho, exatamente seis dias depois da queda, após determinar sua localização exata, com a ajuda de satélites e instrumentos de precisão capazes de detectar o calor de um corpo movendo-se no solo, em uma operação de precisão cirúrgica, Scott O"Grady foi resgatado e transportado para casa a salvo.
O RESGATE DOS SÉCULOS
O maior resgate de todos os tempos, contudo, encontra-se no futuro. Através dos séculos, os cristãos têm aguardado com paciência e vivido a esperança do retorno de Jesus, para o maior resgate da história - de fato, o resgate dos séculos. A esperança do segundo advento baseia-se em promessas específicas das Escrituras Sagradas. A fé neste evento, como expresso nos mais primitivos credos do cristianismo, é a afirmação da certeza de que Deus está no controle da história, é responsável por Sua criação e é absolutamente fiel à Sua Palavra.
Em Seu primeiro advento, Jesus Cristo veio ao mundo como uma criança nascida em Belém, como fora profetizado no Antigo Testamento. Em Seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição, Ele cumpriu inúmeras profecias referentes à vinda do prometido Messias. Jesus veio para iniciar a obra de restauração do homem à sua condição original, e não faria qualquer sentido que tal propósito fosse deixado incompleto.
No fim do Seu ministério terrestre, em palavras que levam o peso de Sua autoridade, Ele mesmo prometeu aos Seus discípulos: "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também" (João 14:1-3). "Virei outra vez" é a frase-chave da promessa. Tais palavras têm ardido como uma tocha na noite dentro do coração de incontáveis milhões de homens, mulheres e crianças.
"Virei outra vez"! Nada há de incerto ou condicional nessa afirmação. Ela é escorada ainda por mais de 1.500 outras referências ao retorno de Jesus nas Escrituras. Apenas no Antigo Testamento, para cada profecia predizendo a Sua primeira vinda, encontramos oito predições anunciando o Seu segundo advento. Capítulos inteiros, como Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21, e dois livros completos, Daniel e Apocalipse, são essencialmente dedicados a esse tema dominante na Palavra de Deus. Sobre isso escreveram João, Pedro, Tiago e Paulo, o extraordinário rabino convertido à fé cristã.
Por ocasião da ascensão de Jesus ao Céu, os próprios anjos afirmaram aos apóstolos que ainda observavam atônitos a partida do Mestre: "Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Este mesmo Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu O vistes ir" (Atos 1:11). Nesta breve passagem, além da reafirmação da promessa, temos os aspectos importantes a respeito do seu cumprimento: Jesus voltará de forma visível e literal. Nada secreto ou místico!
POR QUE JESUS VIRÁ OUTRA VEZ?
Alguma vez você olhou o mundo ao seu redor - os desastres, as incertezas, o cerco opressivo de uma enfermidade, a violência, a crueldade e ambição humanas, os desencantos, os traumas e perplexidades, a traição de alguém em quem você julgou poder confiar, a angústia de um diagnóstico desfavorável, a depressão, impotência humana diante dos absurdos da vida, o envelhecimento e a própria experiência da morte - e se perguntou se a vida é apenas isso?
Você alguma vez já se perguntou - em meio ao caos da existência, olhando a vida através de vidraças partidas e sonhos desfeitos, ou mesmo em momentos de felicidade, mas consciente de que as circunstâncias mudam e realmente nada é permanente neste planeta - se não existe um lugar onde a vida é sem fim, onde a felicidade é duradoura, onde o amor, a justiça, a paz e os relacionamentos perduram para sempre, sem separações ou despedidas?
Blaise Pascal, filósofo francês, sugere com lógica que não poderia ser melhorada: "Quem se sentiria infeliz por não ser um rei, exceto um rei deposto?" Todos os nossos anseios não realizados provam a nobreza de nossa origem. Somos filhos de Deus, criados à Sua imagem, para a vida e a felicidade. Deploravelmente, a entrada do mal em nosso mundo desorganizou a família humana. Deixamos então de ver, pensar, agir e sentir direito. Alienados de Deus, nos tornamos alienados uns dos outros e de nós próprios.
C. S. Lewis, um agnóstico convertido ao cristianismo, o qual foi um brilhante professor de literatura na Universidade Cambridge, na Inglaterra, escreveu: "Você poderia imaginar um peixe reclamando do mar ou por estar molhado? Se os peixes fizessem isso, este fato fortemente sugeriria que eles nem sempre foram criaturas aquáticas. Se nós somos apenas produtos de um universo material, como explicar que não estamos nunca completamente felizes aqui?" Boa pergunta!
Realmente, algo dentro de nós grita por uma paz que nunca experimentamos plenamente. Sentimos saudades de um lugar em que nunca estivemos. Mesmo os nossos melhores momentos parecem às vezes envoltos em uma aura de nostalgia e tristeza, talvez por sabermos que a juventude, a saúde, os relacionamentos e o próprio sucesso brilham com o esplendor de fogos de artifício. Eventualmente, um a um, eles nos abandonam, desfazendo-se como bolhas de sabão. Desejamos um relacionamento que não sabemos identificar muito bem, clamamos por uma conexão, temos um desejo profundo de pertencer. Enfim, sentimos que precisamos de bens que não estejam relacionados com a morte e o tempo. Estas são marcas de nossa origem.
Ao morrer na cruz, Jesus ganhou a decisiva batalha na controvérsia com as forças que nos oprimem e destroem. O Calvário garantiu que o mal não tem a última palavra. A noite humana não durará para sempre. Jesus virá para realizar nossas aspirações mais nobres e nossos desejos mais legítimos. Ele estabelecerá o reino perfeito que prometeu, onde cada pessoa pode, por Sua graça, ser admitida.
Assim como o surgimento de cada novo dia é precedido pela luz da aurora que indica o nascer do Sol, o despontar do dia eterno também é precedido pela intensa luz irradiada da vida e ministério de Jesus Cristo. A luz deste Sol nascente apareceu, de forma suprema, quando Jesus levantou do túmulo, em Sua ressurreição gloriosa. Nesse sentido, o futuro foi vivido no passado, em Jesus Cristo. Tal luz projetada através do horizonte humano continua a brilhar, antecipando o seu retorno. Ela se torna mais e mais brilhante à medida que a história se move, a passos largos e rápidos, na direção do seu grande clímax.
Ninguém e nenhuma força poderão impedir o retorno de Cristo mais do que seria possível impedir o surgimento do Sol amanhã. Jesus disse: "vou preparar-vos lugar". Como observou alguém, se em apenas seis dias Deus criou um mundo perfeito e belo, que revela desígnio em todos os seus detalhes e que mesmo depois da entrada do pecado ainda dá testemunho de sua glória original, imagine o que Ele não está preparando em dois mil anos para aqueles que "amam a Sua vinda"!
MUDANDO O FOCO DA VIDA
Se nossas expectativas quanto ao futuro estiverem centralizadas na "bendita esperança", como Paulo chama o retorno de Jesus Cristo (Tito 2:13), podemos ser pessoas de esperança. Podemos olhar com confiança para além da dor e dos males do presente, que com freqüência pesam em nossa vida e ensombram nossa caminhada. Tal esperança é libertadora por natureza. Ela nos liberta das nossas verdades relativas, dos pequeninos reinos que tanto gostamos de estabelecer, mas que obscurecem o reino de Deus. Liberta-nos de nossas idolatrias infundadas e dos limites que nos são impostos pela própria condição humana.
A certeza do segundo advento de Jesus ajuda-nos a confrontar o presente de forma mais realista do que jamais imaginado pela ciência ou pela filosofia. Essa convicção nos ajuda a relativizar o mal que nos cerca, redime o significado da vida e nos transforma.
Ser orientado pelo segundo advento de Jesus não significa meramente simpatizar-se com uma abstração ou recorrer a um tipo de escapismo. Significa assumir um estilo solidário de vida, porque, afinal, aqueles que estão comprometidos com as coisas de cima se tornam verdadeiramente comprometidos com as coisas legítimas daqui de baixo! Significa libertação da tirania dos nossos imediatismos e do absolutismo opressivo do presente. A fé no retorno de Cristo equivale a possuir o futuro, sem alienação do presente e da história.
Se você alguma vez já observou o espetáculo de uma noite tempestuosa, terá percebido que o relâmpago dura apenas segundos. Ele não elimina as trevas, mas, depois do relâmpago, a escuridão já não é a mesma. Jesus Cristo foi o brilho de Deus na história dos homens. Sua vida, Sua mensagem, Sua morte expiatória e Sua ressurreição vitoriosa transformaram para sempre a tirania das trevas que envolvem o nosso planeta.
Ao receber Jesus e Sua extraordinária promessa de retorno, você pode experimentar a vida num outro nível. O vazio interior se transformará em um permanente sentimento de calma. Desaparecerá para sempre a falta de propósito final da vida. A baixa auto-estima cederá lugar a uma certeza de conexão e ajustamento, independentemente das circunstâncias. Você poderá experimentar a paz que buscou em muitos lugares, sem jamais encontrá-la. A solidão, as incertezas e as sombras desaparecerão. O próprio medo da morte não mais assustará os seus dias e noites, pois você sabe que todas as coisas repousam nas mãos dAquele que não falha nunca. ®
Autor: Amin A. Rodor é doutor em Teologia
Fonte: Sinais dos Tempos, Edição Especial.
Tema constante
"A profecia bíblica prediz 1.500 vezes o retorno de nosso Senhor", afirma Mark Finley em seu livro The Next Superpower (Review and Herald, 2005). "
A cada 25 versos do Novo Testamento, em média, aparece uma referência ao tema. Para cada profecia sobre a primeira vinda de Cristo no Antigo Testamento, encontramos oito referindo-se à Sua segunda vinda."
"O SIMPLES FATO DE QUE OS CRENTES TÊM A ESPERANÇA DA VINDA DE CRISTO DEVE NOS FAZER VIVER PARA CRISTO TODOS OS DIAS, COMO SE ELE ESTIVESSE VINDO A QUALQUER MOMENTO." - Billy Graham, pregador norte-americano.